segunda-feira, 27 de agosto de 2012

VAMPIROS, LOBISOMEM, CRIATURAS GOTICAS ETC,VAMPIRE, WEREWOLF, CREATURES GOTICAS ETC ....



Para falar sobre vampiros é obrigatório falar daquele que originou o nome e a maneira de ser.
O Drácula do romance de Bram Stoker (aliás, o nome Drácula foi uma adaptação que Bram Stoker fez de Dracul) foi baseado em Vlad Tepes (pronuncia-se correctamente "tse-pesh"), que governou uma área dos Balcãs, em Valáquia, uma província da Transilvânia em meados do século 15. Ele era também de chamado de Vlad III ou Vlad Dracul, pois o seu pai Vlad II pertencia a uma ordem de cavaleiros chamada "Ordem do Dragão", destinada a defender a cristandade e o império contra o avanço turco otomano.
O seu emblema era um dragão de asas abertas em cima de uma cruz, daí o nome de "Dracul", dragão, mas que também significa "o filho do dragão" e por ironia as crenças locais dizem que também significaria "demónio", mas isso não está provado. 
A palavra "Tepes" significa empalador e assim era, pelo costume que Vlad tinha de empalar as suas vitimas em estacas e mostrando as em publico para amedrontar os seus inimigos e avisar os transgressores do seu código moral. Está-lhe atribuído a morte de perto 100.00 pessoas através do empalamento.
E mais do que por qualquer coisa, o Drácula histórico é conhecido pela sua crueldade inumana, o empalamento era a o método de tortura e execução preferido de Vlad Tepes. É uma das mais horríveis formas de morrer pois é normalmente uma morte lenta e dolorosa. Vlad costumava usar um cavalo amarrado a cada uma das pernas das vitimas e um pau aguçado era forçado a entrar gradualmente no corpo do infeliz. A ponta da estaca era normalmente oleada e cuidada para que não fosse demasiado afiada, senão a vitima podia morrer demasiado depressa, normalmente a estaca era introduzida através do ânus e forçada pelo peso do corpo a surgir pela boca, em algumas ocasiões vitimas havia que eram empaladas por outros orifícios do corpo ou pelo abdómen ou peito. À registos de que por vezes as vitimas eram empaladas de cabeça para baixo. Vlad Tepes por vezes colocava as estacas num padrão geométrico. O mais comum era um anel de círculos concêntricos nos arredores de uma cidade que fosse o seu alvo, a altura da estaca onde estava a vitima indicava o seu estatuto e os corpos eram deixados assim por vezes durante meses houve uma altura em que um exercito invasor turco otomano fugiu ao encontrar milhares de corpos apodrecidos ainda nas estacas nas margens do Danúbio. Em 1461 Mohammed II, o conquistador de Constantinopla, um homem que não era reconhecido pelo seu "estômago fraco", regressou a Constantinopla depois de ficar "mal disposto" com a vista  de mais de 20.000 turcos prisioneiros, empalados nos arredores da cidade de Tirgoviste. esta imagem terrível é lembrada na historia como "A floresta dos Empalados" .
Mas no entanto o empalamento não era o único método de tortura de Vlad. A lista era como se saída de algum livro do inferno, pregos pela cabeça, membros cortados, cegueiras, estrangulações, queimados vivos e tudo o que de pior de pudesse imaginar…
Ninguém passava despercebido à atenção de Vlad, incluindo mulheres e crianças, camponeses e mesmo nobres senhores e embaixadores, mas a grande maioria eram pessoas comuns das suas cidades na Valáquia.
Enquanto Vlad Tepes reinou, a ordem era absoluta, pois ninguém se atrevia a roubar ou a cometer outros crimes com medo de irem parar à estaca.
Segundo as lendas, Vlad Tepes gostava de comer rodeado de vítimas empaladas, ouvindo os seus gemidos moribundos e acompanhado de mortos. Um dia convidou uns pobres para comerem no seu castelo. No fim, ao vê-los satisfeitos, perguntou-lhes se podia fazer alguma coisa por eles. Os pobres, ao pensar que este os iria ajudar, pediram que ele os livrasse dos sofrimentos quotidianos. "Assim o seja", terá respondido Vlad. E mandou imediatamente fechar a sala de jantar e depois de abandonar o recinto, mandou pegar fogo e todos os que se encontravam lá dentro morreram queimados. Mais tarde Vlad justificou-se dizendo que apenas fizera aquilo que os pobres lhe tinham mandado fazer. Libertara-os dos sofrimentos deste mundo.
Também certo dia, quando uns embaixadores estrangeiros o vieram visitar, não tiraram o chapéu na sua presença. Este perguntou-lhes porque é que o não faziam. Os embaixadores disseram-lhe que não era costume deles tirar o chapéu na presença de alguém. "Muito bem. Cabe-me a obrigação de vos manter firmes aos vossos costumes." Disse Vlad, e mandou que lhes pregassem os chapéus à cabeça.
Um dia ao reparar que o seu nobre convidado para jantar tapava o nariz, por causa do cheiro, Vlad mandou empalá-lo numa estaca maior do que as outras. Dizendo-lhe depois assim: "Ora aí está o meu amigo num lugar onde o ar é mais puro e onde não tem de se preocupar com o cheiro destes corpos..."
Ainda noutra ocasião, enquanto passeava pelo campo reparou num camponês que tinha a camisa rasgada e foi-lhe perguntar se ele não tinha mulher, ao que este lhe respondeu que sim. Vlad pediu então para este o levar até ela. Quando chegou perguntou à mulher se ela era saudável e se as colheitas tinham sido boas. A mulher respondeu que sim. "Então não à nenhuma razão para o teu marido andar com a camisa rasgada." Disse-lhe Vlad. E em seguida empalou-a em plena praça pública como lição a todas as mulheres preguiçosas e que não se interessam pelo marido.
Embora com o parco sucesso em segurar os turcos os seu recursos não permitiam muito mais, os turcos finalmente conseguiram forçar Vlad a fugir para a Transilvânia em 1462. Conta-se que a sua primeira mulher matou-se de uma das torres do castelo para as águas do rio Arges ( daí a inspiração para o começo do romance de Bram Stoker).
As forças de Vlad voltaram à Valáquia vários anos depois mas um grande exército turco esperava por ele e assim ele foi forçado a enfrenta-los com pouco mais de 4000 homens. Vlad Tepes foi morto na batalha contra os turcos, diz-se que talvez tenha sido assassinado pelos seus, o facto é que os turcos apanharam o seu corpo e decapitaram a sua cabeça que foi enviada para Constantinopla e mostrada como prova de que o horrível empalador tinha morrido, o resto do corpo foi enterrado num mosteiro perto de Bucareste.
Diz-se que, nos anos 30, já no século 20, numa busca ao tumulo de Vlad Tepes, nesse mesmo mosteiro, foram encontrados apenas ossos de um animal...
Outro dos grandes vampiros da antiguidade era a condessa de Bathory, Erzsébet Bathory, nasceu em meados do seculo XVI e era prima de Vlad Dracul, a condessa de Bathory, nobre austro-húngara, vivia na crueldade e na luxúria. No brasão, os Bathory tinham também o símbolo do Dragão. Erzsébet Bathory casou aos 15 anos e habitou o castelo de Csejthe, a nordeste da Hungria. Aos 20 anos, fechou-se em quase completa reclusão e dedicou-se à bruxaria.
Diz-se que certo dia a condessa, envelhecendo, estava a ser penteada por uma jovem criada, quando a criada acidentalmente puxou os seus cabelos. Erzsébet virou -se para ela e espancou-a. O sangue espirrou e algumas gotas ficaram na mão da condessa. Ao esfregar o sangue nas mãos, estas pareciam tomar as formas joviais da moça. Foi a partir deste incidente que Erzsébet desenvolveu a sua reputação de desejar o sangue de jovens virgens.

No seu delírio, os banhos de sangue impediriam o envelhecimento do corpo. Por isso, durante 10 anos, ordenou que fossem degoladas uma centena de raparigas camponesas que eram mandadas de propósito ao castelo.
Nos anos que se seguiram após a morte do marido, Erzsébet continuou a sua depravação e assassínios.
Em 1610, começaram as investigações sobre os crimes da condessa. Na verdade, teria sido mais por motivos políticos (O Conde Nadasdy, o marido da condessa, havia emprestado dinheiro ao Rei e este queria ver-se livre de tal empréstimo confiscando o latifúndio da Condessa). Com isso, em Dezembro de 1610, A condessa Erzsébet Bathory foi presa e julgada alguns dias depois, 
os comentários da época, diziam que ela mantinha uma aparência jovem "de origem diabólica"... Em Janeiro de 1611, foi apresentada como prova, uma agenda contendo os nomes de todas as vítimas da condessa, registrados com a sua própria letra edepois de confessar, com frieza e arrogância, tudo o que fizera, Erzsébet foi emparedada no seu quarto e reduzida a pão e água até à sua morte, em 1614.  No total foram 650 as suas vítimas.
No seu diário constam diversas torturas que Erzsébet fazia ás suas vitimas, entre as quais, enterrava agulhas na carne e sob as unhas das suas criadas. Punha também moedas e chaves aquecidas ao rubro nas mãos das torturadas, ou então, usava um ferro para marcar o rosto das empregadas insolentes. Também costumava atirar raparigas na neve, enquanto que água fria era atirada sobre elas até que morressem congeladas, costumava também levar raparigas nuas e o seu corpo esfregado com mel para o mato e a pobre permanecia por vezes mais de 24 horas ao ar livre, de modo a que pudesse ser picada por mosquitos, abelhas e outros insectos e animais. Ela chegou mesmo a atear fogo aos pelos púbicos de uma de suas empregadas.
Uma vez, abriu a boca de uma criada até que seus cantos se rasgassem...
Nem Vlad Tepes nem a condessa de Bathory eram vampiros, na concepção que hoje temos do vampiro, eles não bebiam o sangue das suas vitimas, Vlad era um assassino sádico e Erzsébet matava cruelmente pela convicção de que o sangue a manteria eternamente jovemportanto podes se dizer que o vampirismo, tal como o conhecemos hoje, assenta não em um mas em dois mitos.
Obviamente o mais recente, é o mito do vampiro transmitido por Hollywood. No cinema, apesar das mais repugnantes e cruéis personagens que o vampiro já assumiu, o "vampirismo moderno" tem-se inclinado, paradoxalmente, para o culto do vampiro do século XIX, galã, sedutor, sinistro, mas envolto numa aura de inconfundível romantismo. Esqueçamos esse vampiro que todos nós conhecemos e falemos no verdadeiro vampiro, aquele em que se baseia o segundo mito, o mito original e mais tenebroso. O vampirismo sempre foi um culto da noite cuja divindade central é o vampiro. Este cultiva a sua personalidade demoníaca, ama o seu próprio corpo e tenta, por todos os meios, evitar a sua desintegração depois da morte. Propõe o contrário da espiritualidade, evitando a decomposição do corpo físico e mantendo vivos os instintos e os impulsos selvagens do homem. É o oposto às espiritualidades libertadoras que partem as amarras e comunicam ao homem o sentimento de eternidade, a união com Deus. O vampiro pretende obter uma eternidade fictícia, uma espécie de estado letárgico intermediário.
Pela tradição, só o "corpo espiritual" do morto tem o poder de agir para além da morte. O corpo nunca sai do túmulo. É a energia do defunto que se manifesta depois da extinção das funções vitais. Daí que seria necessário espetar uma estaca aguçada no peito do vampiro para destruir esse "corpo espiritual". 
Por volta dos anos 80, talvez se tenha descoberto um possível fundamento para as lendas dos vampiros. Trata-se da "porfíria", uma doença extremamente rara. Uma das suas variantes, ainda mais rara, produz nos doentes características "vampíricas", tais com os dentes pontiagudos, excesso de cabelo, hipersensibilidade à luz e carência de sangue. Até 1991, apenas foram registados 60 casos desta forma de "porfíria".A porfíria não é mais do que uma doença do sangue, genética e hereditária, que provoca uma desfiguração no paciente. Existe uma hipersensibilidade ao sol e à luz porque os raios ultravioleta transformam o "hema" (o componente do sangue que o torna vermelho) numa toxina que enfraquece os músculos. É sobejamente conhecido entre a comunidade científica que esta doença poderá ter estado na origem do mito do vampiro. 
Outros sintomas da porfíria são o enegrecimento ou empalidecimento da pele, que passa a gretar quando exposta ao sol, crescimento anormal de pêlos nas feridas, queimaduras nos lábios que provocam a diminuição do seu contorno e fazem sobressair os dentes e, em alguns casos, a desintegração dos dedos, o que poderá dar às mãos o aspecto de patas de animal. Algumas variantes da porfíria podem provocar insanidade mental, alucinações e muita dor. Na sua aflição, os pacientes poderiam ter bebido sangue de animais numa tentativa de aliviar o sofrimento.
Perante um quadro de sintomas como estes, não admira que as mentalidades supersticiosas séculos XVI e XVII tivessem levado juízes e clérigos a condenar e executar doentes de porfíria por serem vampiros, nomeadamente na Roménia e Hungria. Mas, de facto, esta doença também explica a lenda de que os vampiros só saem à noite e têm aversão ao alho. É mais do que natural que as antigas vítimas de porfíria se escondessem do sol, ou até podendo mesmo refugiar-se dentro de caixões durante o dia, uma vez que a pele destes doentes é extremamente sensível à luz. A aversão ao alho explica-se por este estimular a criação de toxinas no sangue. Quanto ao medo da cruz, lendariamente atribuído aos vampiros, é muito provável que as vítimas de porfíria temessem o crucifixo, pois ele era usado pelos inquisidores do clero que as perseguiam.
 

Lobisomem significa homem-lobo, tal como em inglês “werewolf”, vindo do inglês antigo: wer (homem) e wolf (lobo). Vistas assim, essas palavras pouco revelam sobre a terrível maldição que elas representam.As lendas sobre lobisomens tiveram muito provavelmente início na França, no século XV. Nessas épocas remotas, a Europa vivia infestada de lobos e logo começaram a surgir relatos de criaturas meio-homem meio-lobo que vagueavam nas noites de lua cheia caçando e matando vítimas, geralmente humanas. Os relatos tinham mais força porque se afirmava que essas criaturas eram humanos que, por vontade própria ou talvez por sede de poder, buscavam a transformação. A lenda estava ligava às crenças e seitas ancestrais de adoração da lua, daí a maior frequência das aparições em fases de lua cheia.A fascinação da Humanidade pelos lobisomens vem desde tempos imemoriais e, como veremos, tem muitas formas e boas razões para existir. "Werewolf" para os anglo-saxões, "Loup-Garou" na França, "Likantropos" para os antigos gregos, "Versipellium" para os romanos, "Berserker" para os antigos nórdicos, o lobisomem habita os sonhos mais antigos da própria humanidade.Diz a lenda que os lobisomens são aqueles que ao serem banhados pela luz da lua cheia, assumem uma forma meia humana e meio lobo. Qualquer pessoa atacada por um lobisomem irá transformar-se num e só poderá voltar ao normal se o lobisomem que a mordeu for morto.Os grandes culpados culpados por esta terrível fama dos lobisomens, são a Igreja Cristã e seus seguidores. Por meio das inquisições, torturas e escrituras, a igreja tem forçado, a acreditar que o Lobisomem é um ser demoníaco.Durante a Inquisição na Europa medieval, havia muitos casos de lobisomens, especialmente na Alemanha. A princípio existia a crença de que eles seriam sacerdotes de cultos pagãos que se metamorfoseavam em animais para matar os inimigos. Portanto, nos séculos XV e XVI, os licantropos (lobisomens), como as bruxas, foram caçados pela Inquisição, pois se dizia que eles tinham um pacto com o Diabo, e que teriam vendido a alma em troca de poder.Existem vários casos nos autos da Inquisição, e um dos mais famosos é o de Peter Stubb, que se passou perto de Colónia, em 1573. Sua confissão foi obtida sob tortura, e o acusado declarou ser um lobisomem desde os 12 anos. Stubb afirmou ainda que se transformava em um grande lobo por obra de um cinto recebido das mãos do próprio Diabo. Durante 25 anos ele aterrorizou as estradas e fazendas, alimentando-se de animais domésticos, além de matar e comer treze crianças e duas mulheres grávidas, das quais teria arrancado os fetos do útero para os devorar. Ele escapou de armadilhas ao longo dos anos, até que alguns caçadores seguiram as suas pegadas de lobo e o capturaram quando o cinto se soltou e ele voltou à sua forma humana. A sua filha e uma amante foram julgadas como cúmplices, sendo espancadas, decapitadas e queimadas numa fogueira.
Outro caso ocorreu em Dôle, na França, também no ano de 1573. Um recluso de nome Gilles Garnier confessou espontaneamente que matara várias crianças cujos corpos foram encontrados por pastores. Estes afirmaram que viram um lobo gigantesco perto do local, e esse animal teria os traços de Garnier na face. Em Novembro daquele ano, as autoridades deram ao povo a permissão para caçar e matar a fera. Um grupo de aldeões foi atraído pelos gritos desesperados de uma jovem e encontraram-na viva, embora muito ferida, nas garras de um lobo que atendia a descrição anterior. Embora o animal escapasse dos caçadores, Gilles Garnier e sua esposa foram presos alguns dias depois quando um garoto de 10 anos desapareceu nas vizinhanças de sua propriedade. Garnier confessou a autoria de algumas das mortes e que alguns dos pedaços das vítimas eram levados para sua casa e comidos por ele e sua esposa. Ambos foram queimados em Janeiro de 1574.
A transformação do homem em lobo pode ser feita de várias maneiras, entre a quais por exemplo, 
por própria maldição, resulta o que é chamado de lobisomem Alpha, que pode ser visto como o primeiro lobisomem de uma grande família. O desafortunado indivíduo ganha a perversa maldição por ter desafiado ou destruído um poderoso mago. Ele irá perceber que está amaldiçoado na primeira noite de lua cheia, depois do encantamento. A primeira metamorfose é a mais traumática e uma completa surpresa.
Por transmissão hereditária devido ao facto da criança do lobisomem obter a mesma maldição que o seu pai ou mãe. É exactamente o mesmo resultado de ser mordido por um lobisomem. Se um lobisomem decidir transmitir a maldição para outra pessoa, é suficiente que ele a morda.
Sobreviver a um ataque, se alguém for mordido e sobreviver, ele vai dormir bastante nas próximas semanas enquanto a doença se propaga pelo seu corpo. Com a primeira lua cheia, a vítima vai descobrir o seu novo e maléfico potencial e um incontrolável desejo de sangue.
Um método discutível para se tornar um lobisomem é ser mordido por um lobo que decide amaldiçoar um homem, por qualquer razão.

Conforme em alguns relatos, mesmo na sua forma de lobo, o licantropo conserva suficiente discernimento para ajudá-lo na caça, no reconhecimento das armadilhas e das vítimas. Dizem que para se matar um lobisomem é preciso uma bala de prata, que essa prata venha de um objecto sacro derretido, ou ainda que a bala tenha sido banhada por cera de uma vela de altar onde se tenha celebrado três missas da noite de Natal. Fala-se também que ele poderá ser morto por qualquer coisa que atinja gravemente o coração ou a cabeça.
Na sua forma humana, o lobisomem tem uma aparência doentia, magro, além de sofrer de insónia e cansaço. Em muitos casos, a personalidade tornar-se violenta. A ciência médica, também tenta justificar a lenda do lobisomem, existe uma doença mental chamada "licantropia", que faz com que a pessoa pense ser um animal, mais especificamente um lobo, sente o pelo no corpo e os dentes afiados, mesmo não tendo nada disto, podendo mesmo ver-se essa pessoa como uma pessoa normal, mas o doente acredita ser um lobo comportando-se como tal, uivando para a lua, andando de quatro, comendo carne crua e atacando pessoas com as unhas e presas.
Científicos americanos e mexicanos anunciaram recentemente que tinham descoberto um gene cuja mutação, produz a denominada "hipertricosis" o síndrome do "lobisomem". Este gene causa um crescimento anormal do pelo por todo o corpo excepto nas palmas das mãos e plantas dos pés.
Sombras nocturnas, criaturas de temperamento inconstante que se movimentam por entre as trevas e desaparecem com o surgir da aurora. Estes seres espalham assombro e fascínio e põem termo à condição mortal, uma vez que, necessitam de sangue, de vitalidade, para prosseguirem a sua jornada eterna sob os caminhos do mundo. São eles: os bebedores de sangue ou, na vulgar e magnetizante palavra,Vampiros.

"The vampire is the night-prowling symbol of man's hunger for - and fear of - everlasting life...The mixture of attraction and repulsion...is the essence of the vampire concept."
Margaret Cárter

                Acredita-se que estas criaturas da noite surgiram de cultos obscuros de sociedades orientais, através do Deus da Morte do Nepal, do Lúcifer do Tibete e do Deus do Tempo mongol. Mas com o passar de caravanas nas rotas comerciais do Mediterrâneo, as histórias alcançaram a Grécia, os Balcãs, a Hungria e a famosa Transilvânia (Roménia).
Exemplos dos primeiros mitos de vampiros pertencem às civilizações Egípcia e Grega. O povo egípcio, além de acreditar fielmente na vida pós-mortal, acreditava que estes podiam regressar na forma de vampiros. Essa crença é suportada pelo aparecimento de Sekhmet, a deusa que encarnava o desejo de ingerir sangue humano. Na Grécia antiga existia o mito de Lamia, palavra que ainda hoje significa sugador de sangue.
Entretanto havia surgido a religião Cristã, a religião monoteísta. Com o aparecimento do Cristianismo, a definição de mal sofre certas alterações. Com toda a força concentrada num único ser, o mal assume fraqueza, submissão. Os Vampiros, símbolos de sedução, possessão e morte, são tornados os mestres do pecado juntamente com os alquimistas, feiticeiras e ateus, ou seja, todos se tornam alvos a perseguir e destruir, alvos da Inquisição. Mesmo assim, as semelhanças entre o Cristianismo e o Vampirismo são bastante relevantes. Para começar temos o aparecimento de mitos de origem dos vampiros associados à Bíblia.
         - Anteriormente a Eva, Deus teria criado uma outra mulher para Adão: Lilith. No entanto, esta recusava assumir uma atitude de submissão perante o seu marido, o que conduziu à sua expulsão do suposto paraíso, de Éden. Junto do Mar Vermelho, Lilith foi transformada num monstro nocturno após realizar um pacto com demónios. Assim, esta iniciou uma caça aos filhos de Adão e Eva, matando-os após o nascimento e devorando toda a vida de seus corpos. Mais tarde, Caim mata o seu irmão por ciúme e, enquanto reflectia sobre o seu acto, este encontra Lilith que o alicia e lhe mostra o poder reunido nas nossas veias, mostra-lhe o sangue. Juntos dão origem a demónios e a bebedores de sangue, originam os vampiros. -
            Outro aspecto coincidente reside no acto da comunhão. Cada vez que se deslocam até à missa, milhões de católicos bebem o vinho e ingerem a hóstia, que personificam o corpo e o sangue de Cristo. Com isto, acreditam que alcançarão a vida eterna. Ironicamente ou não, na crença actual, o vampiro necessita de ingerir sangue para salvar na sua imortalidade. Em ambos temos o sangue como essência de todas as criaturas, como símbolo de vida e passe para a eternidade.  
Com o decorrer das eras, inúmeros mitos e lendas sobre criaturas que se alimentavam de seres humanos ou apenas se saciavam no seu sangue sobreviveram e foram transmitidos. Entre os mitos medievais encontramos a condessa que se banhava no “elixir” da juventude, Elizabeth Bathory (banhava-se no sangue de jovens e belas raparigas que assassinava); o homem que ansiava saborear sangue – John George Haige; o estranho cadáver de Arnold Paole… Mas, com o início de um novo século, a figura vampírica abandonou a mitologia e aventurou-se pela literatura, pelo fantástico. Vários autores conduziram e conduzem esta criatura até ao nosso imaginário, erotizam-na e fazem-na despertar em nós o sonho. Alteraram-na, tornaram-na apetecível e fascinante, levando-a a aventurar-se por Hollywood. Entre estes autores destacam-se a novelista Anne Rice (Entrevista com um Vampiro), Bram Stoker (Conde Drácula), John Carpenter e, mais recentemente, Stephenie Meyer (Ciclo da Luz e Escuridão).
Anteriormente, descreviam-nos como seres que envergavam as roupas do seu funeral, ligeiramente deteriorada, a ocultar uma figura cadavérica e uma tez escura e sanguinária. A criatura mitológica é um ser imperdoável e vingativo sendo por isso difícil de compreender esta figura se tornou um dos seres mais sensuais do fantástico. Os vampiros chegam mesmo a possuir uma aura de romantismo e compaixão que se eleva ao estatuto de besta demoníaca que lhe era conferido. Apesar de toda esta transformação, o vampiro da contemporaneidade continua a possuir aquela característica invejável (ou não) que nos fascina intemporalmente… a imortalidade.

Imortalidade… Sim, este ser mítico surge para atenuar a maior fraqueza humana: o medo da morte. Basta um ser fascinante e hostil cravar os seus invulgares dentes no nosso pescoço para sermos convidados a viver indeterminadamente. A aurora torna-se invisível aos nossos olhos, a noite dá-nos vida e todos os nossos sonhos esperam concretização. Esquecemos a palavra efemeridade e abraçamos outra que parecia inacessível, abraçamos a eternidade.
 
Mas serão os vampiros reais?
Os vampiros do séc. XXI são bastante diferentes dos que conhecemos dos mitos da antiga Roma e da Transilvânia, e até mesmo dos que se nos apresentam no cinema. Uma versão mortal e menos fantasiosa do mito vagueia pelas ruas, existe.
Embora não se transformem em morcegos nem tenham medo de crucifixos, indivíduos que se auto-intitulam vampiros possuem a necessidade de beber sangue.
Don Henrie, um assumido vampiro afirma beber sangue e diz, numa entrevista dada à National Geographic ( http://www.youtube.com/watch?v=mrmiTsboUe8&NR=1 ), existir uma comunidade de indivíduos que se saciam bebendo sangue humano embora não cacem as suas presas como conta o mito.

Mas tratar-se-á esta prática de uma necessidade psicológica? Emocional? Metabólica? Várias teorias se levantam embora se desconheça ainda a verdadeira origem dos vampiros modernos. No entanto, estes vampiros actuais optam por viver nas sombras da sociedade, receando as atitudes de exclusão e as superstições que o homem comum possa tecer à sua volta.

RITUAL DOS VAMPIROS



Os rituais aqui descritos têm o objectivo de fazer contacto com vampiros, em especial o arquétipo.
Encontrar o Vampiro real ou clássico já é algo mais complexo, sendo entendido que o ser que assim chamamos é um renascido da morte, um morto que voltou a viver e se alimenta, de uma forma ou de outra, dos vivos. Cremos que apesar das pesquisas teosóficas sobre o tema, quem “restituiu” a sacralidade ao Vampiro foi Aleister Crowley, e o leitor a esta altura já tem uma boa visão do porquê dessa afirmação.

Nos dias de hoje há um incrível interesse pelo vampiro, grande parte é especulação superficial, e delírios motivados pelos mais diversos motivos. Fantasiar é bom, desde que saibamos que fantasiamos — um excelente ajudante, mas um péssimo comandante para nossas vidas. O que temos de mais sério no culto ao vampiro, nos dias de hoje, deriva directa ou indirectamente do trabalho de Crowley e da corrente por ele vivificada. A esta altura alguns leitores devem estar indignados, e pensando: mas os movimentos vampíricos X, Y e Z não tem nada a ver com Crowley, ou seus ensinamentos datam de eras remotas; deixo a eles a indagação e observação históricas.
Veremos agora como era a interpretação ocultista antes de Crowley, e onde aparecem pela primeira vez esses arcanos secretos do vampirismo.

Aleister Crowley logo reconheceu o poder subjacente ao sangue e ao arquétipo do Vampiro, tanto em sua forma evolutiva quanto antievolutiva (Black Brothers). Suas descobertas mágicas, em especial o Livro da Lei, influenciaram inúmeras ordens mágicas, em especial a O.T.O., Ordo Templi Orientis, que estuda o saber Arcano nas suas mais diversas formas, inclusive na do Vampirismo.


A Sombra do Vampiro



O magista passará alguns dias passeando em um cemitério, preferencialmente meditando, entrando em níveis mentais mais sutis na própria necrópole. Lentamente, ele vai entrando no espírito do lugar, sentindo a morte, os corpos putrefatos, os espectros dos mortos, às vezes suas dores, angústias e alegrias de quando estavam vivos. Desse fervilhar infernal ele deve se tornar um observador; nem ser um membro desse festim, nem um antagonista.

Escutar a voz negra que brota de seu coração, a sombra, o seu demónio guardião — ele será o mestre desta operação. Essa comunhão infernal pode abrir as portas do limiar entre a vida e a morte. Cabe aqui uma análise, ou um conselho: este é um estágio da jornada, muitos podem querer fazer aqui sua morada, o que para mim é um erro. Obsessão, loucura e morte podem ser advindas pelo mau uso dessas energias; a fixação demasiada nelas é nociva.

O magista deve sempre testar qualquer ser que se apresentar. A forma fica ao seu bom senso, a tradição recomenda as correspondências da cabala. O método do qual faço uso baseia-se na cabala, mas acima de tudo na realidade física. As experiências mágicas mais verdadeiras sempre se fizeram acompanhar de manifestações físicas, as mais variadas, a que Jung chamou de sincronicidade.

Sua operação mágica deve causar mudanças sutis, mas palpáveis, sons, pessoas tendo sonhos com o que você fez, objectos ou símbolos que lhe surgem ou são destruídos, enfim, uma gama infinita. Mais uma vez o bom senso é a chave, pois chover é normal, mas dez minutos após você fazer um sigilo para chuva (em um dia de sol), é algo diferente. Isso foi feito por Austin Osman Spare, e com testemunhas.

Voltando aos preparativos do nosso ritual, este contacto com a sombra pode ser mais ou menos efectivo, mas uma coisa é certa: como o Sol está nos céus, ele estará presente na sua operação. Magia é ciência e arte, e todo magista terá um resultado único.


Iremos agora tratar do ritual em si.

Por dias, de preferência ao entardecer, o magista vagará em um cemitério, fazendo o que já foi prescrito no princípio. O contacto com a sombra deve vir em sonhos ou visões. Estes devem ser anotados com riqueza de detalhes.
Esse contacto ocorrendo ou não, a invocação deve ser feita.

O ser imemorável, que habita as profundezas de meu ser, espectro negro, sombra da luz, reflexo de meu anjo.
Verso e reverso do Universo, anjo que guarda o sagrado.
Eu o invoco.
O magista sente cada palavra e o influxo de poder do chamado.
Depois, o magista proferirá:
Zazaz, Zazaz, Nasatanada Zazaz.
Nesse momento, ele imagina um pórtico se abrindo.
Após breves minutos, pronuncia:

C siatris insi cnila, cnila, cnila, odo cicle qaa.
Após a pronúncia, ele anda até o norte e imagina fortemente o deus Seth, respira e juntamente com a entrada do alento o deus o penetra.
Ele imagina-se sendo o deus Seth.
Então se volta para o sul e diz:
Invoco-te, tu que és eterna na noite,
Amor e horror,
O colo aconchegante e o leito da morte.
Leite e veneno,
O fogo, a terra, o ar e a água,
O tudo e o nada.
Te invoco com o sangue que está em minhas veias,
com a vida que me deste, com a morte que me espera e a chama eterna do meu ser...
Do sul surge uma deusa, que lembra Kali, Lilith, e o nome da deusa é Babalon.
A visão é de uma mulher bela e sensual, mas de aspecto poderoso e sagrado inspirando medo e respeito.
Ela permanece imóvel no sul.
Ele anda até o centro e golpeia o ar com força dizendo:
0 moribundo está morto agora, de seu corpo um novo universo é feito.

Ele enche o peito de ar e ao soltar o deus Seth se vai, e com ele a deusa. Após isso o vazio, a sensação de vazio deve ser sentida ao máximo. Nesse vazio brotará uma nova consciência.

Práticas como esta e a Missa da Fênix exigem que o praticante domine os rudimentos da Magia, rituais de expulsão, consagração e criação do círculo mágico, assunção das formas dos deuses e outras técnicas. Caso esse trabalho inicial não tenha sido encetado, não recomendamos o Ritual acima, o que não impede alguém de fazê-lo, mas o fará por sua conta e risco.

Quem quiser aprender os rudimentos da Arte deveria entrar para algum grupo ou Ordem, e a leitura de meu livro Rituais de Aleister Crowley é bastante útil.


Criação de elementais artificiais



Nos capítulos do livro, vimos que estes seres são companheiros das bruxas e Magos, serviçais astrais empregados para os mais diversos fins. Iremos abordar como criá-los, sempre lembrando que há perigo real, e este pode vir de várias formas. O pensamento cria, quando pensamos algo e junto a isso temos uma concentração forte, fruto de emoções, criamos, por exemplo uma forma-pensamento. A forma-pensamento geralmente dura muito pouco, mas em alguns casos elas se transformam em seres quase materiais. Muitas das assombrações, na verdade, são formas — pensamento que por séculos infernizam um local.

Os tibetanos chamam-nas de tulpa, e são criadas de várias formas, uma delas usa desenhos kylkhors, círculos coloridos similares aos talismãs mágicos da Magia ocidental. Alexandra David Neel, uma intrépida aventureira e estudiosa do budismo, criou uma tulpa, que teve como forma um monge tibetano. Ela ficou em retiro durante meses visualizando-a, até que, lentamente, ela foi ganhando vida.

Após vários meses, a tulpa já era visível, a princípio pouco, mas depois bem nítida. Alexandra empreendeu uma viagem e a tulpa a seguiu. A forma estava tendo um comportamento insubordinado e até agressivo. Houve pessoas que tomaram a tulpa por um monge verdadeiro. Ela não teve outra saída a não ser destruí-la, e por mais alguns meses ela a absorveu de volta. O método será bastante simples: a pessoa escolherá uma imagem para o seu elemental, e o visualizará nela. Lentamente, criando na mente, imaginando.

Uma base física se faz necessária, um talismã planetário, ou mesmo uma pequena estátua. Essa base será a depositária da nossa imaginação, meditando ou imaginando que acoplamos o nosso elemental recém-criado à imagem. O sexo é um bom potencializador para o elemental. No momento do orgasmo, devemos canalizar a energia para a forma-pensamento do elemental.

O que foi exposto pode ser repetido inúmeras vezes, até que o ser esteja de nosso agrado. Poucas pessoas poderão vê-lo realmente, e por isso, para testar a sua existência, pequenas missões podem ficar a seu encargo, para dessa forma sabermos se logramos êxito e o elemental realmente existe. Mostrei essa técnica da forma mais simples possível para que ela possa ser feita por qualquer um; é claro que, como tudo na vida, os mais aptos terão melhores resultados. Quem conhecer cabala ou os yantras indianos poderá se valer deles.



(Fonte: Vampiros Rituais de Sangue, de Marcos Torrigo, cap11.)





Vampiros

1-Muitos estudiosos argumentam que a palavra "vampiro" é a partir do húngaro vampir e do upior turco, Upyr superior, que significa "bruxa". Outros estudiosos argumentam que o termo derivado da palavra grega "beber" ou do nosophoros grega que significa "praga transportador. "Pode também derivar da Bamiiup sérvio ou o servo-Crotian pirati. Existem muitos termos para" vampiro "encontrada em diversas culturas, sugerindo que os vampiros são incorporados na consciência humana. b

2-Um grupo de vampiros tem sido variavelmente chamada de embreagem, ninhada, coven, mochila ou um clã. F

3-Provavelmente o mais famoso vampiro de todos os tempos, o Conde Drácula, citou Deuteronômio 12:23: "O sangue é a vida." F

4-O vampiro Muppet, Conde de Contar da Vila Sésamo, é baseado no mito do vampiro real. Uma maneira de deter um suposto vampiro é lançar sementes (normalmente de mostarda), fora de uma porta ou uma rede de pesca em local fora de uma janela. Vampiros são obrigados a contar as sementes ou os buracos na net, atrasando-os até o sol raiar. B


Celtic para "mesas de pedra", antas pode ter sido colocado sobre os túmulos para manter os vampiros da subida

5-monumentos de pedra pré-histórico chamado de "antas" foram encontradas sobre os túmulos dos mortos no noroeste da Europa. Os antropólogos especulam que eles foram colocados sobre os túmulos para manter os vampiros de subir. C

6-Uma doença rara chamada porfiria (também chamado de "vampiro" ou "Dracula" doença) faz-como sintomas vampiro, como uma extrema sensibilidade à luz e às vezes pilosidade. Em casos extremos, os dentes podem ser manchadas marrom avermelhado e, eventualmente, o paciente pode ficar louco. C

7-Documentados distúrbios médicos que as pessoas acusadas de ser um vampiro pode ter sofrido de incluir haematodipsia, que é a sede sexual de sangue e hemeralopia ou cegueira dia. Anemia ("bloodlessness") era freqüentemente confundido com um sintoma de um ataque de vampiros. F

Considerado um verdadeiro "vampiro", Elizabeth Bathory supostamente banhada pelo sangue de jovens virgens

8-Um dos mais famosos "vampiros de verdade" foi a Condessa Elizabeth Bathory (1560-1614) que foi acusado de morder a carne das meninas enquanto torturá-los e tomar banho em seu sangue para manter sua beleza juvenil. Ela estava por todas as contas de uma mulher muito atraente. F

9-lendas de vampiros pode ter sido baseada em Vlad da Valáquia, também conhecido como Vlad, o Empalador (c. 1431-1476). Ele tinha o hábito de pregar chapéu para a cabeça das pessoas, esfola-los vivos, e espetando-os em estacas na vertical. Ele também gostava de mergulhar o pão no sangue de seus inimigos e comê-lo. Seu nome, Vlad, significa filho do dragão ou Drácula, que foi identificado como o Drácula histórico. Apesar de Vlad, o Empalador, foi assassinado em 1476, seu túmulo é relatado vazio. F
10-Um dos primeiros relatos de vampiros é encontrado em uma antiga Suméria e do mito babilônico datado de 4.000 aC, que descreve ekimmu ou edimmu (aquele que é arrancado). O ekimmu é um tipo de uruku ou utukku (um espírito ou demônio) que não foi enterrado corretamente e voltou como um espírito vingativo para sugar a vida fora da vida.

11-De acordo com o texto egípcio a in Pert Hru (Livro Egípcio dos Mortos), se o ka (uma das cinco partes da alma) não receber ofertas de particulares, que se aventura a sair de seu túmulo como kha para encontrar alimento, que podem incluir a beber o sangue dos vivos. Além disso, a deusa egípcia Sekhmet era conhecido por beber sangue. A antiga deusa presas Kaliof Índia também tinha um forte desejo por sangue.

12-vampiros chineses foram chamados um Ch'Iang Shih (-hopper cadáver) e tinha os olhos vermelhos e garras curvadas. Eles teriam um forte impulso sexual que os levou a atacar as mulheres. À medida que ficava mais forte, o shih Ch'Iang ganhou a habilidade de voar, cresceram longos cabelos brancos, e também poderia se transformar em um lobo .

13-Embora ambos os vampiros e zumbis, geralmente pertencem à "mortos-vivos", há diferenças entre eles, dependendo da mitologia de onde eles surgiram. Por exemplo, zumbis tendem a ter um QI mais baixo do que os vampiros, prefiro cérebros e carne ao invés de estritamente sangue, são imunes ao alho, muito provavelmente tem um reflexo no espelho, baseiam-se em grande parte no mito Africano, mover-se mais lentamente devido ao apodrecimento músculos , podem entrar em igrejas, e não são necessariamente tem medo de fogo ou luz solar. f

14-mutilações Vampire histeria e cadáver para "matar" os vampiros suspeitos foram tão difundida na Europa em meados do século XVIII que alguns governantes criaram leis para impedir a exumação dos corpos. Em algumas áreas, a histeria em massa levou a execuções públicas de pessoas que acreditavam ser vampiros. B

15-O pleno primeira obra de ficção sobre um vampiro em Inglês foi Polidori influentes Vampyre O João, que foi publicado incorretamente em Byron o nome do Senhor. Polidori (1795-1821) foi o médico Byron e baseou seu vampiro em Byron. F

16-O primeiro filme sobre vampiros é supostamente Segredos da Casa n º 5 em 1912. FW Murnau em silêncio-e-branco Nosferatu negra veio logo depois, em 1922. No entanto, foi Tod Browning's Dracula - com o erótico, capa, e de smoking encantador aristocrata jogado por Bela Lugosi - se tornou a marca registrada do vampiro e filmes literatura.

17-Um vampiro que supostamente tem o controle sobre o mundo animal e pode se transformar em um morcego, rato, coruja, traça, raposa, ou lobo. C

18-Em 2009, uma caveira do século XVI, do sexo feminino com uma pedra encravado em sua boca foi encontrado junto aos restos de vítimas da praga. Não era incomum naquele século, a empurrar uma pedra ou de tijolo na boca de um vampiro suspeitos para evitar que se alimentam de corpos de vítimas de outras pragas ou atacando os vivos. vampiras foram também frequentemente acusados ​​de disseminar a peste bubônica em toda a Europa. d

19-Sheridan Le Fany novela gótica de 1872 a José sobre uma vampira, "Carmilla", é considerado o protótipo e lésbicas vampiras e influenciou profundamente o próprio Drácula de Bram Stoker. Na história, Carmilla é finalmente descoberto como um vampiro e, fiel aos remédios folclore, ela apostou em seu caixão cheio de sangue, decapitados e cremados. F

20-Drácula de Bram Stoker (1897) continua a ser uma influência duradoura sobre a mitologia do vampiro e nunca saiu de catálogo. Alguns estudiosos dizem que é claramente uma alegoria cristã, outros sugerem que ele contém secretas angústias psico-sexual reflexiva da era vitoriana k.

21-Segundo várias lendas, se alguém foi mordido por um vampiro suspeita, ele ou ela deve beber as cinzas de um vampiro queimado. Para evitar um ataque, uma pessoa deve fazer o pão com o sangue de vampiro e comê-lo. F

Sem o convite, os vampiros na maioria das lendas não pode cruzar um limiar

22-Limiares historicamente realizada valor simbólico significativo, e um vampiro não pode atravessar um limiar, a menos convidado. A conexão entre os limiares e os vampiros parece ser um conceito de cumplicidade ou subsídio. Uma vez que o compromisso é feito para permitir que o mal, pode re-entrar a qualquer momento. B mal

23-Antes do cristianismo, os métodos de vampiros repelindo incluídos alho, ramos de espinheiro, as árvores Rowan (mais tarde usada para fazer cruzamentos), a dispersão de sementes, o fogo, a decapitação, com pá de coveiro, sal (associada com a preservação e pureza), ferro, sinos, um galo hortelã, corvo, água corrente, e enterrar um vampiro suspeitos em uma encruzilhada. Também não era incomum para um cadáver para ser enterrado de bruços para que ele iria escavar o caminho errado e se perdeu na terra. F

24-Após o advento do Cristianismo, os métodos de repelir vampiros começaram a incluir a água benta, crucifixos e placas Eucaristia. Estes métodos geralmente não eram mortais ao vampiro, e sua eficácia depende da crença do usuário. F

25-Alho, um vampiro tradicional repelente, tem sido utilizada como uma forma de proteção para mais de 2.000 anos. Os antigos egípcios acreditavam que o alho era um dom de Deus, soldados romanos pensaram que lhes deu a coragem, os marinheiros acreditavam que os protegia de naufrágio, e mineiros alemães acreditavam que protegia contra maus espíritos quando eles entraram na clandestinidade. Em diversas culturas, noivas realizadas alho sob suas roupas de proteção, e dentes de alho foram usados ​​para proteger as pessoas de uma vasta gama de doenças. Dia cientistas modernos descobriram que o óleo de alho, a alicina, é um antibiótico altamente eficaz. K

26-Que a luz solar pode matar vampiros parece ser uma invenção moderna, talvez iniciada pelo governo dos EUA para assustar supersticioso guerrilheiros nas Filipinas em 1950. Embora a luz solar pode ser utilizada por vampiros para matar outros vampiros, como no popular romance de Ann Rice, Entrevista com o Vampiro, outros vampiros como Lord Ruthven e Varney foram capazes de caminhar na luz do dia. F

27-A lenda que os vampiros devem dormir em caixões provavelmente surgiu a partir de relatórios de coveiros e agentes funerários que descreveu cadáveres de repente, sentando-se em seus túmulos ou caixões. Este fenômeno misterioso pode ser causado pelo processo de decomposição. C

28-Segundo algumas lendas, um vampiro pode se envolver em relações sexuais com sua ex-mulher, que levou frequentemente a gravidez . Na verdade, essa crença pode ter fornecido uma explicação conveniente a respeito de porque uma viúva, que deveria ser celibatário, ficou grávida. A criança resultante foi chamado de gloglave (pl. Glog) em búlgaro ou vampirdzii em turco. Ao invés de ser condenado ao ostracismo, a criança era considerado um herói que tinha poderes para matar um vampiro. F

29-A série de livros Twilight (Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Breaking Dawn), por Stephanie Meyer também se tornou popular entre os cinéfilos. Meyers admite que ela não mitologia do vampiro pesquisa. Na verdade, seus vampiros quebrar a tradição de várias maneiras. Por exemplo, o alho, os itens de santo, ea luz do sol não prejudicá-los. Alguns críticos o elogio do livro para captar os sentimentos de tensão sexual na adolescência e alienação. I

30-vampiros de Hollywood, muitas vezes diferem drasticamente dos vampiros do folclore
-Hollywood e os vampiros literário tipicamente afastar os vampiros do folclore. Por exemplo, os vampiros de Hollywood são normalmente pálido, aristocrática, muito antigos, precisam de sua terra natal, são a beleza sobrenatural, e geralmente precisam ser mordido para se tornar um vampiro. Em contraste, os vampiros do folclore (antes de Bram Stoker) são geralmente camponeses, mortos recentemente, inicialmente aparecem como disforme "bolsas de sangue", não precisam de sua terra natal, e muitas vezes são cremados com ou sem estar em jogo. F
34-
31-Folclore vampiros pode se tornar vampiros, não só através de uma mordida, mas também se eles eram um lobisomem, era agoureiro, foram excomungados, cometeu suicídio , foi um filho ilegítimo de pais que eram ilegítimos, ou ainda nascido ou morrido antes do batismo. Além disso, qualquer pessoa que tenha comido a carne de uma ovelha morta por um lobo, foi um sétimo filho, era o filho de uma mulher grávida que foi encarado por um vampiro, era uma freira que passou por cima de um corpo insepulto, tinha dentes, quando eles nasceram, ou teve um salto de gato em seu corpo antes de ser enterrado também pode se transformar em vampiros. f
No folclore do vampiro, um vampiro surge inicialmente como uma forma suave embaçada sem ossos. Ele foi "bolsas de sangue", com olhos vermelhos e brilhantes e, em vez de um nariz, tinha um focinho afiado que sugou sangue com. Se ele pudesse sobreviver por 40 dias, ele teria, então, desenvolver ossos e um corpo e tornar-se muito mais perigoso e difícil de matar. F

33-Enquanto bebia o sangue não é suficiente para definir um vampiro, é uma característica impressionante. Em algumas culturas, bebendo o sangue de uma vítima permitiu que o bebedor de absorver a força de sua vítima, assumir a qualidade de um animal, ou até mesmo fazer uma mulher mais fecunda. A cor vermelha também está envolvido em muitos rituais de vampiros. K

34-Em alguns contos de vampiros, os vampiros podem se casar e mudar para outra cidade, onde elas ocupam postos de trabalho adequadas para os vampiros, como açougueiros, barbeiros e alfaiates. Que eles se tornem açougueiros pode ser baseada na analogia que os talhos são descendentes do "sacrificador". C

35-Algumas regiões dos Balcãs acreditava que fruta, tais como abóboras e melancias, se tornariam vampiros se eles foram deixados de fora mais de 10 dias ou não consumidos até o Natal. melancias ou abóboras, vampiros em geral não eram temidos, porque eles não têm dentes. Uma gota de sangue sobre as frutas da pele é um sinal de que está prestes a se transformar em um vampiro. Electrónico

36-Sereias também podem ser vampiros, mas em vez de sugar o sangue, que sugam o ar de suas vítimas. Electrónico

37-Até o final do século XX, mais de 300 filmes foram feitos sobre vampiros, e mais de 100 deles apresentados Drácula. Mais de 1.000 romances de vampiros foram publicados, a maioria nos últimos 25 anos. K

38-Os vampiros mais popular na ficção crianças nos últimos anos tinha sido Bunnicula, o pequeno coelho bonito que vive uma existência feliz como um vampiro vegetariano. G

39-Alguns historiadores afirmam que o príncipe Charles é um descendente direto do Vlad, o Empalador, o filho de Vlad Drácula. H

40O melhor desenvolvimento recente conhecidos da mitologia do vampiro é Buffy the Vampire Slayer e sua spin-off, Angel. Buffy é interessante porque ele contemporiza vampirismo na real do século XX mundo, de uma caçadora de vampiros adolescente interpretada por Sarah Michelle Gellar e seu " Scooby gang. "Também é notável porque o show tem levado à criação de" Buffy Studies "na academia. k
- Enviado 02 de maio de 2009

Referências
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d Gusman, Jessica. " Crânio de vampiro medieval encontrados perto de Veneza ". HuffingtonPost.com. 11 mar 2009. Acesso em: 23 de abril de 2009.

Illes e, Judith. . 2009 Enciclopédia dos Espíritos: The Ultimate Guide para as fadas mágicas, gênios, demônios, fantasmas, Deuses e Deusas. New York, NY: HarperOne.

F Melton, J. Gordon. 1999:. Vampiro O livro A Enciclopédia dos Mortos: Farmington. Hills, Michigan Press tinta visível.

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i TheTimes.com. " Os vampiros da nova era da Estaca reclamam seus . "12 de janeiro de 2006. Acesso em: 23 de abril de 2009.

j Webster, Richard. 2008. A Enciclopédia das superstições. Woodbury, MN: Llewellyn Worldwide.
k Williamson, Milly. 2005:. A atração do Vampiro Gênero, Ficção, e os fãs de Bram Stoker para Buffy. Londres, Reino Unido: Imprensa 

VAMPIROS
A Missa do Vampiro




“O Vampiro, homem feito Deus,
bebe sangue alimento dos deuses.”
Frater Piarus

“Ao ser apresentado a Isadora Duncan, o mago inglês
Aleister Crowley perguntou se ela queria receber o
“beijo da serpente”. Ela aquiesce, e Crowley pega o
pulso da bailarina e o morde profundamente,
sugando todo o sangue que jorrava da ferida.
Agindo assim, repetia simbolicamente a atitude de
um dos mais persistentes arquétipos da raça
humana, o vampiro.”
Paulo Coelho, revista Planeta., n. 105.


Aleister Crowley foi um mago extremamente poderoso e mal afamado; suas práticas bizarras e seu descaso para com os valores vitorianos (a hipocrisia reinante naquela época, como agora) condenaram-no ao hall dos malditos, mas ele está em boa companhia. Crowley vasculhou todos os rincões da alma humana, experienciou incontáveis caminhos iniciáticos, viajou e estudou nas mais diversas partes do mundo, como Índia, Egito, México e Rússia, só para citar alguns. Pesquisador do saber arcano, navegador dos confins da mente, criador de um sistema de magia que traz uma vasta gama de conhecimentos, das mais variadas culturas e povos, incluindo o Vampirismo.


Para saber mais sobre a magia de Aleister Crowley, sugiro a leitura de meu livro Rituais de Aleister Crowley, também pela Editora Madras.
A missa da Fênix, a missa do Vampiro, é o mais lembrado de todos os rituais criados por ele para este tema, mas não é o único. Crowley estudou e praticou o Vampirismo, mas de uma forma extremamente sublime, praticamente incompreensível para o não iniciado. O sangue, como o sexo, é uma fonte incrível de poder, e a junção dos dois é o elixir rubro dos alquimistas, o sangue dos santos na taça de Nossa Senhora Babalon. A vida nasce do sangue, a junção do espermatozóide com o óvulo, ou seja, da energia prânica e das entranhas do próprio ser. Este ciclo é regado pela Lua de sangue, a menstruação; a Lua Nova, a face escura da Lua; Hécate, a bruxa e feiticeira, Lilith. O sangue é usado em rituais desde tempos imemoriais, fonte da vida, o fluxo que une mãe e filho. O melhor sangue é o da Lua mensal, de acordo com o Livro da Lei, o grimório de instruções mágicas da nova era.

Há um ritual da O.T.O. em que o sangue dos iniciados é transubstanciado dentro da taça de Nossa Senhora Babalon, “a mãe das abominações”. Nossa Senhora Babalon, em posse do sangue dos santos em sua taça, pode gerar incontáveis filhos, que são alimentados indirectamente pelo sangue dos santos.
Essas técnicas de uso energético de terceiros são chamadas de magia da Lua, em analogia ao fato de a Lua brilhar com a luz do Sol, e, em um plano simbólico, ao uso da energia prânica, sem falar, é claro, da associação natural da Lua com o feminino, a bruxaria, Lilith e correlates, não esquecendo a maternidade e o parto — todos esses tópicos da magia lunar são também do Vampirismo. Dessa forma, nesse rito, são unidos os símbolos do Pelicano e da Fênix. Na mitologia, o Pelicano alimenta suas crias com o sangue de seu peito, uma prova de seu amor abnegado. A Fênix é a ave mitológica que renasce das cinzas, renasce da morte.
O que tudo isso representa é muitíssimo vasto para ser tratado neste breve ensaio sobre Vampirismo, mas para termos uma pequena idéia de sua abrangência imaginemos o seguinte: todas as religiões tiveram seus mártires e santos — Cristo, Orfeu, Mansur el Hallaj, entre outros. Todos, de uma forma ou de outra, tiveram que se oferecer, em sacrifício em prol do que acreditavam, não necessariamente à morte violenta, comum a tantos, mas ao riso, à blasfémia, ao descrédito e às perseguições de toda a espécie. Sacrificaram suas vidas, seu sangue, para que novos pudessem vir, compartilhando de seu sangue, ou seja, suas crenças, seus herdeiros, seus filhos. A yoni é a taça onde todo o sangue deve ser vertido, ou seja, toda a força dos desejos, e depois disso só resta o vácuo. É necessário que o corpo, a persona, morra para que possa renascer na nova vida.
O bebé do abismo é gerado no ventre de Babalon (ou seja, Daa't, o ventre de Babalon, a mãe das abominações). O iniciado morre e renasce, como a Fénix. Para a mulher, é idêntico ao momento após o orgasmo, o fogo de pentecostes consumirá o universo. Sujeito e objecto são fundidos no fogo sêxtuplo do amor. Os egípcios entesouraram esse saber no livro dos mortos. Onde o morto se transubstanciava em Fénix, ele se lançava na matéria primordial como Khepra, remoçando, revivendo. Trazia em si a semente e as potências de todos os deuses.

A Fênix é destruída pelo Sol, mas das cinzas nasce um verme que se torna a Fênix, imortal. Ela é associada ao signo de Escorpião, que também tem como animais a serpente e o próprio escorpião, e a águia, o mais elevado e correlato da Fênix. Um signo ligado à morte e ao sexo, regendo no corpo humano os órgãos reprodutores. Crowley, dentro da Ordo Templi Orientis, tinha como nome mágico secreto Fênix, o que esclarece muito de suas intenções. A Bíblia também é útil na descoberta de elementos sobre a missa do Vampiro, especialmente Provérbios (30:14): “Há gente cujos dentes são espadas, e punhais suas mandíbulas, para devorar os humildes da terra, e os pobres do meio dos homens. A sanguessuga tem duas filhas: dá-me, dá-me”.
Essas passagens bíblicas são deveras interessantes, símbolos vampíricos interpolados. Sugiro que o leitor leia o original, se possível da edição de 1982 da Editora Vozes e Santuário. O meu exemplar foi presenteado por uma destacada personalidade eclesiástica que não convém ser revelada. A magia da Lua é empregada para criar elementais artificiais, os famosos familiares das bruxas, “filhos” astrais do mago, criados através de técnicas de magia sexual.

Em Líber Ágape, Crowley descreve aos iniciados do IXo da O.T.O., a ação de um Vampiro: “O Vampiro escolhe sua vítima com vigor e força, quando possível, com o desejo magicamente dirigido de sugar essa energia para si próprio, exaure sua presa com auxílio de seu corpo, notadamente pela boca”.
A missa da Fénix invoca a energia de Marte e Saturno, ambos considerados pela astrologia medieval como maléficos. Marte é o deus da guerra, da força, também associado ao sangue, e tem como animais o carneiro e o lobo, e a cor vermelha. Regente nocturno de Escorpião e diurno de Áries. A Sephira de Marte é Geburah, seu número é cinco.

Saturno é o antigo titã do tempo, compreensão, associado aos ossos, seus animais são a cabra, o corvo, cor negra. Regente de Capricórnio e Aquário, sendo que hoje em dia Aquário é atribuído a Urano, o planeta relacionado a Daat. Saturno e Marte estão no pilar esquerdo da Arvore da Vida, o pilar feminino da severidade. Para termos uma idéia da energia de Marte, compilamos uma parte de um texto Sagrado da A:. A:.

Líber Stellae Rubrae, um ritual secreto de Apep Aleister Crowley:


“Eu sou Apep, ó tu, sacrificado, tu deves sacrificar-te sobre meu altar: terei teu sangue para beber, pois eu sou um poderoso Vampiro, e minhas crianças beberam o vinho da terra que é sangue”.
O leitor acostumado à leitura convencional sobre vampirismo pode estar um tanto confuso, ou curioso, quiçá ambos, com o presente capítulo. O que lhe falo é que os arcanos secretos do Vampirismo sagrado são auspiciosos, e os nomes vampiro e vampirismo são meras designações.
O grande mar, que na verdade é de sangue, é a mãe desses seres inefáveis — os mestres do templo, senhores da compreensão.
O amigo leitor terá um leve vislumbre desse conhecimento; espero que isso seja um motivo para a sua busca.

Líber XLIV



A Missa da Fénix

O Mago, seu peito nu, conserva-se ante o altar no qual estão seu Cinzel, Incenso, Turíbulo e dois dos Bolos de Luz. No Sinal do Entrante ele alcança o Oeste através do Altar, e grita:


Salve Rá, que vais em Tua barca
Pelas cavernas das Trevas!
Ele faz o sinal do Silêncio, e pega o Sino, e o Fogo, em suas mãos.
Leste do Altar veja-me em pé
Com Luz e Músicka em minha mão!
Ele bate Onze vezes no Sino 333-55555-333 e coloca o Fogo no incenso.
Eu toco o Sino: eu acendo a Chama:
Pronuncio o Nome misterioso.
ABRAHADABRA.
Ele toca o sino Onze vezes.
Agora começo a orar: Vós, Criança,
Sacro e imaculado é vosso nome!
Vosso reino é vindo; Vossa vontade foi feita.
Aqui está o Pão; aqui está o Sangue.
Trazei-me através da meia-noite ao Sol!
Livrai-me do Bem e do Mal!
Que Vossa coroa de todos os Dez
Aqui e agora seja minha. Amém.
Ele coloca o primeiro Bolo no Fogo do Turíbulo.
Eu queimo este Bolo-Incenso, proclamo
Estas adorações de Vosso nome.
Ele as faz (as adorações) segundo Líber Legis, e novamente toca Onze vezes o Sino.
Com o Cinzel ele então faz sobre seu peito o sinal apropriado.
Observe meu peito que sangra
Marcado com o Sinal do Sacramento!
Ele coloca o segundo Bolo no ferimento.
Estanco o sangue; a hóstia com ele
Se embebe, e o Sumo Sacerdote invoca!
Ele come o segundo Bolo.
Este Pão eu como. Esta blasfêmia juro.
Enquanto me inflamo com oração:
Não há graça: não há culpa:
Esta é a Lei: Faze o que tu queres!
Ele toca Onze vezes o Sino, e grita
ABRAHADABRA.
Entrei com pesar; com alegria
Eu agora prossigo, e com acção de graças,
Para tomar meu prazer na terra
Entre as legiões dos vivos.
Ele prossegue.

Transcrevemos algumas explicações de Aleister Crowley sobre a missa da Fênix, elas foram publicadas originalmente no Book of Lies — capítulos 44 e 62, respectivamente.


44. A missa da Fénix
Comentário
Este é o número especial de Hórus; é o sangue em hebraico, e a multiplicação do 4 pelo 11, o número de Magick (Magia), explica 4 em seu sentido mais sutil. Mas veja em particular as explicações em Equinox I, vii, das circunstâncias do equinócio dos deuses. A palavra “Fênix” pode ser tida como se incluísse em si a idéia de “Pelicano”, o pássaro que na fábula alimenta sua cria com sangue de seu próprio peito. As duas idéias, apesar de cognatas, não são idênticas, e “Fênix” é o símbolo mais acurado.
Este capítulo é explicado no Capítulo 62.
Seria impróprio comentar mais sobre um ritual que é aceito como oficial pela A:. A:.

62. Galho?
A Fênix tem um sino ao invés de som; fogo ao invés de visão; uma faca ao invés de toque; dois bolos, um para o paladar e outro para o olfacto. Ele se posiciona ante o altar do Universo no pôr-do-sol, quando a vida na Terra empalidece. Ele conjura o Universo, e o coroa com a luz mágicka, para substituir o Sol da luz natural. Ele ora para homenagear a Ra-Hoor-Khuit; a ele então sacrifica. O primeiro bolo, queimado, ilustra o proveito tomado pelo esquema de encarnação. O segundo, misturado com o sangue vital e comido, ilustra o uso da vida inferior para alimentar a vida superior. Ele então toma o sacramento e se torna livre — incondicionado —, o Absoluto. Queimando na chama de sua oração e novamente nascido — a Fênix!

Comentário
Este capítulo em si é um comentário do capítulo 44.
Nota: Galho? = Compreendeis?
Também a Fênix leva galhos para acender o fogo que a consume.
Segue na sequência tradução de excertos do livro The Tree of Life, de Israel Regardie, tratando dos tópicos pertinentes a este capítulo. A presente tradução foi feita por Edson Bini.

A Missa do Espírito Santo!
Assim é chamada esta técnica específica. E única em toda a magia, pois nela está compreendida quase toda forma conhecida de procedimento teúrgico. Ao mesmo tempo, é a quintessência e a síntese de todas elas. Entre outras coisas, diz respeito à magia dos talismãs. Por meio desse método, uma força espiritual viva é confinada numa substância teles mâtica específica.
Não se trata de telesmata morto ou inerte como acontece na costumeira evocação talismânica cerimonial, mas sim de imediato vibrante, dinâmico e contendo em germe e potencial a possibilidade de todo crescimento e desenvolvimento. De uma maneira muito especial, refere-se, ademais, à fórmula do Cálice Sagrado. Um cálice dourado de graça espiritual é utilizado, no qual a própria essência e sangue vital do teurgo têm de ser derramados para a redenção não de sua própria alma, mas de toda a espécie humana.
A eucaristia também está implícita e o cálice é usado como a taça da comunhão, cujo conteúdo santificado — taumatúrgico e iridescente, em suma o vinho sacramentai — tem de ser dedicado e consagrado ao serviço do Altíssimo. A oblação a ser consumida com o vinho eucarístico é, em função dessa interpretação, a essência secreta tanto do mago intoxicado quanto do supremo deus que ele invocou. Neste método está presente também em larga escala a técnica alquímica, visto que concerne majoritariamente à produção do ouro potável, a pedra filosofal e o elixir da vida que é Amrita, o rocio da imortalidade.

O leitor deve, acima de tudo, ter em mente a fórmula filosófica do Tetragrammaton, que é o métododesta missa. Isso demonstra a necessidade de uma familiarização prática com os princípios numéricos da Santa Cabala, pois quanto mais conhecimento se possui, classificado no sistema indicador da Arvore da Vida, mais sentido e significação se vinculam à fórmula de Tetragrammaton, Na elaboração do que foi dito acima, os seguintes princípios podem ser postulados. O Y do nome sagrado neste sistema é chamado de leão vermelho e a primeira H é a águia branca. Concebe-se que essas duas letras sejam as representações de dois princípios cósmicos, dois rios de sangue escarlate que brotam dos seios da sereia para dentro do mar, duas torrentes distintas e incessantes de vida, luz e amor que procedem eternamente da própria vida.
Nelas reside o poder de tocar e comungar, fazendo um novo do outro, sem nenhuma ruptura das fronteiras sutis das torrentes ou qualquer confusão de substância. Em sua natureza, são mutuamente complementares e opostas, e, no entanto, nelas está fundada a totalidade da existência. Todas as operações alquímicas, de acordo com as autoridades, requerem dois instrumentos principais: “um recipiente circular, cristalino, precisamente proporcional à qualidade de seu conteúdo “, ou cucúrbita, e “um forno teosófico selado cabalisticamente” ou athanor, O athanor é atribuído ao Y e a cucúrbita ê uma atribuição da H.
A fabricação do ouro alquímico, que é o rocio da imortalidade, consiste de uma operação peculiar que apresenta várias fases. Pelo estímulo do calor e do fogo espiritual para o athanor, deve haver uma transferência, uma ascensão da serpente daquele instrumento para dentro da cucúrbita, usada como uma retorta. O casamento alquímico ou a combinação das duas correntes de força na retorta produz de imediato a decomposição química da serpente no mênstruo do glúten, sendo este a parte do solve da fórmula alquímica geral do solve et coagula. Junto à decomposição da serpente e sua morte surge a resplendente Fênix que, como um talismã, deve ser carregada por meio de uma contínua invocação do princípio espiritual compatível com a operação em andamento. A conclusão da missa consiste ou no consumo dos elementos transubstanciados, que é a Amrita, ou no ungir e consagração de um talismã especial.
Nunca é demais enfatizar que se os elementos não forem consagrados correctamente, ou melhor, se a força invocada não se impingir ou ficar inseguramente confinada dentro dos elementos, toda a operação poderá ser anulada. E poderá facilmente degenerar às profundezas mais inferiores, resultando na criação de um horror qlifótico que passará a existir como um vampiro actuando sobre os não-naturalmente sensíveis e aqueles inclinados para a histeria e a obsessão. Se o elixir for adequadamente destilado, servindo como meio ao espírito invocado, então os céus serão franqueados, e os portais se voltarão para o teurgo, os tesouros da Terra serão colocados aos seus pés. “Se o descobrires, cala e o mantém sagrado. Não confia em ninguém, excepto em Deus”.
Conduzida dentro de um círculo adequadamente consagrado, após um perfeito banimento, seguida por uma poderosa conjuração da força divina e o assumir da forma divina apropriada, a cerimónia pode se revelar detentora de poder incomparável para franquear os portais dos céus. Utilizando-se apenas a taça e o bastão como armas elementares, em associação com o mantra ou a invocação rítmica especializada, é raro que a missa falhe ou não produza efeito. Essa união de duas armas mágicas diferentes, bastante divorciadas, como podem ter-se afigurado num primeiro momento, aumenta a potência de cada uma delas, já que combina numa operação única os melhores aspectos e as maiores vantagens de ambas.

(Fonte: Vampiros Rituais de Sangue, de Marcos Torrigo, cap10.)Wallflower.

VAMPIROS DE ENERGIAS COMO COMBATÊ-LOS


TODOS NÓS OS CONHECEMOS! SABEMOS COMO SÃO! COMO SE VESTEM! E COMO AGEM! E SEUS PROPÓSITOS: SUGAR O SANGUE DE SUAS VITIMAS, POIS SÓ ASSIM ELES SOBREVIVEM.
DE QUEM ESTAMOS FALANDO??? É CLARO QUE DOS " VAMPIROS DOS FILMES ", O CONDE DRÁCULA E SEUS AMIGOS, SERES ERRANTES DE CAPA PRETA E GRANDES DENTES ÁVIDOS POR SANGUE (OU ENERGIA VITAL), E QUE ANDAM PELAS SOMBRAS EM BUSCA DE SUAS VITIMAS QUE, NA MAIORIA DAS VEZES, NÃO PERCEBEM SUA PRESENÇA OU ATUAÇÃO MALÉFICA, MESMO QUE ESTEJAM MUITO PRÓXIMOS.
AI, O FILME TERMINA E OS VAMPIROS DESAPARECEM CERTO!?!? ERRADO!!!! EXISTE UM TIPO DE VAMPIRO QUE É DE CARNE E OSSO, E QUE CONVIVEMOS DIARIAMENTE. ESTAMOS FALANDO DOS " VAMPIROS DE ENERGIA ". OS VAMPIROS DE ENERGIA, SÃO PESSOAS DE NOSSO RELACIONAMENTO DIÁRIO.
PODE SER NOSSO IRMÃO(A), MARIDO/ESPOSA, EMPREGADO, FAMILIAR, AMIGO DE TRABALHO. VIZINHOS, GERENTE DO BANCO, OU SEJA QUALQUER PESSOA DE NOSSO CONVIVIO, QUE ESTA ROUBANDO NOSSAS ENERGIAS, PARA SE ABASTECER. ELES ROUBAM ENERGIA VITAL, COMUM NO UNIVERSO, MAS QUE ELES NÃO CONSEGUEM RECEBER.

MAS, POR QUE ESTAS PESSOAS SUGAM NOSSA ENERGIA, AFINAL????

BEM, EM PRIMEIRO LUGAR A MAIORIA DOS VAMPIROS DE ENERGIA ATUAM INCONSCIENTIMENTE, SUGANDO A ENERGIA DE SUAS VITIMAS SEM SABER O QUE ESTÃO FAZENDO.
O VAMPIRISMO OCORRE PORQUE AS PESSOAS NÃO CONSEGUEM ABSORVER AS ENERGIAS DAS FONTES NATURAIS ( COSMICAS, TELURICAS, ETC) , TÃO ABUNDANTES, E FICAM DESIQUILIBRADAS ENERGETICAMENTE.

QUANDO AS PESSOAS BLOQUEIAM O RECEBIMENTO DESTAS ENERGIAS NATURAIS ( OU VITAIS), ELAS PRECISAM ENCONTRAR OUTRAS FONTES DE ENERGIA MAIS PRÓXIMA, QUE NADA MAIS SAO DO QUE AS OUTRAS PESSOAS, OU SEJA, VOCÊ.
NA VERDADE, QUASE TODOS NÓS, NUM MOMENTO OU OUTRO DE NOSSAS VIDAS, QUANDO NOS ENCONTRAMOS EM UM ESTADO DE DESIQUILIBRIO, ACABAMOS NOS TORNANDO VAMPIROS DE ENERGIA ALHEIA.

MAS, COMO IDENTIFICAR ESTAS PESSOAS, OU ESTES VAMPIROS???? EM ESTUDOS FEITOS, FORAM IDENTIFICADOS OS SEGUINTES TIPOS DE VAMPIROS ( VOCÊ PROVAVELMENTE CONHECE MAIS DE UM):


· VAMPIRO COBRADOR
· VAMPIRO CRÍTICO
· VAMPIRO ADULADOR
· VAMPIRO RECLAMADOR
· VAMPIRO INQUIRIDOR
· VAMPIRO LAMENTOSO
· VAMPIRO PEGAJOSO
· VAMPIRO GRILO-FALANTE
· VAMPIRO HIPOCONDRIACO
· VAMPIRO ENCRENQUEIRO


QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERITICAS DELES? COMO COMBATE-LOS???




A) Vampiro Cobrador: Cobra sempre, de tudo e todos. Quando nos encontramos com ele, já vem cobrando o porque não lhe telefonamos ou visitamos. Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, estará abrindo as portas. O melhor a fazer é usar de sua própria arma, ou seja, cobrar de volta e perguntar porque ele não liga ou aparece. Deixe-o confuso, não deixe ele retrucar e se retire rapidamente.

B) Vampiro Crítico: é aquele que crítica a tudo e a todos, e o pior que é só Critica Negativa e Destrutiva. Vê a vida somente pelo lado sombrio. A maledicência tende a criar na vítima um estado de alma escuro e pesado e abrirá sue sistema para que a energia seja sugada. Diga "não " a suas críticas. Nunca concorde com ele. A vida não é tão negra assim. Não entre nesta vibração. O melhor é cair fora e cortar até todo o tipo de contato.

C) Vampiro Adulador: è o famoso Puxa-saco. Adula o ego da vítima, cobrindo-a de lisonjas e elogios falsos, tentando seduzir pela adulação. Muito cuidado para não dar ouvidos ao adulador, pois ele simplesmente espera que o orgulho da vítima abra as portas da aura para sugar a energia.

D) Vampiro Reclamador: è aquele tipo que reclama de tudo, de todos, da vida do governo, do tempo, etc. Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. È o mais engraçado é que nem sempre dispõe de argumentos sólidos e válidos para justificar seus protestos. Melhor tática é deixa-lo falando sozinho.

E) Vampiro Inquiridor: Sua língua é uma metralhadora. Dispara perguntas sobre tudo., e não dá tempo para que a vítima responda pois já dispara mais uma rajada de perguntas. Na verdade ele não quer respostas e sim apenas desestabilizar o equilíbrio mental da vítima, perturbando seu fluxo normal de pensamentos. Para sair de suas garras, não ocupe sua mente à procura de respostas. Para cortar seu ataque, reaja fazendo-lhe uma pergunta bem pessoal e contundente., e procure se afastar assim que possível.

F) Vampiro Lamentoso: São os lamentadores profissionais, que anos a fio choram sua desgraças. Para sugar a energia da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Chora, lamenta-se e faz de tudo para despertar pena. È sempre o coitado, a vítima.
Só há um jeito de tratar com este tipo de vampiro, é cortando suas asas . Corte suas lamentações dizendo que não gosta de queixas, ainda mais que não elas não resolvem situação alguma.

G) Vampiro Pegajoso: Investe contra as portas da sensualidade e sexualidade da vítima. Aproxima-se como se quisesse lambê-la com os olhos, com as mãos, com a língua. Parece um polvo querendo envolver a pessoa com seus tentáculos . Se você não escapar rápido, ele irá sugar sua energia em qualquer uma das possibilidades. Seja conseguindo seduzi-lo com seu jogo pegajoso, seja provocando náuseas e repulsa. Em ambos os casos você estará desestabilizado, e portanto, vulnerável..
Saia o mais rápido possivel . Invente uma desculpa e fuja rapidamente.

H) Vampiro Grilo-Falante: A porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido. Fala, absoluto, durante horas, enquanto mantém a atenção da vítima ocupada, suga sua energia vital. Para livrar-se , invente uma desculpa, levante-se e vá embora.

I) Vampiro Hipocondríaco: Cada dia aparece com uma doença nova. Adora colecionar bula de remédios. Desse jeito chama a atenção dos outros , despertando preocupação e cuidados. Enquanto descreve os por menores de seus males e conta seus infindáveis sofrimentos, rouba a energia do ouvinte, que depois sente-se péssimo.

J) Vampiro Encrenqueiro: para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa. Quer que a vítima compre a sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo. Esse é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e roubar-lhe a energia.
Não de campo para agressividade, procure manter a calma e corte laços com este vampiro.


Bem , agora que você já conhece como agem os Vampiros de Energia, vá a caça deles, ou melhor, saia fora deles o mais rápido possivel .Mas, não esqueça de verificar se você, sem querer é obvio, não é um destes tipos de Vampiro................................



Cabala e Vampirismo

VAMPIROS

CABALA E VAMPIRISMO



Cabala e Vampirismo

O macho da hiena após sete anos se torna um morcego,
o morcego após sete anos se torna um Vampiro,
o Vampiro após sete anos se torna uma urtiga,
a urtiga após sete anos se torna um abrunheiro,
o abrunheiro após sete anos se transforma em um demónio.
Il Talmud de A. Cohen.

A cabala poderia ser definida grosso modo como a metafísica judaica, sendo entendido que na verdade eles foram os codificadores de inúmeras tradições, durante suas viagens, períodos de escravidão, ou como contato que fizeram enquanto povo conquistado. O nosso objetivo aqui é usar a metafísica cabalística, e seus estudos aprofundados sobre os fenómenos ocultos, para entendermos melhor o Vampirismo. Iremos agora falar sobre o mito do Vampiro transposto para a cabala, e as eventuais explicações serão feitas intercalando os dois temas 

(cabala e Vampirismo). 
As referências ao cristianismo são necessárias, por serem conhecidas dos ocidentais, facilitando dessa forma o entendimento, e além do mais o cristianismo nasce do judaísmo, mantendo inúmeros de seus princípios.
No mito clássico, o Vampiro é um morto que retorna da tumba; se lembrarmos da estada dos judeus no Egito, eles travaram contato com a magia egípcia e toda a cultura da mumificação. Sem falar que os judeus concebiam três corpos para o ser humano: Nepbesh, Ruach e Neshamah.

Ruach está associado à mente, à claridade, ao racional; Neshamah, ao princípio mais elevado do ser (esquecendo Chiah e Yechidah). Quando sobrevinha a morte, o Nephesh, aparentado com o perispírito dos espíritas, vagava por algum tempo até sofrer a segunda morte. O Nephesh é o que muitos cabalistas chamam de alma animal, representando o nosso lado instintivo e mais primário, similar ao P'o chinês (ver capítulo II).

Este era o espectro do morto para os egípcios, o fantasma que vagava em cemitérios. Em alguns casos, esse corpo poderia ser possuído por um Qliphoth, um demónio, o que o levaria a executar a mais ampla série de actividades destrutivas, entre elas o vampirismo. Qliphoth são conchas, cascas, cacos dos cálices sagrados quebrados quando o poder criador da divindade cingiu o universo pela primeira vez. São os demónios mesopotâmicos, cananeus incorporados pelos judeus.

Para a cabala, em especial a hermética, há um símbolo composto que serve para representar o universo e nossa inter-relação com ele: é a Arvore da Vida. Essa abordagem tem muito dos conceitos socráticos e pré-socráticos e, claro, platônicos. Essa árvore foi formada a partir de uma fonte misteriosa, chamada Ayin Soph; dela emanaram uma série de princípios, que continham em si o potencial para criar tudo o que conhecemos. Do Ayin Soph brotou Kether, a primeira Sephira (nome hebraico para numeração), dela veio Chockmah, e de Chockmah, Binah, e assim sucessivamente até Malkuth, a décima e última Sephira.

Essas Sephiroth (plural de Sephira) e os inúmeros caminhos que as ligam formam a Arvore da Vida.
Cada uma dessas Sephiroth terá suas próprias características e deuses, anjos e demónios correlatos, e mais uma infinidade de coisas. (Os estudiosos de cabala me perdoem pela exposição tão sintética e aglutinadora, mas, apenas lembrando, o livro versa sobre Vampirismo; em outro livro de minha autoria, Cabala: a Árvore da Vida, da Edípro, há uma explanação mais detalhada sobre cabala, sem que ele deixe de ser um livro iniciatório sobre o assunto.)

Faremos uma pequena descrição das Sephiroth.
Kether simboliza a coroa, o planeta Plutão; é a primeira, simboliza a origem de tudo; inconcebível, podemos chegar até ela apenas por símbolos, o masculino e feminino unidos.
Chockmah: sabedoria, planeta Netuno, o masculino, o falo, impulso.

Binah: compreensão, planeta Saturno, a grande mãe, o útero, o cálice.
Daath: conhecimento, planeta Urano; esta é a Sephira que não é Sephira, simbolizada pelo abismo, um deserto habitado por demónios.
Chesed: misericórdia, planeta Júpiter, religião, filosofia, sorte, o demiurgo, espaço.
Geburah: força, planeta Marte, determinação, destruição.
Thiphareth: beleza, o Sol, o local do eu superior, a cruz, o sacrifício místico, harmonia.
Netzach: vitória, planeta Vénus, a rosa, arte, a cruz ansata, amor.

Hod: esplendor, planeta Mercúrio, intelecto, som, escrita, magia.
Yesod: fundamento, Lua, luz astral, energia sexual, o duplo, registros akáshicos.
Malkuth: o reino, planeta Terra, o corpo, a matéria, a noiva.
A Árvore da Vida é composta de três pilares; são eles o da severidade, um pilar feminino, que fica à esquerda da Arvore e é associado ao nadi Ida, composto pelas Sephiroth Binah, Geburah e Hod. O outro pilar é o da misericórdia, masculino, está à direita da Árvore, Pingala é seu nadi, composto por Chockmah, Chesed e Netzach. No centro da árvore há o pilar chamado pilar do meio, que une masculino e feminino e é associado ao nadi Sushumna; as Sephiroth que o compõem são Kether, Daat, Tiphareth, Yesod e Malkuth.



Algumas Sephiroth em particular serão relevantes para nós, entre elas a Binah, a grande mãe da cabala, representada pelo mar, onde a água na verdade é sangue, fonte de toda a vida. O planeta que lhe é atribuído é Saturno, o antigo titã, senhor do tempo (o Cronos grego), associado ao deus Shiva. O leitor deve estar se perguntando: “Mas Binah não era a grande mãe?”. A resposta é sim, mas cada Sephira compartilha da energia de sua contraparte, no caso, Chockmah, o grande Pai, sem falar que quando nos referimos a sexo, entendam-se polaridades.

Shiva e Saturno têm inúmeros atributos intercambiáveis, assim como o deus egípcio Seth ou Shaitan dos yesides, todos eles são representações da mesma força. A idéia de Shiva e Kali seria muito interessante, ou, dentro do sistema thelêmico, Therion e Babalon como representantes dessas polaridades. Binah e Kali são negras (negro é a cor de Saturno e Binah, conseqüentemente), e representam aspectos do feminino destrutivo por um lado, e protector por outro. Elas são o ventre que dá à luz, vida, e a cova na morte. Voltando a Saturno, ele era conhecido pela astrologia medieval como o grande maléfico, ligado à bruxaria e ao diabolismo. E fácil lembrar quantas datas ligadas ao vampirismo estão sob o signo de Capricórnio, regido por ele.]

 Sem falar, é claro, no negro, na morte, no lado animal, todos sob a regência de Saturno. Esse feminino destrutivo terá um arquétipo perfeito em Lilith, mas para compreendê-la na totalidade faz-se necessário o estudo de outra Sephira.
Há uma lenda de Ishtar, a Vénus da Mesopotâmia, que, ao descer aos infernos em busca de seu amado, ameaçou: “Se a porta não for aberta, ensinarei o morto a voltar à vida”. Vénus, na Arvore da Vida, é atribuída à Sephira Netzach, hebraico para vitória. O mito do vampiro tem os aspectos sensuais e o desejo da perpetuação, atributos de Vénus e consequentemente de Netzach. Ela é associada ao seguinte:

 manter-se incorruptível, sexo e prazer, não envelhecer, a cosmética tanto embeleza como faz a idade aparentemente retroceder. O narcisismo, como Elisabeth Bathory e seus banhos em sangue para rejuvenescer, usando a vida e energia de jovens mulheres. Vénus também é a estrela da manhã, ou, se preferirmos Lúcifer, o anjo rebelde.
A raça humana foi criada em uma sexta-feira, dia consagrado a Vénus. Lúcifer, tomado de ciúmes (um sentimento bem venusiano), declara guerra à humanidade.

Assim reza a lenda, e independente disso, poucas pessoas irão negar o aspecto sensual do vampiro. Sephira de vital importância será Tiphareth, o Sol, o filho de Binah e Chockmah.
O vampiro é destruído pela luz do Sol na tradição; além disso, ele anda à margem, no mundo das sombras. Esse fato tem uma analogia cabalística importante. Quando ocorre a morte, o mago ou feiticeiro tem a capacidade de evitar a segunda morte: ele pode alimentar-se, nutrir-se dos vivos.

Mas, dessa forma, na maioria dos casos, ele cria uma cisão, uma ruptura entre o Ba e o Ka, usando a terminologia egípcia. Quando o vampiro diz que não tem alma, é à alma de luz que ele se refere. Dessa forma, ele é um ser pela metade, pois há uma outra forma de vencer a morte, muito mais efectiva e juntando os dois aspectos, mas ela será mais bem abordada no capítulo sobre a missa da Fênix.
Outro símbolo de Tiphareth é a cruz, símbolo do sacrifício do iniciado, o mito da crucifícação de Jesus, ou Buda iluminando-se à sombra da árvore Bo. Nesse momento, o iniciado se torna adepto, ele morre e renasce. Lembrando que a cruz é um símbolo pré-cristão, seja a cruz latina, suástica ou Tau.

O vampiro não suporta esse símbolo, justamente ele, que se recusa a morrer e se agarra à sua vida. Que seja entendido que o que morre em um iniciado é a sua persona, este ser que atende por um nome de certidão de nascimento, e tem um número de RG. Dessa forma, ele se abre ao manancial de sabedoria incomensurável de todas as suas encarnações, deixa de ser ele mesmo, como uma lagarta que se torna borboleta.

O iniciado que conseguiu o conhecimento e a conversação com o Santo Anjo Guardião (eu superior), é um Sol, mas esse Sol deve renascer após o abismo. Mas dessa vez como um buraco negro, que suga toda a luz. Passado, presente e futuro são uma única coisa nesse momento. A estaca é fincada no coração, órgão físico solar, e a própria decapitação, o ato de separar a cabeça do corpo, ambos são actos que destroem o vampiro e estão intimamente ligados a Tiphareth. Mas o Vampiro vulgar se mantém agarrado à sua persona.

Crowley nos mostra a diferença entre os dois tipos. O adepto verterá seu sangue na taça de Nossa Senhora Babalon, o sangue dos santos, o vinho do sabá. Desse modo, são eles feitos dignos de se tornar participantes do mistério desse cálice sagrado, pois o sangue é a vida.
Mas não confundamos o derramamento do sangue do cordeiro, um ritual dos Irmãos Negros, pois eles selaram o Pilone com sangue para que o Anjo da Morte aí não entre. Assim se desligaram eles da companhia dos santos. Assim se guardam eles da compaixão e do entendimento. Amaldiçoados são eles, pois prenderam seu sangue em seus corações. Eles se guardam dos beijos de minha mãe babilónia, e em suas fortalezas solitárias oram à falsa Lua. 

E se obrigam, juntos, a um juramento, e a uma grande maldição. Em sua malignidade, conspiram juntos, e têm poder e domínio, e em seus caldeirões fervem o vinho azedo da ilusão, misturado ao veneno de seu egoísmo. Assim eles fazem guerra ao santo, enviando sua ilusão aos homens e a tudo que vive. De maneira que sua falsa compaixão é chamada compaixão, e seu falso entendimento, entendimento, pois este é seu feitiço mais potente.
Contudo, de seu próprio veneno perecem em suas fortalezas solitárias: serão devorados pelo tempo, que os enganou para servi-lo, e pelo poderoso demónio Choronzon, seu mestre, cujo nome é a Segunda Morte, pois o sangue que eles borrifaram em seu Pilone, que é uma barreira contra o Anjo da Morte, é a chave pela qual ele entra!

 Essas partes são do livro de Thoth de Aleister Crowley, lançado pela Madras; são muito instrutivas sobre cabala e vampirismo.
Deus cria o ser humano usando epher, marah e dam, respectivamente, pó, bile e sangue. Deus proferiu:
“Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”... Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou, macho e fêmea ele os criou. Essas simples linhas já nos mostram que o primeiro ser era andrógino como a divindade. A palavra hebraica para sangue é dam, juntando-a ao aleph (a letra a), que tem como atributo o ar, teremos Adam, o primeiro ser humano.

O primeiro humano é formado de sangue e ar, e só podemos pensar no prana dos indus, que é a energia do Sol transmitida através do ar, e no corpo humano está presente no sangue. Sangue em hebraico soma 44, o mesmo valor numérico de Fênix. Palavras com valores iguais comungam da mesma natureza.
Com isso o sangue é um elemento importantíssimo no ser humano e a chave para seu renascimento, a Fênix. Mas essa composição nos faz vítimas de Lilith, que jurou se alimentar do sangue dos filhos de Adão, a raça humana.

 Adão também tem relação com Adamah (terra), e a sua parte material insuflada pelo alento divino. De posse das chaves que a cabala nos oferece, podemos fazer uma releitura bastante proveitosa da Bíblia. Tomemos uma passagem do jardim do Éden. Lá estavam Adão, Eva, a Serpente, a Arvore do Conhecimento do Bem e do Mal, a Arvore da Vida e, claro, Jeová.
A Árvore do Bem e do Mal é irmã da Árvore da Vida, foram criadas juntas, e é de se imaginar que nelas houvesse uma genética divina, assim, em essência, produziriam frutos similares. O homem podia comer os frutos de todas as árvores, menos da do Bem e do Mal; caso ele comesse o fruto dessa Árvore, ele morreria.

 Deus lhe cria a dócil Eva (tanto Adão quanto Deus deviam estar com seus egos masculinos feridos por Lilith), que seria a companheira de Adão, e juntos seriam uma só carne, algo meio andrógino. Eva, nua em folha, passeava pelo jardim, quando ela se depara com a Serpente (Kundalini), que lhe diz que se comer da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal ela se tornaria igual a Deus. O casal do Éden comeu o fruto proibido e, como concorrência é algo ruim, Deus baniu os futuros deuses.

Uma parte é deveras elucidativa; Deus disse: “Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois, para que não estenda a sua mão, e tome também o fruto da Árvore da Vida, e dessa forma viva eternamente”. O Senhor lançou o homem na Terra. Essa confissão de culpa é fantástica: se Deus é único, quem é o nós? Eis que o homem é como um de nós — eram vários deuses, e, claro, interessadíssimos em manter a sua hegemonia. De posse do conhecimento da sexualidade e da Árvore da Vida, Eva e Adão se tomariam deuses.

Vamos destrinchar mais o mito bíblico. Conhecimento em hebraico é daat, que também é o nome de uma Sephira, como já vimos. Transposta para o corpo humano, Daat fica na garganta, justamente onde nossas avós diziam que a maçã de Adão entalou, o famoso pomo de Adão dos homens. Daat é uma tremenda prova para qualquer iniciado; é a transcendência do bem e do mal, do tempo (Binah) e espaço (Chesed), a união de Seth e Hórus. E isso é conseguido pelo domínio da energia sexual, a Kundalini, a Serpente que foi chutada do paraíso juntamente com a raça humana. Daat também é o local dos demónios, um deserto de areias movediças, similar àquele para onde Lilith se retirou (eu iria colocar fugiu, mas ela riu desdenhosamente de mim) e criou toda a sua descendência de demónios.

Há quem diga que Lilith unida a Samael seria o Leviatã; de qualquer forma, é uma idéia interessante.
Eles unidos formariam um andrógino demoníaco como Kether; Samael seria Chockmah, e Lilith, Binah. Voltando ao nosso mito bíblico, a Arvore da Vida é o próprio universo; a chave da imortalidade está no universo, mas, como dizem os gregos: “Homem, se queres conhecer os deuses e o universo, conhece a ti mesmo”.

Outra ferramenta da cabala é a numerologia; ela nos ensina que palavras com valores numéricos iguais têm um parentesco, comungam de significados iguais ou complementares. Serpente tem a mesma numerologia que sabedoria, Chockmah. E fácil imaginar que há bem mais nesse mito do que imaginávamos.
A Lilith hebraica é, como já vimos, derivação de divindades e demónios femininos mesopotâmicos. Na Idade Média, ela era a rainha dos íncubos. O sangue carrega muito prana, justamente como o esperma, e Lilith tem interesse em ambos.

Além da Lilith, um outro tipo de ser que merece a nossa atenção são os Nephilim; há muita especulação sobre o que eles seriam, por isso seleccionamos algumas teorias e passagens bíblicas sobre eles.
Naqueles dias, havia gigantes sobre a Terra, e continuaram existindo; os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, e delas geraram filhos; estes eram os mais valorosos que existiram na Antigüidade, varões de fama. (Génese 6: 4.) Nephilim, traduzido do texto hebraico, seria caído, ou seja, como os anjos que caíram junto com Lúcifer. O Nephilim e o cruzamento entre anjos caídos e as mulheres humanas produzem uma raça de gigantes (leia-se seres poderosos). Eram conhecidos por sua força e coragem.


Possivelmente a história dos Nephilim começa com Shemhazai, um anjo de alta hierarquia. Ele desceu à Terra para instruir os homens, mas ao ver as fêmeas humanas, eles as desejaram. Após realizar o desejo, eles instruíram as mulheres na magia. O fruto desse acasalamento foi os Nephilim. Altos, mais que os homens comuns, de força incrível e com um apetite voraz, eles causaram extrema destruição, atacando inclusive os homens.

A história dos Nephilim encontrará paralelo em várias tradições: para os espíritas, eles eram os exilados de capela, para alguns ufólogos, o cruzamento entre ET’s e humanos, para os gregos, Semi-deuses. Encontraremos os Nephilim tanta na Bíblia como nos manuscritos do Mar Morto.
Como os Nephilim eram extremamente poderosos, os judeus os temiam e respeitavam.
(Fonte: Vampiros Rituais de Sangue, de Marcos Torrigo, cap7.)
ISSIS ANTUNES


+++A BÍBLIA VAMPÍRICA+++


CONTINUAÇÃO:

Aqui estão então os segredos fundamentais do Vampirismo:

 Contato
 Penetração
 Atraição
 Fratura 


1. Contato

Contato se refere à necessidade de alguma parte de seu corpo astral contactar o corpo astral do humano. Qualquer contato de físico pele com pele assegura tal contato.


2. Penetração.

Seu astral tem que penetrar no astral do humano para habilitar a absorção da força vital. Quanto mais o seu corpo astral entrar no corpo astral do humano, mais rapidamente e "profundamente" a energia pode fluir.

3. Atração.


Com a penetração, o Vampiro tem que atrair a força vital do humano. Este desenho está normalmente acompanhando a inalação da respiração física pelo corpo físico. Assim para o Vampirismo, é melhor inalar profundamente. Você virá sentir a entrada fluir para o seu sangue sendo puxada pela respiração. pode também tencionar e relaxar os músculos da esfíncter anal com a inalação para como isto estimular os mesmos mecanismos astralmente envolvidos com vampirismo.


4. Fratura.

É igualmente importante se retirar completamente do astral do humano os Vampiros fazem isso por pelo menos duas razões muito boas. Primeiro, você não deseja adquirir um fluxo inverso de força vital preciosa para o humano, e segundo, você não quer causar a destruição física de sua presa deixando que esta fonte de força vital escoe do humano quando você não quer. Nós não somos glutões e nos lembramos do primeiro Princípio do Vampirismo: Nunca Desperdice Comida!

No princípio é conscientemente necessário ao Vampirismo a pratica com grande intenção. Com o passar do tempo, você se desenvolve Vampiricamente, o ato do Vampirismo fica crescentemente inconsciente e automático. Você verá que na presença do outro Vampiro esta tendência para Vampirismo inconsciente será inibida. Como parte da ordem natural das coisas, predadores não atacam um ao outro. Este não é somente um assunto de segurança mas de auto-respeito mútuo. Tratar um predador como uma presa é o maior dos insultos.


Quando você executa o ato de Vampirismo, afirma o ato em voz alta ou caladamente. Firmemente declare mesmo que só em sua mente a realidade de sua ação como por exemplo:


"Eu estou levando sua energia vital, seu sangue, sua alma",

Agora. Somando com a sugestão verbal você está descobrindo como um predador podetelepaticamente comandar a presa para consentir com a sua intenção, permanecer flácido e se rendendo a sua drenagem " sanguínea ".

Então encha seu corpo e trasborde. Drene, drene e drene até que você não possa mais! Engula seu corpo interno até, como uma fonte ascendente, você não poder aceitar mais nenhum. E como uma fonte de água que se levanta por seu ser, o spray de energia transbordante subirá sobre sua cabeça e então se cairá novamente ao teu redor.

Os sinais de Vampirismo próspero podem ser vistos como segue na lista:


 Sua visão clareia, e as cores ficam mais vívidas.
 Você se sente um refrescante, revitalizado física e mentalmente.
 Você sente uma calma interna.
 Sente que possui mais poder mágico
 Vive sincronicidades favoráveis a sua vida
 Você percebe um aumento de força física.
 Sua lembrança dos sonhos melhora enquanto os sonhos se intensificam em experiência.
 Você tende a chamar a atenção dos Não-Mortos no ritual mágico.


As fases de desenvolvimento do Vampirismo são quatro:

 Contato físico requerido.
 Contato visual requerido.
 Contato simpatizante requerido.
 Contate mental.


4.1. Contato Físico.


Do aperto de mão mais casual a intensos encontros sexuais, a chave é a proximidade de seu corpo astral com sua presa. Lembre-se qualquer contato físico é contato astral.


4.2. Contato Visual.


Após experiências suficientes ao nível físico o Vampiro pode tirar a força vital de um humano sem contato físico pela sua linha-de-visão. O mecanismo atual é a projeção de uma rede astral ou corda astral comprida com os quais você se conecta ao astral da presa. O desempenho deste ato normalmente sente como se o humano estivesse em contato físico com os olhos do Vampiro, como se os olhos pudessem o alcançar literalmente e tocar a presa. As técnicas avançadas serão negociadas com ao Segundo nível do Círculo.


4.3. Contato simpatizante.


O conceito da magia de contágio e condolência é achado dentro deste nível de Vampirismo. Entrando em contato com algum artigo físico, como um pedaço de roupa, uma caneta, um aparo de unha, que estava uma vez em contato físico (e conseqüentemente, contato astral) com a presa, o Vampiro avançado pode puxar força vital a uma grande distância. Este nível depende do grau de conexão entre a presa e o objeto como também o nível de desenvolvimento do Vampiro.


A interpenetração do universo astral é responsável aqui por essas extensões astrais. Como linhas pegajosas que permanecem conectadas, mais ou menos, com virtualmente tudo que toque humanos fisicamente (e, até que ouça e veja) a rede astral que cerca tudo conecta os nossos corpos astrais. O Vampiro pode aprender seguir esta conexão então e tirar força vital de uma pegada, ou até mesmo de uma assinatura.


4.4. Contato Mental.


O Vampiro perito pode sentir a existência da presa e diretamente pode utilizar a força vital sem qualquer ponte "astral" aparente. Este nível de passos de sofisticação que vai além das leis de físicas como comumente conhecidas confia nos ensinos das Nove Leis da Magia, restritas ao Sacerdócio.

Resumo.


Vampirismo é instintivo mas só pode ser alcançado por esforço pessoal. Cada ato de Vampirismo alarga a capacidade do corpo astral para aceitar a energia. Com a energia aumentada, os poderes do Vampiro começam a aparecer.

Como sempre, se os Deuses Não-Mortos resolverem conceder uma ajuda especial, então o processo de aprendizagem é encurtado, Para tal, o propósito do Templo foi alcançado e a Condição Vampírica estabelecida.

Mas os Deuses são seletivos e Eles estão acham que a melhor maneira de engrandecer a evolução vampírica é o esforço pessoal. Então, aprenda, aplique e aperfeiçoe os métodos. poissó ai está a obtenção da verdadeira Iniciação! 
Aguardem a continuação: +++O Predador de Humanos+++
ISSIS ANTUNES

+ RITUAIS VAMPÍRICOS +



A COMUNHÃO VAMPÍRICA ATRAVÉS DE RITUAL MÁGICO

Alcançar a Condição de Vampiro requer a atração e comunhão com os Não
Mortos, esses Vampiros que já não entram na carne, mas são astralmente
livres. Estes Deuses Não Mortos transcenderam as limitações do corpo físico
e podem se comunicar e aparecer para aqueles que ainda têm corpos físicos
vivos.
A realização efetiva da formação de um Vampiro Vivo, e até mais do que isso
o entrar nos graus dos Deuses Não-Mortos após a morte do corpo físico,
depende desta Comunhão com os Não-Mortos. São as intenções deles e os
desejos deles que devem ser aceitos e satisfeitos.

Deixe agora a descrença de lado. Entre no mundo da fantasia sem preconceito.
Para verdadeira magia acontecer o limite do que é real e irreal, possível e
impossível deve ser quebrado em sua mente. A chave para a magia e a
realização do poder mágico vem quando se permite que sua mente abrace a
realidade de outros mundos.
m Trabalho de Auto-Criação -

Este ritual é baseado em certas tradições de Magia Negra da Romênia, que,segundo a lenda, haveriam sido legadas aos seguidores de Vlad Dracul, que as teria recebido do Príncipe das Trevas. Diz a lenda que Vlad, um Cristão revoltado contra as mentiras da Igreja, escolheu identificar-se com o Diabo. Este ritual se baseia nas conexões entre vampiros e o Príncipe das Trevas.
O "Self" na tradição dos Vampiros

O conceito de "Self" nas tradições vampirescas é geralmente o de " não-morto", com suas conotações de imortalidade e Segredo da vida e morte. Vampiros freqüentemente possuem poderes físicos e mentais supra-normais, além de um certo gosto ecêntrico.

A imortalidade é freqüentemente confundida com a recusa de morrer. O Vampiro/Magista escolhe viver completa e intensamente esta vida, e não permitir que a sua consciência se desintegre após a sua morte física. Esta sobrevivência da consciência não depende de símbolos mágicos, nomes ou participação em diversos rituais. Depende apenas do reconhecimento do próprio "Self" e da vontade de continuar a existir, o que ou onde quer que seja.
O Sangue é muito importante nas tradições de Vampiros. Hoje, é visto como simbólico. Por exemplo, a Ordem do Vampiro, do Templo de Set, não vê significado no consumo ou no escorrimento de sangue.

O sangue simboliza "Vida". O Mago Negro Vampiro é, portanto, visto como um magista que deseja e pratica a mais alta Vida, enquanto reconhece as energias da Besta interior - as energias primevas da Licantropia e da
mutação, que formam outro aspecto da magia dos Vampiros.

O ritual que se segue simboliza um despertar solitário e isolado para um estado Vampiresco, e uma auto-iniciação ao Caminho da Mão-Esquerda. É um ritual que pode ser adaptado ou alterado conforme as circunstâncias ou a inspiração de cada um. Como em todo ritual mágico, cada um deve assumir seu próprio risco, já sabendo que uma prática como esta não é adequada aos instáveis ou imaturos.

0 - Preparatio

Robe negro.
Vela negra.
Sino.
Cálice com líquido avermelhado.
Um local em que você não seja perturbado. Uma câmara escura, ou pintada ou
coberta em preto ou similar (ex: azul muito escuro). Ou uma floresta
afastada. A escolha é sua.
Vestimenta: o ideal é o robe negro. A idéia é que você se torne o próprio
modelo de vampiro que existe na sua mente. Preste atenção em cada um dos
seus sentidos: perfume, vestimenta, música, oferendas.
Dê nove badaladas no sino. Nove, nas tradições de Magia Negra, simboliza a
evolução dinâmica até a perfeição.
Acenda a chama negra.

I - Invocatio

"Nesta noite negra, eu me torno um Vampiro: um mestre da vida e da morte. Eu acendo a Chama Negra em honra ao Príncipe das Trevas, e me torno o Vampiro que minha mente cria, ardendo em paixões na perseguição de tudo o que eu desejo. Eu abandono as restrições do Caminho da Mão Direita, e com Vontade eu me dedico a controlar o meu próprio destino. Eu agora encaro os testes e as tribulações do Caminho da Mão Esquerda!
Eu me encho de Poder com a Essência do Vampiro: ser invisível, mesmo sob o dia escaldante; saber quando ser silencioso, e quando orar; saber explorar por completo minha psiche! Eu me desfaço desta maldição! Eu, o Vampiro (__nome__,) percorro o Caminho da Mão Esquerda, e a minha Vontade é impenetrável! Eu honro o Sangue, que é a minha Vida, e me torno mais do que fumaça e sombras. Abram-se os Portais do Inferno! Diante da nobre presença do Senhor Negro, eu proclamo o Juramento que me torna um Vampiro, juro ser verdadeiro para com meu próprio Ser e meu Caminho escolhido Salve, Vampiro! Salve, Senhor das Trevas!"
II - Graal Nigrum

O Cálice é o Graal Negro, ou a Taça Herética: a que é sempre buscada, mas raramente encontrada. O Graal deve estar cheio de líquido vermelho, simbolizando o sangue, como suco de tomate, frutas vermelhas ou vinho (mas NÃO sangue). Sangria é um ótimo elixir! Enquanto bebe o elixir, visualize-se apoderando-se dos Poderes das Trevas. Você está comungando da sua própria essência e do Vampiro que é parte da divindade que há em seu interior.

III - Fechando os Portais do Inferno

Feche o ritual tocando novamente o sino, nove vezes.

IV - O despertar

Agora, iniciado nos mistérios dos Vampiros, você pode ver o mundo com olhos diferentes. Após o primeiro ritual, você poderá ter algumas intuições sobre a natureza dessa magia e do seu controle sobre ela, e de como moldar o seu destino. Contudo, alguma prática pode ser necessária.

Algumas pessoas podem apenas se sentir tolas, por estarem se prestando a essa tarefa, ou mesmo entediadas. Para essas pessoas, desejamos uma vida feliz e temos certeza de que terão a vida que merecem.


O Ritual de Evocação e Invocação de um Vampiro...
Ele é um pouco parecido com o ritual da Temple of the Vampire...

Em primeiro lugar você deve procurar em obras antigas saber um pouco mais sobre os espíritos que irá evocar... E você deve ter em mente que, o fato de você fazer uma evocação e o espírito chamado não aparecer, não quer dizer que ele não esteja lá...

Primeiramente marque um dia em que você achar melhor para fazer o ritual e até lá se prepare abstendo-se de sexo e carnes... por no mínimo uns três dias...

Segunda Parte:

No dia marcado, levante cedo e vá dar uma volta... pense bastante em sua decisão, a decisão de chamar um vampiro para te transformar... Pense bem, pois uma vez executado o ritual , não há mais volta... e um dia, mais cedo ou mais tarde... Você será totalmente transformado...

Mas, o que importa é que no dia marcado, num horário em que ninguém possa te atrapalhar, de preferência à meia-noite, vá a um lugar deserto... uma mata é o ideal...

Trace um círculo no chão com giz, você pode se utilizar de qualquer panteão para fazer o ritual, o mais importante são a sua vontade e o espírito a ser chamado...

De preferência, após completar o círculo, faça um ritual de banimento qualquer... como o Ritual menor do pentagrama ou o Rubi Estrela...

Terceira Parte:

Feito o círculo e o ritual de banimento, sente-se e concentre-se... e utilizando de uma fórmula que lhe agrade evoque o espírito... ordene que o mesmo apareça. Como eu disse antes, se ele não aparecer, não se preocupe... ele estará ao seu lado quando for chamado... procure senti-lo próximo a você...

Neste momento expresse o seu desejo em palavras claras e objetivas...

Fique um momento meditando sobre o seu pedido... e se achar que deve... faça um pequeno corte em sua mão... e ofereça ao espírito...

Encerre o ritual e dispense o espírito agradecendo por ele ter atendido ao seu chamado...

Já disse, você pode e deve encerrar o ritual da forma que mais lhe agrada... só estou dando aqui os passos básicos, pois quem fará o ritual na verdade é você...

Os nomes a serem chamados:

Esses são os nomes a serem chamados pelo evocador...

VASSAGO

ORNIAS

LILITH

ASTAROTH

Os nomes acima são só alguns dos demônios que também são vampiros, existem muitos outrso, mas cabe a você descobri-los e chamá-los...

Mas... lembre-se... uma vez tendo realizado a evocação, coisas começarão a acontecer...

Talvez você seja surpreendido no meio da noite por pesadelos, aparições estranhas... Se coisas desse tipo ou outras coisas estranhas começarem a acontecer com você, como você se sentir sempre sendo observado, por exemplo... então significa que o espírito atendeu ao seu chamado e iniciou a transformação....

Você também pode tentar fixar um contato com um vampiro de verdade já transformado, para que ele mesmo o guie em seu despertar, e isso pode ser feita de várias maneiras...



RITUAL DE LILITH

I - Ritual
O nome Lilith vem, provavelmente, da Suméria e significa: "aquela que se
apoderou da Luz".
Originalmente, Lilith tinha um só aspecto, "a terrível Deusa-Mãe". No
desenrolar da evolução do mito, ela conservou dois aspectos singulares:
. Como uma prostituta divina, ela tenta seduzir todos os homens;
. E, como a terrível mãe, ela ambiciona prejudicar mulheres grávidas.
Estes dois aspectos de Lilith são encontrados nas escrituras babilônicas
como personificações de Camaschtu e Ishtar.
Nos textos mágicos aramaicos ela aparece como um demônio, que causa tanto
doenças corporais, esterilidade, aborto, como também perturbação psíquica.
Dizem que ela não só aparece em sonhos e visões como, também, os provoca.
Dos Códigos Antigos do Sacerdócio (Gênesis) consta que Lilith foi a primeira
mulher de Adão. Deus criou Lilith, assim como Adão, do barro. Surge, assim,
uma briga entre os dois, porque Lilith, no "movimento conjugal", não queria
se deitar por baixo. Lilith se referia à criação com o mesmo barro e
desejava igualdade de direitos. Como Adão não conseguia aceitar que Lilith
se deitasse por cima, ela o abandona e atrai para si de volta o Mar Vermelho
(Deus, então, cria para Adão uma mulher dócil - Eva. Pois ela é somente uma
costela, para não poder se rebelar.).
Podemos chamar Lilith para abortar crianças indesejadas. Para fazer correr
desde aquele vizinho inoportuno, indesejável (não é à toa que um dos seus
nomes é "a estranguladora"). Mas, também podemos chamá-la para nos ajudar a
quebrar tabus ou nos livrar de nossos próprios padrões, conceitos e
preconceitos.
II - Ritual:
RGP ( Banimento).

O templo é iluminado por uma vela. A Sacerdotisa, que está com o corpo
pintado de preto, fica de cócoras no meio da sala.
Os participantes entram nus e, um a um, no templo. Ao fundo um monótono
tamborilar. Os participantes sentam em círculo em volta da Sacerdotisa.

Estabelecimento de Intenção:
"É nosso desejo, nos libertar de nossos preconceitos em relação à nossa
conduta sexual."
A música ressoa (de preferência: "Diamanda Galás - Deliver me from mine
enemies") e as invocações passam a ser entoadas.
Enquanto os participantes entoam um mantra, visualizam a sacerdotisa como
Lilith ( ela é uma Deusa com duas grandes asas e enormes pés de aves com
garras para agarrar as presas).
Para os mantras, os participantes são divididos em dois grupos:

Mantra l: KISIKIL LILAKE.

Mantra 2: KISIKIL UDDAKARA

( Os mantras são entoados alternadamente.).

Quando a Sacerdotisa incorpora, ela se levanta e começa a dançar. Em algum
momento ela grita alto e os participantes encerram os mantras.
Invocação Enochiana.

Após, a música recomeça e a Sacerdotisa busca um participante para dançar
dentro do círculo. Cada participante joga uma pedra, como sacrifício para a
Deusa, em um alguidar com um líquido vermelho e, então, outro participante
entra no círculo.
Os participantes dançam e carregam o Sacramento. Separam-se.
Agradecimento e RGP ( Banimento).

Invocação l :

Terrível ela é, impetuosa ela é, ela é uma Deusa, horrível ela é. Seus pés
são como dos pássaros, seus cabelos são soltos, suas mamas são desnudas.
Suas mãos estão em carne e sangue.
Deusa Negra, preto sobre preto.
Sangue ela irá comer, sangue ela irá beber. Como um boi irá bramir, como um
urso irá resmungar, como um lobo irá esmagar.


Invocação 2 :

Negra ela é, mas bela!
Seus lábios são vermelhos como a Rosa, mais doce que toda a doçura do mundo.
Ela é a prostituta Lilith, ela que na escuridão voou do deserto para cá,
para seduzir as pessoas. Ela é a causadora de sonhos e visões prazerosas.
Uma prostituta ela é!
Ela é a primeira Eva, a Deusa que combate à frente com revoluções pela
liberdade. Ela é KI-SIKIL-LIL-LA-KE, uma menina permanentemente gritante!

Invocação em linguagem lunar :

OMARI TESSALA MARAX,
TESSALA DODI PHORNEPAX.
AMRI RADARA POLIAX
ARMANA PILIU.
AMRI RADARA PILIU SON,
MARI NARYA BARBITON
MADARA ANAPHAX SARPEDON
ANDALA HRILIU.

Tradução:

Eu sou a prostituta, aquela que abala a morte.
Este abalo dá à paz, prazer realizante.
Imortalidade nasce em meu crânio, e música na minha vulva.
Imortalidade nasce na minha vulva também, pois minha luxúria é um doce
perfume, como um instrumento de sete lados tocado para Deus, o invisível, o
Todo-soberano, que vagueia ao redor, que dá o grito estridente do Orgasmo.
( Aleister Crowley : "A Visão e a Voz").

Invocação Enochiana :

OL GOHE
Eu invoco
DO AO IP KI-SIKIL-UD-KAR-RA
o nome de Ki-Sikil-Ud-Kar-Ra
DAS I VAMAD BABALON BABALOND
aquela que é chamada de prostituta perversa
PI GIU EORS CORAXO
ela é mais forte do que mil trovões
PA MAZABA VAPAAH VOUINA
ela vem com asas de dragão
I TOLTORGI
e com todas as suas criaturas
BUTMONI PARM ZUMVAI
de suas bocas jorra sangue
PA BAHAL CINILA
ela chora sangue em alta voz
EOLIS OLLAG ORSABA
fazendo os homens ficarem inebriados
OD GOHIA CICELES TELOCHI
dizendo os mistérios da morte e
MALPIRGAY
aumentando a chama da vida.
MAZABA LILITH !
Venha Lilith!
ZAMRAN LILITH !
Apareça Lilith!




Ritual Mágico

Traçar o círculo mágico. Imagine-se entrando num Templo. Dê uma volta no círculo lentamente, em sentido horário, parando em cada quadrante imaginando suas correspondências. Dê outra volta invocando os Elementais. No Ponto Leste diga: "Ao meu redor, chamejam os pentagramas, atrás de mim brilha a estrela de seis pontas. Acima de minha cabeça está a Glória de Deus, em cujas mãos estão (com a mão na testa) o reino..., (com a mão no ombro esquerdo) o poder..., (com a mão no ombro direito) e a glória, (com as mãos juntas no peito) para toda a eternidade".
No Sudeste, meditar e visualizar o Grande Mestre. Virando-se para o Oeste: "Eu declaro este Templo aberto nos mistérios de (Grande Mestre). A senha será... E a saudação será o sinal de... O trabalho de hoje será...".
Após realizado o Ritual faça o fechamento do círculo: "Vou fechar o Templo. Agradeço a (Grande Mestre), cuja sabedoria me assistiu e cujo poder me protegeu".
De pé a Leste, olhando para o Oeste execute a Cruz Cabalística. Abençoe as entidades e peça que se afastem. Dê três voltas no sentido anti-horário e finalize batendo o pé no chão.




Ritual de auto-iniciação ( I )

Comece despindo toda sua roupa e prepare-se para seu banho ritualístico, previamente perfumado ou com ervas - simbolizando o elemento água - para purificar seu corpo e espírito de qualquer vibração negativa. Durante o banho, limpe sua mente de todos os pensamentos desagradáveis da vida moderna, e procure meditar, deixar a mente vazia até que se sinta completamente relaxado. Logo em seguida, saia do banho e trace um círculo mágico com mais ou menos um metro e meio de diâmetro, usando um giz ou uma tinta branca. Salpique um pouco de sal - que representa o elemento terra - sobre o círculo para consagrá-lo e diga:
" Com o sal eu consagro e abençôo este círculo de poder, sob os nomes divinos da Deusa e do seu Consorte, o Deus Cornífero. Abençoado Seja!" Em frente ao círculo coloque duas velas brancas - que simbolizam o elemento Fogo - e coloque também um incensório de Olíbano com um incenso de Mirra - que simboliza o elemento Ar - mantendo-os diante de você. Logo após dispor estes elementos, sente-se no meio do círculo procurando estar voltado para o Norte, lembrando que você deve estar só e completamente nu. As duas velas servirão para invocação do Deus e da Deusa assim como o incenso.
Acenda o incenso que está à sua frente, e logo em seguida acenda uma das Velas brancas e diga:
" Eu te invoco e te chamo, oh Deusa Mãe, criadora da vida e da alma do Universo infinito. Pela chama da vela e pela força do incenso eu te invoco para abençoar este ritual e para garantir a minha admissão na companhia dos teus filhos amados. Oh bela Deusa da vida e do renascimento, neste círculo consagrado a luz de velas eu me comprometo a te honrar, a te amar e a te servir. Enquanto eu viver prometo respeitar e obedecer à tua lei de amor a todos os seres vivos. Prometo nunca revelar os segredos da arte a qualquer homem ou mulher que não pertença ao mesmo caminho; juro não prejudicar meus irmãos.
Oh Deusa - rainha de todas as bruxas - abro meu coração e minha alma para ti. Assim seja."
Acenda a outra vela branca e diga:
" Eu te invoco e te chamo, oh grande Deus Cornífero dos pagãos, senhor das matas verdes e pai de todas as coisas selvagens e livres. Pela chama da vela e pela fumaça do incenso eu te invoco para abençoar este ritual. Oh Grande Deus Cornífero da morte e de tudo o que vem depois, neste círculo consagrado à luz de velas eu me comprometo a te honrar, a te amar e a bem servir-te enquanto eu viver. Oh Grande Deus Cornífero da paz e do amor, abro meu coração e minha alma para ti. Assim seja. "
Agora mantenha suas mãos abertas e voltadas para os Céus. Feche seus olhos e visualize dois raios brancos de luz brilhante descendo dos Céus e penetrando nas palmas das suas mãos. Uma sensação morna de formigamento se espalhará pelo seu corpo à medida que o poder do amor da Deusa e o Deus purificam sua alma.
Procure não se assustar caso você comece a ouvir uma voz (ou vozes) falando dentro da sua mente, como por telepatia. São a Mãe e o Pai dentro de você, revelando sua presença. Permaneça no círculo mágico até que as velas e o incenso terminem, assim encerra-se o ritual de Auto-iniciação.



Ritual de auto-iniciação ( II )

O ritual de auto-iniciação deve ser feito em absoluta solidão. Escolha uma Lua Cheia, vá para um lugar próximo a natureza. No dia do Ritual fique em contato com a natureza, fique distante de tudo que se relaciona com a vida material, como televisão, rádio, jornais, revistas ou problemas do seu dia a dia. Afaste-se de tudo e peça para não ser incomodada (o) por nada. Limpe o local que se realizará o Ritual mentalizando que todas as energias indesejáveis estão saindo com a sujeira. Tome um banho antes do Ritual mentalizando que todas as energias impuras estão saindo do seu corpo junto com a água. Você deverá estar nu durante o Ritual, por isso procure um local onde ninguém possa te ver. O ideal é ser feito ao ar livre, mas se isso não for possível faça em um local fechado onde ninguém te incomode.
Você vai precisar de:
Uma vela preta representando o feminino, uma vela branca representando o masculino, uma vela preta para o norte, uma vela branca para o leste, uma vermelha para o sul e uma azul para o oeste.
Incenso, sal, água de fonte, rio ou água mineral.
Punhal e um cálice com vinho ou água mineral.
O Ritual deve ser feito sob a Lua. Não use qualquer tipo de acessório em seu corpo, como brincos, correntes, etc, e fique com os cabelos soltos. Coloque o cálice com o vinho (que pode ser substituído por água mineral), o punhal, o sal, a água e o incenso e acenda a vela preta a esquerda e a branca a direita no altar, que deve ficar ao norte.
Segure o punhal com as mãos e trace o circulo no sentido horário começando pelo norte dizendo:
Eu traço este circulo mágico para que me preteja de energias impuras. Dele nenhum mal sairá e dentro dele nenhum mal entrará.
De outra volta pelo circulo sempre no sentido horário acendendo as velas dos quadrantes.
Com o punhal, passe pelos quadrantes invocando os Elementais.
Passe pelo ponto norte, erga o punhal e diga:
Eu invoco os Guardiões das Torres de observação do Norte, os elementais da terra, para que estejam comigo neste Ritual.
No ponto leste diga:
Eu invoco os Guardiões das Torres de observação do Leste, os elementais do ar, para que estejam comigo neste Ritual.
No ponto sul diga:
Eu invoco os Guardiões das Torres de observação do Sul, os elementais do fogo, para que estejam comigo neste Ritual.
No ponto oeste diga:
Eu invoco os Guardiões das Torres de observação do Oeste, os elementais da água, para estejam comigo neste Ritual.
Volte ao ponto norte beije a lamina do punhal, deixe-o sobre o altar e diga:
Que os elementais sejam bem vindos.
Pegue o sal, jogue três punhados na água, de três voltas ao redor do circulo deixando cair algumas gotas.
Volte ao Norte e diga:
Assim como o sal purificou a água, que purifique também a minha vida.
Eu abro meu coração para as verdades e ensinamentos da Magia. Juro jamais usar meus conhecimentos para prejudicar qualquer ser vivo ou fazer apenas a minha vontade. Juro amar os meus irmãos e irmãs e nunca causar dor, humilhação ou me recusar a ensinar a alguém que queira fazer parte da Arte. Juro proteger o planeta e tudo que habita nele e procurar viver em harmonia com as energias do universo.
A partir de agora meu corpo é sagrado e tenho o direito de me defender de qualquer coisa que me faça mal. Ele merece respeito, pois é divino como a vida. Juro nunca fazer mal aos meus irmãos e jamais praticar magia destrutiva. Lutarei pela justiça e jamais ficarei ao lado daqueles que oprimem em busca de poder.
Que o amor, a justiça e a caridade sejam estabelecidos na Terra.
Pegue o vinho, derrame algumas gotas no chão e diga:
Assim como este vinho derramou, que o poder seja tirado de mim se eu não cumprir o meu juramento.
Molhe o dedo no vinho, trace um pentagrama no Terceiro Olho dizendo:
Que meus pensamentos sejam guiados apenas pela luz divina.
Desenhe um pentagrama nas pálpebras dizendo:
Que meus olhos vejam o poder divino em tudo que existe e tudo que me for permitido ver.
Desenhe um pentagrama em sua boca e diga:
Que todas as minhas palavras sejam para propagar o bem e o amor e que jamais escutem as minhas palavras se eu um dia fizer o mal.
Desenhe um pentagrama em seu coração dizendo:
Que eu seja sempre caridosa (o), justa (o) e que tenha muito amor em meu coração, para que eu ame a vida e o universo.
Desenhe um pentagrama na região sexual dizendo:
Que meu sexo seja abençoado para que eu tenha fertilidade em minha vida.
Desenhe um pentagrama nos pés dizendo:
Que meus passos sejam guiados pelo amor e pela felicidade e que jamais me desviem do meu caminho.
Beba o vinho deixando um pouco e diga:
“ De agora em diante meu nome mágico será...” Pelo poder do três vezes três, que assim seja e que assim se faça.
Derrame o vinho no chão.
De três voltas em sentido anti-horário agradecendo aos elementais e desfazendo o circulo:
No ponto norte, com o punhal nas mãos, diga:
Eu agradeço aos Guardiões das Torres de observação do Norte, os elementais da terra, por terem vindo e compartilhado comigo deste Ritual. Sigam em paz.
No ponto leste diga:
Eu agradeço aos Guardiões das Torres de observação do Leste, os elementais do ar, por terem compartilhado comigo deste Ritual. Sigam em paz.
No ponto sul diga:
Eu agradeço aos Guardiões das Torres de observação do Sul, os elementais do fogo, por terem compartilhado comigo deste Ritual. Sigam em paz.
No ponto oeste diga:
Eu agradeço aos Guardiões das Torres de observação do Oeste, os elementais da água, por terem compartilhado comigo deste Ritual. Sigam em paz.
Novamente no ponto norte diga:
Agradeço as energias que estiveram presentes durante este Ritual. Retornem agora ao local do qual vieram. Sigam em paz.
Ande em volta do circulo no sentido anti-horário dizendo:
Com o punhal eu te construí, com o punhal eu te desfaço, pela força mágica do punhal eu te abro. Que eu saia daqui livre das doenças e de energias indesejáveis. Eu envio este círculo mágico novamente ao centro do universo. Para que ele esteja lá até o momento que for necessário a sua proteção novamente. O circulo está aberto, mas não rompido. Que assim seja!



Ritual do Animal Guardião


Deite-se num lugar tranqüilo, faça uma contagem de 7 a 1, procurando relaxar. Imagine-se entrando numa caverna escura, onde encontrará vários animais. Pergunte a cada um deles se é o seu Animal Guardião. Se o animal ficar em silencio e ir embora, a resposta é não. O animal que responder será o seu Guardião. Pergunte seu nome e converse com ele. Não revele para ninguém o seu Guardião.




Ritual do Anjo da Guarda


Primeiramente, para tirar as dúvidas, façam o ritual acima "Ver o Anjo da Guarda".
Para quem já fez o ritual do Mensageiro, é bastante simples este ritual.
Esteja em um lugar onde haja muita natureza. Sente-se confortavelmente perto de uma árvore. Olhe para o céu que se estende, contemple a natureza. Nesta posição (olhando para cima) feche os olhos e comece a imaginar este mesmo céu que você via. Repita estas palavras: - Eu agora estou relaxado e meus olhos dormem o sono do mundo.
Assim que o céu na sua mente se tornar bem visível mentalize um círculo de água em meio ao céu e diga: Senhor Bom Deus, permita que meu anjo Da Guarda que guia meus passos apareça para me Aconselhar e revele seu nome para que quando eu precisar ele me auxilie.
E então ele deve aparecer e lhe dar todas as informações cabíveis para lhe ajudar nesta jornada pela vida. Faça perguntas mundanas e nunca pergunte sobre o céu ou o inferno, pois assim ele pode nunca mais vim falar com você.
Despeça-se dele da seguinte forma: "Obrigado bom Deus pelo milagre que realizamos aqui, e que o (nome do anjo) continue me ajudando e me auxiliando para que eu pratique as boas ações e cumpra com meu objetivo."
Desfaça o círculo de água e abra os olhos.
Faça uma oração.



O Ritual do Mensageiro

1º Sente-se e relaxe completamente. Deixe a mente vagar por onde quiser, o pensamento fluir sem controle. Depois de algum tempo, comece a repetir para se mesmo “eu agora estou relaxado, e meus olhos dormem o sono do mundo”.

2º quando sentir que sua mente não se preocupa mais com nada, imagine uma coluna de fogo à sua direita. Faça as chamas ficarem vivas, brilhantes. Então diga em voz baixa: “eu ordeno que meu subconsciente se manifeste. Ele se abre para mim e revela seus segredos mágicos”. Aguarde um pouco, concentrando-se apenas na coluna de fogo. Se surgir alguma imagem, ela será uma manifestação do seu subconsciente. Procure guardá-la.

3º Mantendo sempre a coluna de fogo à direita, comece agora a imaginar outra coluna de fogo à esquerda. Quando as chamas estiverem bem vivas, diga em voz baixa as seguintes palavras: “que a força do Cordeiro, que se manifesta em tudo e em todos, manifesta-se também em mim enquanto invoco o meu mensageiro. (nome do mensageiro) aparecerá para mim agora”.

4º Converse com seu Mensageiro, que deverá manifestar-se entre as duas colunas. Discuta seu problema específico, peça conselhos a lhe dê as ordens necessárias.

5º quando sua conversa acabar, despeça o Mensageiro com as seguintes palavras: “Agradeço ao Cordeiro o milagre que realizei. Que (nome do mensageiro) volte sempre que invocado, e enquanto estiver distante, esteja me ajudando a realizar minha obra.”
OBS: Na 1ª invocação ou nas primeiras invocações, dependendo da capacidade de concentrar-se de quem está realizando o Ritual, não se diz o nome do Mensageiro. Diz-se apenas “Ele”. Se o Ritual for bem executado, o Mensageiro deve revelar de imediato seu nome, através de telepatia. Caso contrario, insista até conseguir saber este nome, e só a partir daí comece as conversas. Quanto mais o Ritual for repetido, mais forte será a presença do Mensageiro e mais rápida serão suas ações.

Não contar a ninguém o nome do Mensageiro, não deixá-lo tomar conta de sua vida, não é confiável confiar nele, pois ele é traiçoeiro. O mensageiro só serve para uma coisa: ajudar no mundo material. É bom conversar com ele e pedir conselhos sobre a vida e não sobre o mundo espiritual. Fazer 7 dias seguidos no mesmo horário.



MÉTODO DE NOSTRADAMUS PARA PREVER O FUTURO:

Recolha-se à noite em um quarto fechado, em meditação, sozinho, sentando-se diante de uma bacia posta sobre um tripé e cheia de água. Acenda uma vela sob a bacia, entre as pernas do tripé, e segure um bastão mágico com a mão direita, agitando-o sobre a chama do modo como se sabe, enquanto toca a água com a mão esquerda e borrifa os pés e a orla de seu manto. Logo ouvir-se-á uma voz poderosa, que causa medo e tremor. Então, esplendor divino; o Deus senta ao seu lado.



Ritual de Proteção

Tenha consigo os seguintes materiais (serão utilizados na representação dos Elementais da Natureza).
- 1 cristal (para o elemento Terra)
- 1 cálice ou taça com água mineral até a borda (para o elemento Água)
- 1 incenso de sua preferência (para o elemento Ar)
- 1 vela branca (para o elemento Fogo)
Faça uma cruz no chão, representando os pontos cardeais: Norte, Sul, Leste e Oeste.
Coloque o cristal no ponto marcando Norte; o cálice com a água no ponto Oeste; o incenso (de preferência em um incensório) no ponto marcado por Leste e finalmente, no ponto Sul coloque a Vela Branca.
Faça uma oração qualquer (a que você mais goste), antes de começar a invocação.
Primeiramente, pegue o cristal na mão e segure-o firmemente, dizendo: "EU (seu nome) SAÚDO A TERRA, A NATUREZA, TODOS OS SEUS ELEMENTOS E A SUA FORÇA. EU AGRADEÇO POR TUDO QUE A TERRA ME PRESENTEIA TODOS OS DIAS DA MINHA VIDA. PEÇO QUE A ENERGIA DA TERRA ESTEJA SEMPRE PRESENTE E ME TRAGA CORAGEM, ESTÍMULO, DISCIPLINA, CONFORTO, ESTABILIDADE E SAÚDE. EU PEÇO A TERRA QUE, REPRESENTADA POR ESTE CRISTAL, ME PROTEJA E ME AJUDE SEMPRE. ASSIM SEJA."
Coloque o cristal de volta no lugar. Em seguida, erga o cálice (ou taça) de água para o céu e diga: "EU (seu nome) SAÚDO TODOS OS ELEMENTAIS E AS DEUSAS DA ÁGUA. AGRADEÇO À ÁGUA POR TODA A ÁGUA EXISTENTE NO PLANETA, PELA ÁGUA QUE BEBO E DE QUE NECESSITO PARA VIVER. PEÇO AO ELEMENTO ÁGUA INTUIÇÃO, CLAREZA, VISÃO, ENERGIA, FORÇA MÁGICA. EU PEÇO QUE A ÁGUA CONTIDA NESSA TAÇA ME PROTEJA E ME AJUDE SEMPRE. ASSIM SEJA."
Coloque a taça com a água no lugar. Depois, acenda o incenso e espalhe sua fumaça pelo ar, dizendo: "EU (seu nome) SAÚDO E INVOCO TODOS OS ELEMENTAIS DO AR. AGRADEÇO PELO AR QUE RESPIRO, PELOS VENTOS, PELA INTELIGÊNCIA, PELA CRIATIVIDADE, PELAS MINHAS VIRTUDES RACIONAIS. PEÇO AO ELEMENTO AR CAPACIDADE DE RACIOCÍNIO, CLAREZA DE IDÉIAS, CONDIÇÃO DE CRIAR E SER FELIZ. EU PEÇO QUE A FUMAÇA DESTE INCENSO QUE SE DESPRENDE NO AR ME PROTEJA E ME AJUDE SEMPRE. ASSIM SEJA."
Novamente, coloque o incenso no seu lugar. Agora é a vez da vela. Acenda-a e diga: "EU (seu nome) SAÚDO E INVOCO TODOS OS ELEMENTAIS DO FOGO. PEÇO A INTUIÇÃO SAGRADA E A ENERGIA CURATIVA E CRIADORA DO FOGO. AGRADEÇO AO FOGO PELA VIDA. EU PEÇO QUE O CALOR QUE SE DESPRENDE DA CHAMA DESTA VELA SIRVA PARA OS MAIS NOBRES FINS, BEM COMO NA MINHA PROTEÇÃO E CUIDANDO DE MIM, ENQUANTO EU VIVER. ASSIM SEJA."
Agora, que a invocação chegou ao fim, você deve tomar os seguintes procedimentos: o cristal, servirá como um amuleto de proteção e auxílio, então leve-o sempre e carregue-o consigo; tome a água do cálice. Essa água, que fez parte da invocação, ajuda nas realizações mágicas (feitiços ou dicas mágicas) que você realizará. Já o incenso e a vela, deixe-os queimar até o fim. O que sobrar (o pó do incenso e a cera derretida da vela) é para ser jogado em um jardim ou água corrente


+ RITUAIS VAMPÍRICOS +


Ritual das Almas Gêmeas

Uma cerimônia mágica e simples para você encontrar seu par perfeito...

Você está feliz no amor ou já entrou para o time dos que desistiram de sonhar com o par ideal? Se estiver no segundo grupo, não desanime! O amor verdadeiro não tem idade para acontecer e independe de você ter ou não um corpo malhado, um rosto lindo de morrer ou a conta corrente recheada de dinheiro. Pois o Amor, com “A” maiúsculo, é um sentimento maior, infinito, transcendente - enfim, é a união perfeita de duas almas que se encontram para dar continuidade a um romance eterno.

O primeiro passo para você atrair sua alma gêmea é harmonizar-se internamente. Senão, existe o risco de você cruzar o caminho dessa pessoa e nem se aperceber do quanto esse encontro é especial. Ou de desperdiçar esse relacionamento em nome de outras ilusões, de falsas buscas, de antigos traumas... Portanto, para “merecer” esse amor, é preciso estar com o coração limpo e o espírito receptivo.

A meditação que ensinamos a seguir é uma técnica eficiente e prazerosa, mas que exige uma certa disciplina, pois seu sucesso está associado à sua freqüente repetição. Se você quer mesmo encontrar sua outra metade, incorpore essa prática ao seu dia-a-dia. Você não vai se arrepender!

Procedimento:

1. Às sextas-feiras - dia de Vênus -, sempre às 6 da manhã, ao meio-dia ou às 6 da tarde, recolha-se a um lugar tranqüilo e silencioso. Acenda uma vela branca e ofereça-a mentalmente ao seu Eu superior (que é a centelha divina que resplandece dentro de você). Acenda também um incenso de almíscar, alfazema, jasmim ou sândalo.
2. Mentalize que você está passeando por um jardim repleto de rosas cor-de-rosa. Inspire e expire lenta e profundamente pelas narinas, visualizando uma névoa rosada envolvendo todo o seu corpo. Relaxe, sinta essa energia de amor penetrando pela sua pele e procure captar um som suave e harmonioso que vibra bem no seu íntimo. Entregue-se à leveza e à doçura desse momento, no qual não existem problemas e em que todos os sonhos são possíveis.
3. Em voz alta, recite as seguintes palavras: Estou envolvido(a) pela aura da felicidade, do sucesso, da saúde e do romance da magia branca. Harmonizo minha alma com o ritmo da alma do universo. Torno-me amoroso(a) e piedoso(a), afável e delicado(a). Agora harmonizo meus centros psíquicos superiores com o raio do amor divino e universal. Sei que o Eterno quer que eu encontre minha alma gêmea. Assim, projeto o magnetismo do amor que a atrairá para mim. Peço orientação e intuição para encontrá-la. Sei que Deus é amor e estou em sintonia com as ondas cósmicas do amor espiritual e físico.

Pronto! Você está fazendo sua parte! Mas pode acontecer de você encontrar sua alma gêmea, “reconhecê-la”, envolver-se... E descobrir que ela não está preparada para se relacionar tão profundamente! Isso seria uma pena! Mas, nesse caso - e sempre que rolar uma desilusão amorosa -, lembre-se de que o mais importante é estar de bem com você mesmo e tornar-se auto-suficiente. Porque o amor tem de ser um complemento bom para a vida, e não um fardo pesado ou uma fonte de sofrimento. Vá em frente, sem medo de ser feliz!



SAUDAÇÕES A TODOS!
TENHAM UMA LINDA NOITE!
ÓTIMO FINAL DE SEMANA!

Vampiros Emocionais

Trechos de "Os Vampiros Emocionais Albert J. Bernstein.

Estão por aí disfarçados de pessoas normais, até as suas necessidades internas torná-los dos predadores. Não busca o seu sangue, mas sua energia emocional.

Eles têm o poder não só para exaspera-los, mas hipnotizá-los de obscurecer a mente com falsas promessas de enredandos em suas magias. Você atrai vampiros emocionais e, em seguida,fica vazio.

vampiros emocionais são vizinhos amigáveis e normais, antes de você perceba, que suas energias estão espalhadas em sua volta.

Ao primeiro olhar melhor do que as pessoas comuns. Eles são brilhantes, encantadores. Eu gosto deles, confio neles, esperamos mais deles do que outros.

Esperar mais, mas recebem menos e eventualmente para s capturá-lo. não deixe ele entrar em sua vida, em sua casa, até que eles desaparecem do nada, deixando vazios, carteiras vazias, ou talvez um coração quebrado. Mesmo assim, você me pergunta ... será que eles ou eu?. Eles são. vampiros emocionais.

NOTAS SOBRE OS VAMPIROS EMOCIONAIS


* * Imaturidade versus o mal
Eles não são inerentemente maus, mas sua imaturidade podem operar sem pensar se suas ações são boas ou más.

Há estratégias para lidar com eles, estão: a fixação de limites, estar preparado para imprevistos, ser consistente, manter as falas ao mínimo, bom comportamento gratificante e ignorar o mal e, de vez em quando, eles são punidos.

* A regra é de todos e de ninguém *
Todo mundo tem algumas características, incluindo-se, cada um dos tipos de vampiros. A maioria das pessoas difíceis são uma combinação de dois ou mais tipos de vampiros.

vampiros emocionais podem se transformar em seres humanos saudáveis, mas não é preciso muito esforço de sua parte. E o seu.


AS REGRAS DO SUBJACENTE

Vampiros são regidos por regras completamente diferentes. Não é justo, mas bastante consistente.
"Minhas necessidades são mais importantes que as suas"

Operar com o egoísmo dos predadores e crianças.

Se as suas necessidades estão no jogo deles, trabalhadores vampiros emocionais podem ser entusiasta, companheiros amorosos e boa companhia em geral. Mas tudo muda quando suas necessidades estão em conflito com o deles. É quando eles removem as presas.

"As regras se aplicam aos outros, não eu"



Acredito que eles têm o direito de tirar vantagem de não respeitar as regras seguidas por outras pessoas. Passar turnos, não esperar em filas ...

"Não é culpa minha, que.. nunca"

Os vampiros nunca erram, nunca está errado e os motivos são sempre puros. Outras pessoas que tiram vantagem deles injustamente. Os vampiros não assumim a responsabilidade por seu próprio comportamento, especialmente quando se leva a conseqüências negativas.

"Eu quero agora"

Os vampiros não esperam. Se você interpõe em seu caminho ou tentar adiar a gratificação, você irá enfrentar em grunhidos.

"Se eu pegar o meu caminho, eu sou uma birra"

Quando você não conseguir o que querem, são capazes de criar uma série impressionante de problemas para pessoas que têm sido negado algo. Eles são manipuladores explosões emocionais. Muitas das coisas irritantes que fazem sentido quando consideradas as birras ..

O QUE VOCÊ PODE FAZER

* Vampiros Eu costumava emocional para satisfazer qualquer necessidade que a experiência na época. Inescrupulosos para explorar os seus esforços, dinheiro, amor, atenção, admiração, corpo e alma para satisfazer seus desejos insaciáveis. Eles querem o que querem, e quem se importa o que você conta sintáis. Quando se ofereceu para ajudar-lhe ou dar-lhe alguma coisa, geralmente motivo oculto.

* Eles não têm integridade. Eles têm pouca idéia de quem ou o que elas realmente são.

Só sei que eles querem. Estão confusos de sua identidade. Se você se relaciona muito com eles, não terminaréis conheço. Você será confundido a sua identidade.

* Falta de percepção para ver os seus erros. É difícil fazer mudanças reais em seu comportamento.

* Poder obter segredos. No tratamento que mantê-los cuidado com o compartilhar de informação.

* A mordida de um vampiro pode- se tornar um vampiro.

* Os Vampiros Emocionais muitas vezes provocam reações imediatas e fortes, tanto positivas como negativas. Como você vai conhecê-los melhor, suas reações serão mais confiáveis pistas para identificá-los.

* Use hipnóticos de comunicação para conseguir o que querem de você. sinais de perigo que você está sendo hipnotizado são:

- Os que estão desviando-se procedimento padrão (desvia-lo de sua maneira habitual de fazer as coisas).
"Eu nunca saltão as regras pelo impulso do momento."

- Você está pensando de superlativos (tanto ou mais promissores do tipo melhor ou pior ou mais chato).
"Se o negócio parece bom demais para ser verdade, é."

- Você percebe uma comunicação instantânea (talvez alguém que reconhece-lo como eu gostaria que você realmente vê ou finge que você olha para ele dessa forma.)
"Se você pensa que não pode ser hipnotizado, você provavelmente já estão hipnotizados."

- Está considerações especiais para a pessoa ou situação (estamos chamando a atenção para os vampiros, especialmente não no que eles estão fazendo.)
"Os padrões são repetidos." Sempre verifique referências.

- Você percebe uma falta de interesse em informação factual (provavelmente se você prestar muita atenção aos factos, o tipo romperíais feitiço.)

- Você se sente confuso com os motivos de suas ações (a falta de compreensão das razões de suas próprias reações, combinado com raras certo, é um sinal muito claro de que alguém tenha tentado interferir na sua mente.)

E se descobrirmos que fomos hipnotizados? A primeira coisa a se reconhecer. Trazê-lo à luz.
Este último não permitem que novos abusos.

Vampiros Emocionais quando sentem capturado, começa a projetar realidades alternativas.

Nestes casos, você tem que lembrar duas palavras: dados objetivos.


TIPOS DE VAMPIROS EMOCIONAIS

1 - Antisocial
Subtipos :
a) em negrito
b) enganoso ou usados Concessionárias
c) Bullies

2 - Histrion
Subtipos:
a) Actorcetes
b) Passivo-Agressiva

3 - Narcisismo
Subtipos:
a) Legends
b) Superstars

4 - OBSESSIVO-COMPULSIVO
Subtipos:
um perfeccionistas)
b) os puritanos

5 - PARANOICO
Subtipos:
a) visionários
b) monstro de olhos verdes

1 - anti-sociais
***** "Rogue adorável" *****

vampiros anti-sociais são viciados em excitação. Tudo o que eles querem na vida é se divertir, um pouco de ação e satisfação imediata dos seus desejos.

As pessoas aceitam com facilidade e rapidez, e tão rapidamente foi cativado por eles. Além da diversão momentânea, pouco mais tem para dar.

a) O Braves: eles são fantásticos para encontrar pessoas para as quais eles poderiam usar um pouco de diversão, especialmente divertido que se rebela contra a autoridade. Aplicar a "fantasia adolescente".

! As birras da corajosa: eles variam de raiva se transformou em indiferença fria.

b) enganosa (vendedor de carros usados) não está envolvida em mentir para o bem da arte, mas quero as duas coisas que eles querem não se importam em mentir para obter. Presa à distinção não é relevante.

O que você tem, eles querem isso, e vou mentir, trapacear ou roubar para ficar satisfeito.

! Eles são geralmente muito inteligente para exibir grandes birras ruidosas. Isso não significa que você não faça comentários que ferem. Às vezes, eles vão recorrer ao artifício de fingir que estão com raiva.

c) Os valentões: são dependentes da excitação. A droga de escolha é a FURIA. A raiva os transporta para uma realidade alternativa simples e violento, em que os fortes sobrevivem.

Em suas mentes, eles são fortes. Eles gostam de poder, mas não entendo. Nenhuma quantidade de poder real pode ser comparado a emoção crua do confronto e do cheiro doce do medo e da intensa.

! Vampiros valentões esperam que você a tratar as birras como se fossem grandes assassinos. Faça o inesperado. Ninguém merece grite. Quem se sair melhor.

2 - historico-


***** "O Mundo de Show" *****

Os vampiros vivem histrionismo para conseguir atenção e aprovação. Histriônica significa TEATRO. Tudo que você vê é apenas um show, e em nenhuma circunstância é o que nós recebemos.

Eles são especialistas em esconder as suas próprias motivações. Eles acreditam que eles nunca fazem nada de impróprio, como cometer erros ou porto maus pensamentos para ninguém. Eles são apenas pessoas boas que querem ajudar. Se isso pôr em causa, as chances são de você sofrer. É incrível o dano que podem causar as pessoas agradáveis.

A primeira coisa a entender é que seu comportamento é dirigido mais a iludir-se que, para enganá-lo.

a) Oa atores: farão qualquer coisa para a atenção. Tentar obter o máximo de atenção e pouco cuidado que é positivo ou negativo. Fazer que um jogo é um esporte competitivo, e os vampiros são os profissionais Actorcetes real. Alguns descobriram que se você for a ousadia pode obter o dobro da atenção de ambas as pessoas que ele odeia e aquele que ama.

! Se você esquecer a elogiar ou criticar, você vai sofrer as suas birras. Eles usam o exhabruptos tanto como armas e ameaças, ou simplesmente como expressões de exuberância geral. No entanto, as lágrimas são uma especialidade.

b) O passivo-agressivo: APROVAÇÃO anseiam. Eles estão sempre fazendo o que é suposto fazer, imaginando o que eles deveriam pensar e sentir aquilo que é suposto sentir.

Você pode perguntar tão bom como algumas pessoas podem criar problemas para alguém. A resposta é simples: eu não sei não pode prejudicá-lo.

Criaram um papel para si. Em suas mentes eles são bons garotos, ansiosos para agradar e sempre pronto para fazer mais do que sua parte justa. Simplesmente não vejo nada por si só, que eles consideram inadequado ou que não pode ser amor. Isso é o que os torna perigosos.

! Tantrums sofrer apaixonado. Quando você está com raiva de você, eles mostram a adoecer, interpretar erroneamente as instruções ou falando de você com ninguém. Se você acredita que alguém que você enfadáis abusado e que se justifica tomar medidas de retaliação.

3 - Narciso
**** "Egos tudo, muito mais pequena" *****

O que eles querem é narcisista vampiros vivem suas fantasias grandiosas de serem os mais inteligentes, mais talentosos e melhores do mundo. Não é tanto que eles se consideram melhores do que outros, mas acho que nada dos outros. Não importa o que dizem, raramente fazem qualquer coisa que não motivos egoístas.

a) A Lenda: Os narcisistas não pode transformar seus grandes sucessos pode realmente fazer seu sonho realidade. Eles se tornaram lendas em seus próprios olhos. Pode ser confuso entre o que eles gostam eo que não é importante. Criar realidades alternativas pessoas poderosas longe e atrair os mais fracos. Eles não têm consideração. Eles são famosos para iniciar projetos que nunca acabam, porque nunca completa a parte mais difícil. A razão pela qual eles não conseguem é porque eles não podem fazer coisas que eles querem.

! Desenvolveram uma forma de manipular explosão emocional completamente seu. Chame isso de birra culpa. Quando eles percebem que estão em grandes apuros, eles podem explodir em uma torrente de auto-recriminação.

b) O Super star: Eles acreditam nas profundezas da sua alma, que são as pessoas mais importantes na Terra .. Se você quiser dizer que eles não são tão grandes como eles acreditam, desaparecem rapidamente porque destruí-lo.

Estes narcisistas saber como trabalhar e como vender. Cada um tem uma coleção de troféus. O lugar mais perigoso onde eu posso encontrar é entre um narcisista e seu troféu ao lado.

Os superstars amor brinquedos caros. Eles vão conseguir o que querem, se você é uma parte dela ou não. Participar.

Os líderes raramente amado, e quase nunca resistir à tentação de apontar para o quão pequeno eles são insignificantes. Eles são mais respeitado do que amado.

Não entrar em seu mundo se você não sabe deixá-la. Existe o perigo de você se tornar como eles. Muitos perderam.

! Quando alguém faz a vida difícil, os astros têm acessos de raiva. Punir severamente os pequenos erros. Não ignore seus ataques de fúria, destruir o moral e fazer as pessoas se voltam para os advogados.

Eles também têm outros tipos de birras mais calmo, mas muito mais destrutivo. Eles usam seu poder de assustar as pessoas.

4 - OBSESSIVO-COMPULSIVO
***** "Punição: onde o bem eo mal são" ******

O compulsivo-obsessivo SEGURANÇA viciados que pensam que podem obter através escrupulosa atenção aos detalhes e completo controle sobre "tudo". Eles não gostam de magoar os outros, mas eles vão se suas ações ameaçam a sua sensação de controle. Não se pretende se vingar, mas se sente compelido a expressar a sua opinião. Eles são obcecados por controle.

Eles olham muito bom. Cativá-lo com suas habilidades e credibilidade. Cometáis um erro somente quando você percebe o quão cruéis podem ser. Eu como de reter a aprovação e substituído por pequena crítica e comentários impróprios sobre o erro de suas ações. Não importa o quão duro você trabalhou, ou os cuidados que você teve que seguir as regras não serão suficientes. Eles carregam um monte de ressentimento.

Hipnotizaros tentar a sua raiva é louvável, como é o serviço de bondade e luz. Não se deixe enganar, sob todos os obsessivo-compulsivo intimidações.

a) Os perfeccionistas: tentar controlar suas ações, o que fazer e como fazê-lo. Perfeccionismo é camuflada sob um vício. Eles não têm idéia da dor que causa às pessoas à sua volta. Não que eu não me preocupo com o que os outros sentem: apenas se distrair após a pequenos detalhes. Nunca faça as coisas de forma espontânea, exceto, talvez, perceber as falhas.

Os perfeccionistas geralmente seguem as regras, gostemos ou não. Eles são fáceis de reconhecer: não demorou muito para se sentir ofendido por alguma coisa.

b) Os puritanos: tente controlar a sua alma. Tente fazer o mundo seguro através da verdade, da justiça e do amor e da censura uso, punição e crueldade. Eles são uma mistura de contradições. Eles fazem sua vida um inferno com a intenção de trazê-lo para o céu.

Por que os puritanos são tão mesquinhos?. Eu não entendo que a virtude é a única recompensa. Eles esperam que algum poder superior a exaltar os santos e pecadores punidos. Eles acreditam em punição e censura. Não entendo que a punição é uma estratégia terrível para melhorar o comportamento dos outros.

Reconhecida, pois eles se aproximaram você e dizer-lhe algo do que você está fazendo é errado.

Perfeccionistas, tanto como os puritanos secretamente gosta quando causam dor, porque eles têm hipnotizou a si mesmos e acreditar que o que eles fazem é para seu próprio bem.

! Seus acessos de raiva são sutis: suspiros e roncos desdém. As armas que eles têm esses vampiros são ataques contra a percepção de si como pessoa moral e eficaz.

Lembre-se que as palavras continuam apenas palavras.

5-Paraná
***** "Vendo as coisas que outros não vêem" *****

Seu objetivo é conhecer a verdade e banir toda e qualquer ambiguidade em suas vidas.

Esses vampiros olhar sob a superfície das coisas, em busca de significados ocultos e realidades mais profundas.

A Parada acreditar no que eles dizem. Se você tem alguma coisa a esconder, você vai encontrar um vampiro Paranoid. A única proteção que você tem é para mostrar a verdade clara e sem adornos. Pode rasgar o coração e quebrá-lo em pedaços, especialmente quando se pertence a alguém próximo a eles, cujo único crime é ser humano. Muito raramente perdoa.

Nós proteger, mimar e até mesmo pode iluminar sua vida. Tudo que eles querem em troca é a lealdade absoluta. Não regateio, e com eles é tudo ou nada. Para algumas pessoas o melhor de sua vida. Para levar outros a lugar nenhum.

Quando as pessoas são unidas, elas estão felizes, amoroso e generoso. A existência imaginado paranóico é uma traição depois da outra. Se a traição percebido, o ataque tão rapidamente que ele nunca saberá o que você e por quê.

a) Visionários: Não deixe que a força de sua convicção para convencer a ignorar os fatos. Muitas das idéias que você ouve todos os dias são o produto do pensamento paranóico. Algumas idéias paranóides são novos, úteis e rentáveis. O truque é saber o diferenecia.

b)-eyed monster verde: Lealdade é tudo para eles, tão importante que não pode simplesmente aceitar com base na fé. A escavação poke, e muitas vezes a causa da morte. Dar lugar ao ciúme paranóico.

! Quando o desfile começar birras normalmente durante toda a noite passada, as lágrimas, as explicações, os sermões, os argumentos emaranhadas, as questões exibicionistas angústia inveja ...



TRUQUES PARA DEFENDER OS VAMPIROS EMOCIONAIS

1 - Você, você não tem controle de vampiros.

Procure convencê-lo que nenhuma outra opção mas para subjugá-los.

LEMBRE-SE: Há sempre outras opções, alternativas, mesmo saindo.

2 - A força vem da conexão.

hipnose para desviar as pessoas que você confia e convencê-lo a mudar as regras pelas quais você Regis.

LEMBRE-SE: Manter bem acompanhar seus valores e acreditar em seus velhos amigos.

3 - Segurança significa, vai enfrentar seus medos.

vampiros emocionais usar o medo e confusão para controlá-lo.

LEMBRE-SE: Não fogem com medo. Mude seu jeito. Quando você tenta vampiros, a escolha que parece mais assustador é geralmente correto.

A lenda de Caim

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Conta à história bíblica que Cain era irmão de Abel, sendo os dois filhos de Adão e Eva. O primeiro cuidava da terra e plantava, enquanto o segundo cuida de animais e também caçava, trazendo a carne para mesa de sua família.
imagens-da-abel-e-caimCerta vez Caim quis levar ao seu Deus uma espécie de oferenda, trazendo-lhe frutos que cultivava e seu irmão Abel também ofertou algo, levando como oferta uma ovelha de grande valor, pois era a primogênita de sua criação.
Com muito gosto, Deus aceitou o que Abel lhe trouxe, mas o presente de Caim não foi aceito de bom grado. O que gerou raiva e descontentamento por parte dele, afinal ofertara o que tinha de melhor, as melhores frutas geradas pelas melhores sementes, além do suor de todo o trabalho que havia realizado para cultiva-las. Mesmo assim as ofertas de Abel eram sempre bem aceitas e as de Caim não.
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Assim Caim foi ficando cada vez mais bravo e desiludido com aquilo. E certo dia Abel foi chamado por seu irmão até um lugar afastado e quando menos esperava, Abel foi atacado por Caim, que o golpeou com uma pedra, até ver o sangue do irmão espalhado pelo chão e só parou quando ele jazia morto no chão envolto em uma poça vermelha.
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No outro, perante a presença de Deus, Caim foi questionado sobre o paradeiro de seu irmão, mas
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ele respondeu dizendo que não era seu cuidador e não sabia onde estava. Naquele momento tudo foi descoberto e amaldiçoado ele foi, como ninguém mais havia sido, afinal ele era primeiro assassino e deveria ser lembrado por sua maldade.
Dizem que Deus lhe amaldiçoou a vagar por esse mundo até os fins do tempo amargurando-se de seu pecado e por onde ele passasse flores e coisas vivas morreriam. Caim também não poderia mais contemplar a luz do Sol e sentiria a necessidade do sangue todos os dias, da mesma maneira que havia derramado ode seu irmão.
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Durante muito tempo Caim vagou pelo mundo, afinal fora expulso de onde vivia. Até chegar a Node, onde conheceu Lilith, uma mulher que lhe ensinou as poderosas artes do sangue e com seu poder Caim construiu uma próspera cidade. Mas apesar disso ele não era feliz, pois tudo era passageiro e as pessoas que amava morriam logo. Dessa maneira ele resolveu transformar os humanos que lá viviam em seres como ele, assim surgiram os primeiros vampiros.
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Três teriam sidos os transformados por Caim e esses transformaram muitos outros, criando uma grande linhagem de vampiros, mas então veio o Dilúvio e muitos pereceram. Depois que as Terras secaram, Caim acreditou que aquilo era mais um ato de Deus para puni-lo por criar os vampiros, dessa maneira ordenou a todos que parassem com aquilo e ele mesmo sumiu no mundo.
Porém os netos mataram os “filhos” de Caim, pois não queriam seguir as regras ditadas por ele. E assim os vampiros começaram a se espalhar pelo mundo, sendo que cada um dos sete netos criam seus próprios clãs, cada um com suas características e poderes. Durante muitos anos eles lutaram entre uns contra os outros, querendo cada um o poder para si.
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Com o tempo as batalhas foram diminuindo e cada um foi com seu clã para um canto do mundo, dessa maneira os vampiros se espalharam pelo planeta, vivendo na sombra da noite e pegando os desprevenidos para virarem alimento.
De Caim não se tem mais noticias, porém dizem que os vampiros só não dominaram o mundo por medo de ele voltar e acabar com todos, pois mesmo odiando Deus, Caim o teme e não quer ter seu nome amaldiçoado novamente.

A lenda de Lamia

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Reza a lenda que certa vez o poderoso Deus dos Mares, Poseidon, se apaixonou pela Rainha da Líbia, que era chamada Lybie. Durante muito tempo os dois ficaram juntos, até que desse amor nasceu Lamia, uma linda mulher capaz de deixar até mesmo os Deuses enlouquecidos.
Por ser filha de um Deus, ela vivia no meio dos poderosos, até que um dia o próprio Zeus, o Deus dos Deuses, acabou caindo de amores por ela, pois sua beleza era maior do que poderia resistir. Assim sendo ele, escondendo-se de todos, escapava todas as noites e ia de encontro a sua amada.
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Durante algum tempo tudo estava indo muito bem, até que Hera, a Deusa do Casamento, descobriu o caso entre os dois e como ela era perseguidora das amantes de Zeus, não podia deixar LamiaLamia__s_Snarl_by_LibertineMedicimpune.
Dessa maneira Hera matou todos os filhos de Lamia e a amaldiçoou para que jamais conseguisse fechar os olhos de novo, pois assim não dormiria e teria que lembrar-se dos seus filhos mortos todo o tempo. Compadecido, Zeus deu a Lamia o poder de tirar seus olhos fora e de prever o futuro, tentando amenizar seu sofrimento.
Assim Lamia passava as noites sem dormir vagando pela Terra, com o tempo sua beleza foi sumindo e ela virou um monstro irreconhecível, alguns dizem que ela tinha uma parte do corpo em forma de cobra, outros que ela ficou peluda e deformada. Porém seu físico não foi a única parte afetada, com o passar dos anos ela começou a desejar sangue e morte.
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Vendo as mães com seus pequenos filhos, Lamia começou a atacar crianças de noite, sugando seu
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sangue até o a morte, na frente das mães para que elas sofressem também. Conta-se que quando queria ela podia ainda assumir sua antiga forma de beleza, assim seduzia homens casados levando-os para sua cama e fazendo com que diversos casamentos acabassem, Lamia fazia essas coisas apenas para ver o sofrimento de outras mulheres, pois assim ela conseguia de certa maneira diminuir seupróprio sofrimento.
Assim Lamia tornou-se uma espécie de vampira semideusa, com ódio no coração e querendo vingança contra Hera, mas isso foi algo que ela jamais conseguiu realizar.
Contam que Lamia esta viva até o os dias de hoje, vivendo em forma de uma ogra, que mora em uma torre no fim do mundo, guardando consigo diversas poções e coisasmágicas. De vez em quando ela sai na busca de algum homem para realizar seus desejos, depois ela suga todo seu sangue e devorada sua carne, voltando para sua torre onde fica remoendo seu ódio por Hera.


A lenda de Lamashtu – A vampira deusa

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As lendas e crenças mesopotâmicas falam de uma deusa chamada Lamashtu, filha do poderoso Anu, lamashtumas ao contrário dos outros deuses, ela não tinha o amor no coração e gostava de ver o sofrimento de seus súditos, principalmente ver mães perdendo seus filhos, com abortos e outras coisas malévolas.
Reza a lenda que sua maldade era tanta, que foi fazendo com que ela se transformasse em um monstro peludo, com cabeça de leão, pés de pássaro, unhas grandes e garras afiadas nas mãos. Seuterror e ódio eram infinitos, por isso Anu teve que expulsa-la do paraíso, lhe amaldiçoando a vagar no mundo, onde seria odiava por todos e esquecida.
Conta-se que enquanto ela vagava pelo mundo dos homens, ela ia matando crianças recém nascida nas noites mais escuras, sugando todo o sangue delas e arrancando seus ossos, para roer durante o dia enquanto se escondia da luz do sol que queimava seus olhos e pele. E mesmo sem alguém Lamashtu deu a luz a sete filhos, pequenos vampiros, que também se criaram bebendo sangue dos mais novos humanos e aterrorizando a todos, iniciando assim um clã de sanguinários vampiros matadores de recém-nascidos. Fala-se que a noite Lamashtu perturbava o sono e os sonhos das pessoas, por onde passava plantas morriam e córregos secavam, quando chegava perto os músculos dos homens perdiam a força e as mulheres gravidas pariam antes da hora. Doenças e pragas chegavam junto com ela, mas não iam embora quando a vampira partia.
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Vendo que não podia mais defender as crianças, Anu criou o primeiro caçador de vampiros do mundo, levando a Terra Pazuzu, o deus da fome e da seca, que recebeu o poder para lutar contra Lamashtu e seus descentes, impedindo o assassinato dos pequenos.
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Infelizmente, como a religião suméria foi sendo esquecida pela vinda das novas religiões, muitos da história de Lamashtu se perdeu, não se sabe o que aconteceu com ela ou se ainda vaga por esse mundo, ou quem sabe mesmo acabou sendo derrotado por seu poderoso inimigo Pazuzu, que desceu do paraíso para enfrenta-la. Mas caso Lamashtu ainda vague por essa Terra, mesmo que com menos poder, ela ainda deve sempre atacar a noite fazendo mães perderem seus filhos e homem perderem sua força…

A lenda de Drácula – O empalador

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Vlad III é um homem que virou lenda, pois ninguém consegue dizer se ele ganhou a fama de vampiro apenas por ser cruel ou se na verdade era cruel por ser um vampiro. Muitos mistérios rondam a vida desse Príncipe, que reinou sobre a Valáquia, onde era temido e respeitado, considerado um herói por muitos e um monstro por outros.
Vlad, que também era conhecido como Drakul, pois seu pai havia entrado para a ordem do dragão, não teve vida fácil, afinal ele viveu em época de grandes conflitos, nos quais ele sempre batalhou ferozmente protegendo a Europa a da invasão islâmica, mostrando-se um valoroso guerreiro e um sanguinário matador, apesar de muitas vezes ter fingido ser amigo dos inimigos apenas para ficar no poder.
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Drácula nasceu quando seu pai morava no exílio na famosa Transilvânia e ainda muito novo viu a luta entre Vlad II e um parente, o qual havia pego o trono da Valáquia, por isso desde cedo ele sabia o que era guerra, afinal ela estava dentro de sua própria família.
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Além disso, Vlad havia sido enviado por seu próprio pai como refém aos turcos, tudo para que o trono continuasse sob o controle de sua família. Conta-se que nessa época as loucuras sádicas de
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Drácula surgiram, a lenda fala que os turcos o transformaram emvampiro e ensinaram o menino a amar o sangue derramado dos inimigos, por isso ele esfolada, assava, despedaçava e mesmo empalava os que não seguiam seu comando.
O Conde começou realmente a surgir na história quando seu pai, Vlad II, e sua mãe foram mortos na invasão húngara das terras da Valáquia. Isso ocorreu em 1447 e apenas nove anos depois, foi que Vlad III retornou para tomar suas terras de direito, dizem as lendas que o retorno do príncipe não passava de um engodo, pois aquele que voltará era na verdade Vlad II, que havia retornado dos mortos para vingar-se de seus inimigos, assim as primeiras lendas de Drácula começaram correr o mundo.
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Mas para conseguir assumir o poder, Drácula teve que apoiar os Turcos, algo que ele jamais desejou, contudo era um mal necessário. Somente com essa artimanha ele conseguiu assumir o trono, porém logo foi deposto.
Muitos anos se passaram até que Conde Vlad tivesse uma nova oportunidade e outra vez ele não pensou duas vezes antes de assumir o trono, utilizando-se do poder Turco para seu benefício. Durante alguns anos, ele apoiou os Turcos, porém assim que seu reino estava estabelecido e forte, suas verdadeiras intenções surgiram e ele revoltou-se contra a mão que lhe apoiava.
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Sua raiva contra os turcos era tão grande que Vlad estava sempre no campo de batalha, derramando o sangue inimigo. Dizem que ele se mostrava mais forte e ágil que qualquer outro soldado, por isso tornou-se uma lenda, pois não havia quem conseguisse acreditar em uma pessoa com tamanho poderioe assim Vlad começou a se tornar Drácula, um vampiro tão poderoso que podia andar de dia, pois ele derramava tanto sangue, que nem mesmo o Sol conseguia lhe desafiar.
Conta-se que todo capitão turco derrotado era levado a presença de Drácula ao fim do dia e seu sangue era retirado, pois Vlad bebia cada gota e deleitava-se com sofrimento de seu prisioneiros.
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Drácula muitas vezes assava seus inimigos vivos e tomava seu sangue ainda quente, mas o queHomem Empalado Pelo AnusVlad realmente gostava era de empalar os derrotados, onde ele enfiava uma grossa lança pelo ânus do inimigo e só parava quando via a mesma sair pela boca, muitas vezes eles demoravam horas para morrer, pois a hemorragia era lenta e dolorosa. Essa arte de torturar com empalamento tornou-se o pior pesadelo de quem o desafiava.
Infelizmente o poder Turco era grande e o Exército de Drácula caiu, por isso ele fugiu e foi preso por Matthius Corvina. Durante 12 anos Vlad amargurou a prisão, onde jamais deixou de praticar suas torturas favoritas, só que eram feitas em pequenos animais dados pelos guardas. Muito se fala que isso era feito porque todos temiam deixar Vlad sem acesso ao sangue e quando isso acontecia, ele se transformava em um ser repugnante e poderoso, que poderia em raiva derrubar as próprias paredes da prisão, dessa maneira eles mantinham a besta alimentada.
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Com todo seu charme e poder de negociação, Drácula conseguiu ficar livre e até mesmo se casou
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no tempo em que ficou "preso", finalmente em 1476 ele conseguiu retornar à sua terra e reassumir o trono. Infelizmente isso não durou muito, pois em uma batalha contra os turcos ele veio a perecer, mas isso é o que contam os livros de histórias, pois ninguém sabe ao certo o que ocorreu nesse fatídico dia. Alguns dizem que ele foi cercado e morreu lutando, outros dizem que foi traído por seus homens e alguns ainda comentam que na verdade ele foi morto por seu general, porém isso havia sido um acidente.
As lendas dizem que ele foi decapitado e sua cabeça levadas para os Turcos, seu corpo havia sido enterrado em uma ilha chamada Snagov, porém algo muito estranho ocorreu em 1931, quando os arqueólogos acharam a tal tumba: lá dentro não havia corpo algum, apenas ossos de animais…
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Dizem que o poderoso Conde Drácula da Transilvânia não poderia cair em batalha pela mão de pobres humanos, o que teria acontecido na verdade era que ele havia encenado a morte, para depois poder sumir no mundo. Fala-se que ele ficou alguns meses no seu túmulo, matando pequenos animais para passar o tempo, até que um dia ele saiu e desapareceu dos registros da história.
Por isso não havia um único osso de Drácula na sua catacumba, afinal o poderoso vampiro ainda está vivo e solto, vagando entre nós.

Vampiro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
  1. Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Vampiro (desambiguação).

Les vampires, gravura francesa de 1820
Vampiro é um ser mitológico ou folclórico que sobrevive alimentando-se da essência vital de criaturas vivas (geralmente sob a forma de sangue), independentemente de ser um morto-vivo ou uma pessoa viva.[nota 1][1][2][3][4][5][6] Embora entidades vampíricas tenham sido registradas em várias culturas, possivelmente em tempos tão recuados como a pré-história,[7] o termo vampiro apenas se tornou popular no início do século XIX, após um influxo de superstições vampíricas na Europa Ocidental, vindas de áreas onde lendas sobre vampiros eram frequentes, como os Balcãs e a Europa Oriental,[8] embora variantes locais sejam também conhecidas por outras designações, como vrykolakas na Grécia e strigoi naRoménia. Este aumento das superstições vampíricas na Europa levou a uma histeria colectiva, resultando em alguns casos na perfuração de cadáveres com estacas e acusações de vampirismo.
Embora mesmo os vampiros do folclore balcânico e da Europa Oriental possuam um vasto leque de aparências físicas, variando de quase humanos até corpos em avançado estado de decomposição, foi em 1819, com o sucesso do romance de John Polidori The Vampyre, que se estabeleceu o arquétipo do vampiro carismático e sofisticado; este pode ser considerado a mais influente obra sobre vampiros do início do século XIX,[9] inspirando obras comoVarney the Vampire e eventualmente Drácula.[10]
É, no entanto, o romance de 1897 de Bram StokerDrácula, que perdura como a quinta essência da literatura sobre vampiros, e que gerou a base da moderna ficção sobre o tema.Drácula inspirou-se em mitologias anteriores sobre lobisomens e outros demónios lendários semelhantes, e "deu voz às ansiedades de uma era", e aos "medos do patriarcado vitoriano".[11] O sucesso deste livro deu origem a um género distinto de vampiro, ainda popular no século XXI, com livros, filmes, jogos de vídeo e programas de televisão. O vampiro é uma figura de tal modo dominante no género de terror que a historiadora de literatura Susan Sellers coloca o actual mito vampírico na "segurança comparativa do fantástico [existente] nos pesadelos".[11]

[editar]Etimologia


Frontispício de um livro alemão de 1733 sobre vampiros
O termo entrou na língua portuguesa no século XVIII por via do francês vampire, que o tomou doalemão Vampir, que por sua vez o tomou emprestado no início do século XVIII do sérvioвампир/vampir,[12][13][14][15][16][17] quando Arnold Paole, um suposto vampiro, foi descrito na Sérviana época em que esse território estava incorporado no Império Austríaco. O Houaiss dá ainda como possível origem o húngaro, além do sérvio, apresentando como formas históricas vampire(c.1784), vampiro (1815) e vampyro (1857). Uma das primeiras ocorrências do termo registadas na língua portuguesa surge num texto português datado de 1784, em que é usada a forma vampire, indicando a sua proveniência directa do francês.[18] Em 1815 regista-se já a forma actual,vampiro.[19]
A forma sérvia encontra paralelo em virtualmente todas as línguas eslavasbúlgaro e macedónioвампир (vampir), croata upir /upirinacheco e eslovaco upírpolaco wąpierz, e (talvez por influênciaeslavo-orientalupiórucraniano упир (upyr), russo упырь (upyr'), bielorrusso упыр (upyr), do antigo eslavo oriental упирь (upir'). (Note-se que muitas destas línguas também integraram posteriormente o termo "vampir/wampir" por influência Ocidental; essas formas são distintas das palavras nativas originais para a criatura.) A etimologia exacta não é clara.[20] Entre as formas protoeslavaspropostas estão *ǫpyrь e *ǫpirь.[21] Uma outra teoria, com menor divulgação, é a das línguas eslavas terem tomado a palavra a partir de um termo turco para "bruxo" (e.g., o tártaro ubyr).[21][22]
Acredita-se geralmente que o primeiro uso registado do russo arcaico Упирь (Upir') encontra-se num documento datado de 6555 (1047 AD).[23] É um cólofon num manuscrito do Livro dos Salmosescrito por um padre que transcreveu o livro do glagolítico para o cirílico por encomenda do PríncipeVolodymyr Yaroslavovych.[24] O padre escreve que o seu nome é "Upir' Likhyi " (Оупирь Лихыи), que significa algo como "Vampiro Malvado" ou "Vampiro Louco".[25] Este nome aparentemente estranho tem sido citado tanto como um exemplo do paganismo que à época ainda persistia, assim como do uso de alcunhas como nomes próprios.[26]
Uma outra instância da palavra em russo arcaico ocorre no tratado anti-pagão "Diálogos de São Gregório", datado entre os séculos XI e XIII, onde é registado o culto pagão de upyri.[27][28]

[editar]Crenças populares

A noção de vampirismo existe há milénios; culturas como as da MesopotâmiaHebraica, da Grécia Antiga, e a romana continham lendas de demónios e espíritos que são considerados percursores dos modernos vampiros. No entanto, apesar da ocorrência de criaturas do tipo dos vampiros nessas civilizações antigas, o folclore da entidade que conhecemos hoje como vampiro teve origem quase exclusivamente no sudeste da Europa no início do século XVIII,[8] quando as tradições orais de muitos grupos étnicos dessa região foram registados e publicados. Em muitos casos, os vampiros são espectros de seres malignos, vítimas de suicídio, ou bruxos, mas podem também ser criados quando um espírito maléfico possui um corpo ou quando se é mordido por um vampiro. A crença em tais lendas penetrou tanto em algumas regiões que causou histeria colectiva e até execuções públicas de pessoas que se acreditavam serem vampiros.[29]

[editar]Descrição e atributos comuns

É difícil fazer uma descrição única e final do vampiro da tradição popular, embora exista uma série de elementos comuns a muitas das lendas europeias. Os vampiros são muitas vezes descritos como de aparência inchada, e com uma coloração rósea, púrpura ou escura; estas características são frequentemente atribuídas a uma recente ingestão de sangue. De facto, o sangue é muitas vezes visto perpassando da boca e nariz quando um vampiro era visto no seu caixão ou mortalha, e o olho esquerdo fora deixado aberto.[30] O vampiro estaria envolto na mortalha de linho em que havia sido enterrado, e os seus dentes, cabelo e unhas poderiam apresentar algum crescimento, embora em geral os dentes pontiagudos não fossem uma característica.[31]

[editar]Geração

As causas da geração de vampiros eram muitas e variadas nas antigas tradições populares. No folclore eslavo e chinês, qualquer corpo que fosse acometido por um animal, em particular um cão ou gato, temia-se que se tivesse tornado num morto-vivo.[32] Um corpo com uma ferida que não houvesse sido tratada com água a ferver estaria também em risco. No folclore russo, dizia-se que os vampiros haviam sido em tempos bruxos ou pessoas que se revoltaram contra a Igreja Ortodoxa Russa quando ainda eram vivas.[33]
Surgiram muitas vezes práticas culturais que tinham por objectivo impedir que o ente amado recentemente falecido se tornasse num morto-vivo. Enterrar um corpo de cabeça para baixo era algo muito difundido, assim como a colocação de objectos terrenos, comogadanhas ou foices,[34] perto da cova, com o fim de satisfazer qualquer demónio que entrasse no corpo, ou para apaziguar os mortos por forma a que estes não quisessem levantar-se da tumba. Este método assemelha-se à prática da Grécia Antiga de colocar uma moeda na boca dos corpos, para pagar o frete da barca deCaronte na travessia do Estige, no submundo; foi argumentado que a moeda não teria essa finalidade, mas a de colocar em guarda qualquer espírito maléfico que tentasse entrar no corpo, e isto pode ter influenciado tradições vampíricas mais tardias. Esta tradição persistiu no folclore grego moderno dos vrykolakas, no qual uma cruz de cera e um caco de barro com a inscrição "Jesus Cristo conquista" eram colocados no corpo por forma a prevenir que este se tornasse num vampiro.[35] Outros métodos comummente praticados na Europa incluíam cortar os tendões das pernas ou colocar sementes depapoilamilhetes, ou areia no chão perto da cova de um suposto vampiro; isto destinava-se a manter o vampiro ocupado toda a noite contando os grãos,[36] indicando uma associação entre vampirismo e aritmomania. Narrativas chinesas semelhantes referem que se um ser vampírico encontra um saco de arroz, sente-se obrigado a contar todos os grãos; este tema pode ser encontrado igualmente nos mitos do subcontinente indiano, assim como nas lendas da América do Sul de bruxaria e outra espécie de espíritos ou seres malignos ou nefastos.[37]
No folclore albanês, o dhampir é o filho do karkanxholl ou lugat. Se o karkanxholl dorme com a sua mulher, e esta fica prenhe, a geração é chamada dhampir e possui a qualidade única de poder identificar o karkanxholl; daqui deriva a expressão o dhampir conhece o lugat. O lugat não é visível, e pode apenas ser morto pelo dhampir, o qual ele próprio é habitualmente filho de um lugat. Em diversas regiões, animais podem voltar a este mundo como lugats; e, do mesmo modo, pessoas vivas durante o sono. Dhampiraj é também um sobrenome albanês.[38]

[editar]Identificação


O Pesadelo, de Henry Fuseli
Foram usados muitos rituais elaborados por forma a se conseguir identificar um vampiro. Um dos métodos de encontrar o túmulo de um vampiro envolvia levar um rapaz virgem através de um cemitério ou chão de igreja, montado num garanhão virgem - o cavalo supostamente vacilaria no túmulo em questão.[33] Geralmente era necessário um cavalo preto, embora na Albânia este devia ser branco.[39] O aparecimento de buracos na terra que cobrisse um túmulo era visto como um sinal de vampirismo.[40]
Corpos que se pensavam serem de vampiros eram geralmente descritos como tendo uma aparência mais saudável que o esperado, roliços e mostrando poucos ou nenhuns sinais de decomposição.[41] E alguns casos, quando túmulos suspeitos eram abertos, os habitantes locais chegaram a descrever o corpo como tendo o sangue fresco de uma vítima espalhado por toda a cara.[42] Os sinais de que um vampiro estava activo numa dada localidade incluíam a morte de gado, ovelhas, parentes ou vizinhos. Os vampiros da tradição popular podiam também fazer sentir a sua presença servindo-se em pequena escala de actividades do tipo poltergeist, tal como atirar pedras aos telhados ou mover objectos do interior das habitações,[43] e exercendo pressão sobre pessoas durante o sono.[44]

[editar]Protecção

[editar]Apotropia
Itens com qualidades apotropaicas, capazes de afastar as almas do outro mundo, são comuns no folclore vampírico. O alho é um exemplo comum,[45] e ramos de roseira silvestre e pilriteiro têm fama de poder ferir vampiros, e na Europa diz-se que espalharsementes de mostarda no telhado das casas consegue afasta-los.[46] Outros apotropaicos incluem itens sagrados, comocrucifixos,rosários, ou água benta. Diz-se que os vampiros não conseguem pisar chão sagrado, tal como o das igrejas e templos, ou atravessar água corrente.[47] Embora não sejam habitualmente vistos como apotropaicos, os espelhos têm sido usados para afastar vampiros quando colocados em portas, virados para o exterior. Em algumas culturas, os vampiros não possuem reflexo e por vezes não produzem sombra, possivelmente como manifestação da ausência de alma no vampiro.[48] Este atributo, embora não universal (osvrykolakas/tympanios gregos são capazes de gerar tanto reflexo como sombra), foi usado por Bram Stoker em Drácula e permaneceu popular em autores e realizadores de cinema posteriores.[49] Algumas tradições asseguram também que um vampiro não consegue entrar numa casa a menos que seja convidado pelo seu proprietário, embora após o primeiro convite possa entrar e sair sempre que lhes apeteça.[48]Não obstante os vampiros da tradição popular sejam tidos como mais activos à noite, não são geralmente considerados vulneráveis à luz solar.[49]

Conjunto de objectos usados na luta contra vampiros
[editar]Métodos de destruição
Os métodos de destruição de supostos vampiros variam, sendo o empalamento o método mais comummente citado, em particular nas culturas eslavas meridionais.[50] O freixo é a madeira preferida na Rússia e estados bálticos para a confecção da estaca,[51] ou o pilriteirona Sérvia,[52] havendo um registo de ter sido usado carvalho na Silésia para o mesmo efeito.[53] Vampiros em potencial são muitas vezes perfurados com estacas através do coração, embora na Russia e Alemanha setentrional o alvo fosse a boca,[54][55] e no nordeste da Sérvia o estômago.[56] A perfuração da pele do peito era um método usado para "esvaziar" o vampiro inchado; isto apresenta semelhanças com o hábito de enterrar objectos afiados, como foices, junto com os corpos, de modo a penetrarem a pele se o corpo inchasse o suficiente durante a transformação em morto-vivo.[57] A decapitação era o método preferido na Alemanha e regiões eslavas ocidentais, sendo a cabeça enterrada entre os pés, detrás das nádegas ou sobre o corpo.[50] Este acto era visto como um modo de apressar a partida da alma, que se acredita em algumas culturas que ronde o corpo durante algum tempo após a morte. A cabeça, corpo e roupas do vampiro podem também ser perfurados e pregados à terra por forma a evitar que se levantem.[58] Os povo cigano enfia agulhas de aço ou ferro no coração do corpo e coloca pedaços de aço na boca, sobre os olhos, orelhas, e entre os dedos na ocasião do funeral. Também colocam pilriteiro na mortalha ou enfiam uma estaca de pilriteiro através das pernas. Num enterro datado do século XVI perto de Veneza, um tijolo forçado pela boca de um corpo feminino foi interpretado como um ritual destinado a matar vampiros pelos arqueólogos que o descobriram em 2006.[59] Outros métodos incluíam derramar água a ferver sobre a campa ou a incineração total do corpo. Nos Balcãs, um vampiro pode ainda ser morto a tiro ou afogado, repetindo as exéquias, salpicando água benta sobre o corpo, ou através de um exorcismo. Na Roménia pode ser colocado alho na boca, e em tempos tão recentes como o século XIX uma bala era disparada através do caixão como medida de precaução. Em caso de resistência, o corpo eradesmembrado e as partes queimadas, misturadas com água, e dadas a beber aos familiares como cura. Nas regiões saxónicas da Alemanha, um limão era colocado na boca de corpos suspeitos de serem vampiros.[60]

[editar]Crenças antigas


Lilith (1892), por John Collier
Lendas sobre seres sobrenaturais que se alimentam do sangue ou carne dos vivos têm sido encontradas em praticamente todas as culturas à volta do mundo desde há muitos séculos.[61] Hoje em dia associaríamos essas entidades a vampiros, mas na antiguidade esse termo não existia; o consumo de sangue e outras actividades semelhantes eram atribuídos a demónios ou espíritoscomedores de carne e bebedores de sangue; mesmo o Diabo era considerado como um sinónimo de vampiro.[62] Quase todas as nações têm associado o acto de beber sangue com algum tipo de alma de outro mundo ou demónio, ou em alguns casos uma divindade. Na Índia, por exemplo, lendas devetālas, seres semelhantes a espíritos malignos que habitam os corpos, foram compilados no Baitāl Pacīsī; um importante conto do Kathāsaritsāgara versa sobre o rei Vikramāditya e as suas expedições nocturnas para capturar um destes seres especialmente esquivo.[63] Piśāca, os espíritos de quem fez o mal ou morreu louco, retornados à terra, também possuem atributos vampíricos.[64]
Os persas foram uma das primeiras civilizações onde se registam lendas de demónios bebedores de sangue: criaturas tentando beber sangue humano estão representadas em cacos de olariadesenterrados.[65] Na Antiga Babilónia e na Assíria existiam lendas sobre a mítica Lilitu,[66] sinónimo e origem de Lilith (Hebraico לילית) e as suas filhas, as Lilu, da demonologia hebraica. Lilitu era considerada um demónio e muitas vezes representada alimentando-se do sangue de bebés.[66]Dizia-se que as Estrias, demónios bebedores de sangue e de forma feminina mutável, deambulavam à noite por entre a população, em busca de vítimas. De acordo com o Sefer Hasidim, as Estrias eram criaturas geradas nas horas de crepúsculo que precederam o descanso de Deus.[67] Uma Estria ferida podia ser curada ao comer pão e sal dados pelo seu atacante.
As antigas mitologias grega e romana descrevem as Empusas,[68] Lâmias,[69] e estirges. Ao longo dos tempos, os dois primeiros termos foram usados genericamente para descrever bruxas e demónios, respectivamente. Empusa era filha da deusa Hécate e descrita como uma criatura demoníaca com pés de bronze, que se banqueteava em sangue transformando-se numa jovem mulher e seduzindo homens durante o sono antes de lhes beber o sangue.[68] As Lâmias depredavam crianças pequenas nas suas camas durante a noite, bebendo-lhes o sangue, tal como faziam as gelloudes ou Gello.[69] Tal como as Lâmias, as estirges banqueteavam-se com crianças, mas também depredavam jovens rapazes. Eram descritas como tendo corpo de corvo, ou genericamente de pássaro, e foram mais tarde incorporadas na mitologia romana comostrix, um tipo de pássaro nocturno que se alimentava de carne e sangue humanos.[70]

[editar]Folclore europeu medieval e posterior

Muitos dos mitos que rodeiam os vampiros tiveram origem durante a Idade Média. No século XII os historiadores e cronistas inglesesWalter Map e William de Newburgh registaram episódios de mortos-vivos,[29][71] embora sejam raros os registos de seres vampíricos nas lendas inglesas após esta data.[72] O norueguês arcaico draugré outro exemplo de uma criatura morta-viva com semelhanças aos vampiros.[73]

Gravura alemã do século XV representando um vampiro ourevenant atacando um cristão.
Os vampiros propriamente ditos surgem com a grande divulgação do folclore da Europa Oriental no final do século XVII e início do século XVIII. Estas lendas formam a base da tradição vampírica que mais tarde penetrou na Alemanha e Inglaterra, onde foi posteriormente acrescentada e popularizada. Um dos primeiros registos de actividade vampírica ocorreu na região da Ístria, na actual Croácia, em 1672.[74] Os registos locais referem o vampiro Giure Grando que habitava nessa região, na aldeia de Khring, perto de Tinjan, como causa de pânico entre os aldeões.[75] Giure, que fora camponês, morreu em1656, mas os aldeões locais afirmavam que retornara dos mortos e começara a beber o sangue das pessoas, e a assediar sexualmente a sua viúva. O chefe da aldeia ordenou que uma estaca fosse enterrada no seu coração, mas quando este método não se revelou suficiente para mata-lo, usaram a decapitação com melhores resultados.[76]
Durante o século XVIII houve um frenesim de avistamentos de vampiros na Europa Oriental, sendo frequentes os estacamentos e escavações de sepulturas com o fim de identificar e matar mortos-vivos em potencial; até mesmo funcionários do governo envolveram-se na caça e estacamento de vampiros.[77] Apesar de vulgarmente chamado de Iluminismo, durante o qual muitas lendas e mitos populares foram debelados, a crença em vampiros cresceu dramaticamente nesta época, resultando numa histeria colectiva que afectou a maioria da Europa.[29] O pânico teve início num surto de alegados ataques de vampiros na Prússia Oriental em 1721 e na Monarquia de Habsburgo de 1725 a 1734, que se propagou a outras localidades. Dois casos famosos de vampirismo, os primeiros a serem oficialmente registados, envolveram os corpos de Pedro Plogojowitz e Arnold Paole, da Sérvia. Plogojowitz era tido como tendo morrido aos 62 anos, mas alegadamente voltou depois de morto para pedir comida ao filho. Quando o filho recusou, foi encontrado morto no dia seguinte. Plogojowitz supostamente voltou e atacou alguns vizinhos, os quais morreram por perda de sangue.[77] No segundo caso, Paole, um antigo soldado tornado camponês, o qual alegadamente fora atacado por um vampiro alguns anos antes, morreu na ceifa do feno. Após a sua morte começaram a morrer pessoas das redondezas, e acreditava-se largamente que Paole tinha retornado dos mortos para depredar os antigos vizinhos.[78] Outra lenda sérvia famosa que envolvia vampiros girava em torno de um certoSava Savanović que vivia numa azenha, matando os moleiros e bebendo o seu sangue. Este personagem foi mais tarde usado num conto escrito pelo escritor sérvio Milovan Glišić, e no filme de terror sérvio de 1973Leptirica, inspirado por essa história.
Ambos os incidentes estão bem documentados: funcionários do governo examinaram os corpos, escreveram relatórios oficiais, e publicaram livros divulgados por toda a Europa.[78] A histeria, comummente referida como a "Controvérsia Vampírica do Século XVIII", causou furor durante uma geração. A questão foi exacerbada por epidemias rurais de alegados ataques vampíricos, sem dúvida causados pelo alto grau de superstição presente nas comunidades aldeãs, com habitantes locais desenterrando corpos e, em alguns casos, penetrando-os com estacas. Embora muitos estudiosos afirmassem nesta época que os vampiros não existiam, e atribuíssem estes registos a enterros prematuros ou raiva, asuperstição recrudesceu. Dom Augustine Calmet, um respeitado teólogo e estudioso francês, coligiu um exaustivo tratado em 1746, o qual era ambíguo no que respeitava à existência de vampiros. Calmet juntou uma série de registos de incidentes vampíricos; numerosos leitores, incluindo tanto um crítico Voltaire como vários demonologistas, que o apoiavam, interpretaram o tratado como postulando a existência de vampiros.[79] No seu Dicionário Filosófico, Voltaire escreveu:[80]
Esses vampiros eram cadáveres, que à noite saíam das suas campas para sugar o sangue dos vivos, tanto pela garganta como pelo estômago, após o que retornavam aos seus cemitérios. As pessoas que assim eram sugadas definhavam, empalideciam, econsumiam-se; por outro lado os cadáveres sugadores tornavam-se gordos, rosados, e exibiam um excelente apetite. E foi na PolóniaHungriaSilésiaMoráviaÁustria, e Lorena, que os mortos andaram pregando estas partidas.

A controvérsia apenas teve fim quando a Imperatriz Maria Teresa da Áustria enviou o seu médico particular, Gerard van Swieten, com o objectivo de investigar as alegações sobre entidades vampíricas. Este concluiu que os vampiros não existiam, e a Imperatriz fez passar leis proibindo a abertura de campas e a profanação de cadáveres, anunciando o final das epidemias vampíricas. Apesar desta condenação, o vampiro sobreviveu em trabalhos artísticos e nas superstições locais[79]

[editar]Crenças fora da Europa

[editar]África

Em diversas regiões de África é possível encontrar lendas e tradições populares de seres com características vampíricas: NaÁfrica Ocidental o povo Axânti fala de um ser de dentes de ferro que vive nas árvores, o asanbosam,[81] e os Ewés do adze, que pode tomar a forma de um vaga-lume e caça crianças.[82] A região do Cabo Oriental tem o impundulu, que pode tomar a forma de um grande pássaro com garras e é capaz de invocar raios e trovões, e o povo Betsileo de Madagáscar fala doramanga, um fora da lei ou vampiro vivente que bebe sangue e come as aparas das unhas dos nobres.[3]
Em Moçambique existe um mito persistente sobre "dragões chupasangue" que atacam a população durante a noite. Já em 1498, quando Vasco da Gama arribou ao porto de Quelimane, deparou-se com estranhos cultos, que perduraram até bem dentro do século XVII, de seres sobrenaturais que saiam durante a noite para se alimentarem do sangue de pessoas e animais, causando-lhes por vezes a morte.[83]

[editar]Américas

Loogaroo é um exemplo de como uma crença vampírica pode ser o resultado de uma combinação de crenças, no caso uma mistura de influências francesas e de Vodu africano, ou voodoo. O termo Loogaroo possivelmente deriva do francês loup-garou, que significa "lobisomem", e é comum na cultura das Ilhas Maurícias. No entanto, as histórias sobre o Loogaroo estão difundidas pelas ilhas doCaribe e pela Luisiana, nos Estados Unidos.[84] A Soucouyant da Trinidad, e a Tunda e Patasola do folclore Colombiano, são monstros femininos de tradição semelhante, enquanto que os Mapuches do Chile meridional têm a cobra sugadora de sangue conhecida comoPeuchen.[85] Aloe vera pendurado do avesso detrás ou perto de uma porta é tido como eficaz no afastamento de seres vampíricos nas superstições sul americanas.[37] A mitologia asteca possui lendas sobre os Cihuateteo, espíritos com cara de esqueleto pertencentes àqueles que morreram à nascença, que raptavam crianças e tinham relações sexuais com os vivos, levando-os à loucura.[33]

Kit para caçar vampiros, fabricado emBoston, cerca de 1840
Durante o final do século XVIII e no XIX, a crença em vampiros estava largamente difundida em partes da Nova Inglaterra, em particular em Rhode Island e no Connecticut oriental. Existem muitos casos documentados de famílias que desenterraram os seus entes queridos e lhes removeram o coração, por acreditarem que o falecido era um vampiro responsável pelas doenças e mortes que afligiam a família, embora o termo "vampiro" nunca houvesse sido usado para descrever o morto. Acreditava-se que a doença fatal datuberculose, ou "consumação", como era conhecida na época, era causada por visitas nocturnas de algum membro da família que houvesse morrido ele próprio de consumação.[86] O caso de suspeita de vampirismo mais famoso, e de registo mais recente, foi o de Mercy Brown, que morreu aos 19 anos em Exeter, Rhode Island em 1892. O seu pai, assistido pelo médico da família, removeu-a da tumba dois meses após a sua morte, removeu-lhe o coração e queimou-o até ficar em cinza.[87]

[editar]Ásia

As modernas crenças vampíricas, enraizadas em folclore mais antigo, propagaram-se por toda a Ásia, desde as lendas das entidades maléficas do tipo ghoul encontradas no continente, aos seres vampíricos das ilhas do Sudoeste Asiático.
Ásia Meridional também desenvolveu as suas próprias lendas vampíricas. O Bhūta ou Prét é a alma de um homem que morreu de morte apressada. Esta vagueia pelas redondezas animando cadáveres à noite, e atacando os vivos, muito ao modo doghoul.[88] No norte da Índia existe o BrahmarākŞhasa, uma criatura vampírica com a cabeç rodeada por intestinos e uma caveira, de onde bebe sangue. A figura do Vetāla, presente nas lendas da Ásia Meridional, pode por vezes ser descrita como "vampiro"[nota 2].
Embora os vampiros marquem presença no cinema japonês desde o final dos anos 1950, o folclore que lhes está associado tem origem ocidental.[89] No entanto, o Nukekubi, presente na cultura japonesa, é um ser cuja cabeça e pescoço separam-se do corpo para voar em redor em busca de presas humanas durante a noite.[90]
Lendas de seres femininos semelhantes a vampiros que são capazes de separar partes superiores do seu corpo também ocorrem nasFilipinasMalásia e Indonésia. Existem dois tipos principais de criaturas vampíricas nas Filipinas: o mandurugo("chupador de sangue") do povo Tagalog, e o manananggal ("auto-segmentador") dos Visayan. O mandurugo é uma variedade de aswang que toma a forma de uma atraente jovem durante o dia, e à noite ganha asas e uma longa e oca língua semelhante a um fio. A língua é usada para chupar o sangue das vítimas durante o sono. O manananggal é descrito como uma bela mulher mais velha que o mandurugo, capaz de cortar a parte superior do seu torso de modo a voar durante a noite com enormes asas semelhantes às dos morcegos, depredando mulheres grávidas durante o sono em suas casas sem que estas se apercebam. Usa uma língua alongada em forma de tromba para sugar os fetos dessas mulheres grávidas. Também gostam de comer as entranhas (em especial o coração e o fígado) e a fleuma de pessoas doentes.[91]

Estátua no exterior do Templo da Floresta dos Macacos em Ubud, no BaliIndonésia
Penanggalan malaio pode ser uma bela mulher tanto velha como nova que obteve a sua beleza através do uso activo de magia negra ou outros meios sobrenaturais, e geralmente descrita no folclore local como sendo de natureza sombria ou demoníaca. Esta consegue separar a cabeça com as suas presas aguçadas, a qual esvoaça pelas redondezas durante a noite em busca de sangue, tipicamente de mulheres grávidas.[92] Os malaios costumam pendurar jeruju(cardos) à volta das portas e janelas das casas, na esperança que oPenanggalan não entre por aí com medo de ficar com os intestinos presos aos espinhos.[93]Leyak é um ser semelhante do folclore balinês.[94] UmKuntilanak ou Matianak na Indonésia,[95] ou Pontianak ou Langsuir na Malásia,[96] é uma mulher que morreu durante a infância e tornou-se morta-viva, em busca de vingança e aterrorizando as aldeias. Toma a forma de uma atraente mulher com longo cabelo preto que esconde um buraco na parte posterior do pescoço, o qual usa para sugar o sangue das crianças. O preenchimento desse buraco com o seu próprio cabelo terá o efeito de afasta-la. Colocavam-se contas de vidro na boca dos cadáveres, e ovos debaixo de cada axila, e agulhas nas palmas das mãos, por forma a impedir que se tornassem num langsuir.[97]
Jiang Shi (chinês tradicional: 僵屍 or 殭屍, chinês simplificado: 僵尸, pinyinjiāngshī; literalmente "cadáver rígido"), muitas vezes chamados de "vampiros chineses" pelos ocidentais, são cadáveres reanimados que vagueiam pelas redondezas, matando criaturas vivas para lhes extrair a essência vital (). Dizem-se que são criados quando a alma de alguém (魄 ) não consegue abandonar o corpo do defunto.[98] No entanto, há quem coloque em causa a comparação entre jiang shi e vampiros, uam vez que osjiang shi são geralmente criaturas irracionais sem vontade própria.[99] uma característica pouco habitual deste monstro é ter a pele coberta por uma pelagem branco-esverdeada, possivelmente derivada de fungos ou musgocrescendo sobre os cadáveres.[100]

[editar]Era moderna

Apesar da descrença geral em entidades vampíricas, têm sido registados avistamentos ocasionais de vampiros. De facto, ainda existem associações dedicadas à caça ao vampiro, embora tenham sido formadas largamente por motivos sociais.[29]
No início de 1970, a imprensa local propagou rumores sobre um vampiro que assombrava o cemitério londrino de Highgate. Caçadores de vampiros amadores afluíram em largos números ao cemitério, e foram escritos muitos livros sobre o caso, notavelmente por Sean Manchester, um habitante local que esteve entre os primeiros a sugerir a existência do "Vampiro de Highgate", e que mais tarde afirmou ter exorcizado e destruído todo um ninho de vampiros naquela área.[101] Em Janeiro de 2005 circularam rumores sobre um atacante que teria mordido uma série de pessoas em Birmingham, na Inglaterra, alimentando receios sobre um vampiro a vaguear pelas ruas. No entanto, a polícia local afirmou que tais crimes nunca foram reportados, e que o caso parece não ser mais que umalenda urbana.[102]
No Outono de 1977 foi registado em Belém do Pará, no Brasil, o que foi descrito como uma estranha praga de vampirismo, envolvendo um "vampiro luminoso" que teria ocasionado a morte de algumas pessoas por perda de sangue, e ferimentos em várias outras.[103]
Um dos mais notáveis casos de entidades vampíricas da era moderna, o chupacabra de Porto Rico e do México, é descrito como sendo uma criatura que se alimenta da carne e bebe o sangue de animais domésticos, levando a que alguns o considerem um tipo de vampiro. A "histeria do chupacabra" tem sido frequentemente associada a profundas crises económicas e políticas, em particular em meados dos anos 1990.[104]
Em Moçambique, na região de Quelimane, alegados incidentes de vampirismo têm levado a que parte da população saia das suas casas e passe a noite em edifícios públicos por medo dos "chupadores de sangue". Em 1996 a Rádio Moçambique noticiou o estranho caso de um cadáver que levantou-se do túmulo e percorreu as ruas de Nampula, após o que se encontraram vários cadáveres sangrados de pessoas e animais.[105]
Alegações de ataques de vampiros varreram o país africano do Malawi em finais de 2002 e inícios de 2003, com multidões apedrejando um indivíduo até à morte e atacando pelo menos outros quatro, incluindo o Governador Eric Chiwaya, baseados na crença que o governo estva em conluio com vampiros.[106]

Venda de recordações do Drácula emSighişoara, na Transilvânia
Na Europa, onde muito do folclore vampírico teve origem, o vampiro é considerado como um ser fictício, embora muitas comunidades tenham acolhido e acarinhado a criatura por motivos económicos. Em alguns casos, especialmente em pequenas localidades, a superstições sobre vampiros ainda estão bem enraizadas, e avistamentos e relatos sobre ataques de vampiros ocorrem frequentemente. Na Roménia, em Fevereiro de 2004, muitos parentes de Toma Petre recearam que este se tivesse tornado num vampiro, e desenterraram o seu corpo, extraíram o coração, queimaram-no e misturaram as cinzas com água para que as pudessem beber.[107]
Em 2006, um professor de física da universidade da Flórida Central escreveu um artigo argumentando a impossibilidade matemática da existência de vampiros, baseado naprogressão geométrica. De acordo com o artigo, se o primeiro vampiro tivesse aparecido a 1 de Janeiro de 1600, e se tivesse alimentado uma vez por mês (que é menos que o que é representado no cinema e no folclore), e se todas as vítimas se tornassem vampiros, em cerca de dois anos e meio toda a população humana existente à época ter-se-ia tornado vampira.[108] O artigo não faz qualquer tentativa de resolver a questão da credibilidade do pressuposto que toda a vítima de um vampiro se transforma noutro vampiro.
vampirismo e o estilo de vida vampírico representam também uma parte relevante dos movimentos ocultistas actuais. O mito do vampiro, as suas qualidades magickas e sedutoras, e o arquétipo de predador, expressam um forte simbolismo que pode ser usado em técnicas que envolvam uso de ritual e de energia, e em magick, podendo mesmo ser adoptada como sistema espiritual.[109]vampiro há séculos que faz parte da sociedade ocultista europeia, e também se difundiu na subcultura americana há já mais de uma década, com forte influência e mistura das estéticas neogóticas.[110]

[editar]Nome colectivo

'Coven' ('Conciliábulo') tem sido usado como nome colectivo para vampiros, possivelmente devido ao uso do mesmo tempo na subcultura Wicca. Um nome colectivo alternativo é 'casa' de vampiros.[111] David Malki, autor de Wondermark, sugere em Wondermark #566 o uso do nome colectivo 'cave' [nota 3], como em "uma cave de vampiros."[112]

[editar]Origens das crenças vampíricas


Le Vampire, litografia de R. de Moraine em Féval (1851-1852).
Têm sido sugeridas muitas teorias sobre as origens das crenças em vampiros, tentando explicar a superstição - e por vezes histeria colectiva - causada por vampiros. As hipóteses explicativas variam desde enterramentos prematuros até à ignorância inicial sobre o ciclo de decomposiçãoapós a morte.

[editar]Espiritualismo eslavo

Embora muitas culturas possuam superstições sobre mortos-vivos comparáveis ao vampiro da Europa de Leste, o vampiro da mitologia eslava é o que tem prevalecido no conceito de vampiro dacultura popular. As raízes das crenças vampíricas presentes na cultura eslava baseiam-se em grande medida nas crenças e práticas espirituais dos povos eslavos existentes antes da suacristianização, e no seu entendimento da vida após a morte. Apesar da falta de registosprotoeslavos pré-cristianismo que descrevam os detalhes da "Antiga Religião", muitas crenças espirituais e rituais pagãos foram mantidos pelos povos eslvos mesmo após a cristianização das suas terras. exemplos dessas crenças incluem o culto dos mortosespíritos domésticos, e crenças sobre a alma após a morte. As origens das crenças vampíricas nas regiões eslavas podem ser traçadas até à complexa estrutura da espiritualidade eslava.
Os demónios e espíritos serviam funções importantes nas sociedades eslavas preindustriais, e eram considerados como sendo muito intervenientes nas vidas e domínios dos humanos. Alguns espíritos eram benevolentes e podiam ajudar nas tarefas humanas, outros eram daninhos e muitas vezes destrutivos. DomovoiRusalkaVilaKikimoraPoludnitsa, eVodyanoy são exemplos dessas entidades. Estes espíritos eram considerados como tendo derivado de antepassados ou determinados humanos já falecidos, e podiam aparecer segundo a sua vontade sob várias formas, incluindo de diferentes animais ou sob a forma humana. Alguns destes espíritos podiam ainda participar em actividades malévolas, por forma a prejudicar os humanos, tais como afogando-os, impedindo as colheitas, ou sugando o sangue do gado e por vezes até dos próprios humanos. Desse modo, os eslavos eram obrigados a apaziguar esses espíritos, por forma a prevenir que usassem o seu potencial para comportamentos erráticos e destrutivos.[113]
As crenças eslavas comuns denotam uma forte distinção entre alma e corpo. A alma não é considerada como perecível. Os eslavos acreditavam que após a morte, a alma viajaria para fora do corpo, e vaguearia pelas vizinhanças e pelo antigo local de trabalho do defunto durante quarenta dias antes da passagem final para a vida eterna.[113] Por este motivo era considerado necessário deixar aberta uma janela ou porta da casa, de modo a que a alma pudesse entrar e sair a seu bel-prazer. Durante este tempo acreditava-se que a alma tinha a capacidade de reentrar no corpo do defunto. Tal como os espíritos atrás mencionados, a alma passageira tanto podia abençoar como causar destroço entre a sua família e vizinhos durante os quarenta dias que duravam a passagem. Após a morte do indivíduo, era feito um esforço considerável na correcta execução dos ritos fúnebres por forma a assegurar a pureza e pacificação da alma durante a sua separação do corpo. A morte de uma criança não baptizada, uma morte violenta ou apressada, ou a morte de um grande pecador (como um feiticeiro ou pecador), tudo isso eram motivos para causar impureza à alma após a morte. A alma podia ainda tornar-se impura se ao seu corpo não fosse dado um enterramento apropriado. Alternativamente, um corpo sem um funeral apropriado poderia tornar-se susceptível à possessão por parte de outras almas e espíritos impuros. Os eslavos temiam estas almas impuras devido ao seu potencial para exercer vinganças.[114]
Destas crenças profundamente arreigadas sobre a morte e alma deriva a invenção do conceito eslavo do vampir. O vampiro era a manifestação de um espírito impuro em possessão de um corpo em decomposição. esta criatura morta-viva era considerada como vingativa e ciumenta em relação aos vivos, e sedenta do sangue dos vivos, essencial para suportar a sua existência corporal.[115]Embora este conceito de vampiro exista em formas algo diversas pelos países eslavos e alguns dos seus vizinhos não eslavos, é possível traçar o desenvolvimento da crença em vampiros ao espiritualismo eslavo que antecedeu a cristianização das regiões eslavas.

[editar]Patologia

[editar]Decomposição

Paul Barber no seu livro Vampires, Burial and Death argumentou que a crença em vampiros resultava da tentativa por parte dassociedades pré-industriais em explicar o processo de decomposição que, embora sendo algo natural, era para eles inexplicável.[116]
Por vezes o povo suspeitava de vampirismo quando um cadáver não se parecia com a ideia que tinham do aspecto que deveria ter um corpo desenterrado. No entanto, as taxas de decomposição variam de acordo com a temperatura e composição do solo, e muitos dos sinais de decomposição são pouco conhecidos. Isto levou caçadores de vampiros a concluir erradamente que um corpo não havia sofrido qualquer decomposição ou, ironicamente, a interpretar sinais de decomposição como sinais de vida após a morte.[117] Os cadáveres incham à medida que os gases resultantes da decomposição se acumulam no torso, e o aumento de pressão força o sangue a derramar-se pela boca e nariz. Isto faz com que o corpo pareça "roliço", "bem alimentado", e "rosado" — alterações que são ainda mais evidentes caso o defunto fosse magro ou pálido em vida. No caso de Arnold Paole, o corpo exumado de uma mulher idosa foi julgado pelos seus vizinhos como mais roliço e saudável que o que ela alguma vez fora em vida.[118] O sangue perpassando do corpo dava a impressão do corpo ter estado envolvido recentemente em actividade vampírica.[42] O escurecimento da pele era, do mesmo modo, resultado da decomposição.[119] O estacamento de um corpo inchado e em decomposição causaria o sangramento do corpo, e forçaria o escape dos gases acumulados, o qual poderia causar um som semelhante a um gemido à medida que os gases se moviam através das cordas vocais, ou um som semelhante à flatulência quando passassem pelo ânus. Os registos oficiais do caso dePedro Plogojowitz referem "outros sons selvagens que não mencionarei por certos respeitos".[120]
Após a morte a pele e gengivas perdem fluídos e contraem-se, expondo as raízes do cabelo, as unhas, dentes, e mesmo dentes que até então estavam ocultos na mandíbula. Isto pode produzir a ilusão do cabelo, unhas e dentes terem crescido após a morte. Num certo ponto, as unhas caem e a pele escama, tal como registado no caso Plogojowitz — a derme e as partes inferiores das unhas emergindo foram interpretadas como "nova pele" e "novas unhas".[120]

[editar]Enterramento prematuro

Foi também sugerido que as lendas sobre vampiros possam ter sido influenciadas por indivíduos que foram enterrados vivos devido às deficiências do conhecimento médico da época. Em alguns casos em que foram reportados sons que emanavam de um caixão em particular, este foi mais tarde desenterrado e foram descobertas marcas de unhas no interior, causadas pela vítima tentando escapar. Noutros casos a pessoa bateria com a cabeça, nariz ou face contra o caixão, e os ferimentos causados dariam a impressão de que teria estado a se "alimentar."[121] um problema desta teoria é a questão de como alguém supostamente enterrado vivo conseguia manter-se vivo por um período de tempo alargado sem comida, água e ar fresco. Uma explicação alternativa para os ruídos é o barulho causado pelos gases ao escaparem durante a decomposição natural dos corpos.[122] Outra causa provável de serem encontradas campas em desordem são osladrões de túmulos.[123]

[editar]Contágio

O vampirismo da tradição popular tem sido associado a grupos de mortes causadas por doenças misteriosas ou não identificadas, habitualmente dentro da mesma família, ou pequena comunidade.[86] A referência epidémica é óbvia em casos clássicos como o dePedro Plogojowitz e Arnold Paole, e mais ainda no caso de Mercy Brown e de modo geral nas crenças vampíricas da Nova Inglaterra, onde uma doença em particular, a tuberculose, estava associada aos surtos de vampirismo. Tal como na forma pneumónica da peste bubónica, esta doença estava associada ao rompimento do tecido pulmonar, causando o aparecimento de sangue nos lábios.[124]

[editar]Porfiria

Em 1985 o bioquímico David Dolphin propôs uma ligação entre um raro distúrbio sanguíneo conhecido como porfiria e o folclore vampírico. Reparando que essa condição é tratada com hemo intravenoso, Dolphin sugeriu que o consumo de grandes quantidades de sangue poderia resultar de alguma maneira no transporte do hemo através da parede do estômago e para a corrente sanguínea. Desta maneira, os vampiros eram meros indivíduos sofredores de porfiria que procuravam substituir o hemo e aliviar os sintomas[125] Esta teoria tem sido desmontada pelo meio médico, uma vez que as sugestões sobre os afectados por porfiria desejarem a ingestão do hemo no sangue humano, ou que o consumo de sangue possa atenuar os sintomas da doença, são baseados numa compreensão errada da doença. Adicionalmente, constatou-se que Dolphin confundira os vampiros fictícios (sugadores de sangue) com os do folclore, muitos dos quais não eram conhecidos por beberem sangue.[126] Do mesmo modo, foi estabelecido um paralelo com a sensibilidade à luz do Sol por parte dos afectados por porfiria, quando esta condição está associada aos vampiros fictícios, e não aos da tradição popular. Em todo o caso, Dolphin não chegou a dar mais divulgação aos seus trabalhos.[127] Embora tenha sido posto de parte pelos peritos, a ligação entre vampirismo e porfiria conseguiu a atenção dos média.[128] e entrou ela própria no folclore da moderna cultura pop.[129]

[editar]Raiva

raiva tem sido associada ao folclore vampírico. O Dr Juan Gómez-Alonso, neurologista no Hospital Xeral emVigo, Espanha, examinou esta possibilidade num relatório publicado no periódico Neurology A susceptibilidade a alho e à luz pode resultar da hipersensibilidade, um dos sintomas da raiva. A doença pode também afectar partes do cérebro, causando um distúrbio nos padrões normais do sono (e assim um comportamento nocturno) e hipersexualidade. Lendas antigas diziam que um homem não tinha raiva se conseguisse olhar para o seu próprio reflexo - uma alusão à lenda sobre vampiros não terem reflexo. Lobos e morcegos, que são muitas vezes associados a vampiros, podem ser portadores de raiva. A doença pode também levar a um desejo de morder os outros e a espumar sangue da boca.[130][131]

[editar]Perspectiva psicodinâmica


Vampir, quadro de 1899 de Ernst Stöhr, ilustrando a relação entre sexualidade as tradições vampíricas
Em 1931, no seu tratado On the Nightmare, o psicanalista galês Ernest Jones constatou que os vampiros funcionavam como símbolos de muitos desejos inconscientes e mecanismos de defesa. Emoções tais como amor, culpa, e ódio alimentaram a ideia de um retorno dos mortos dos seus túmulos. Por desejarem um reencontro com os entes queridos, os enlutados poderiam projectar a ideia que o recém falecido deveria também desejar o mesmo, resultando na crença sobre os vampiros da tradição popular e almas do outro mundo visitarem em primeiro lugar os seus familiares, e em particular os cônjuges.[132] Em casos onde havia um sentimento de culpa inconsciente associado à relação, no entanto, o desejo pelo reencontro poderia ter sido subvertido pela ansiedade. Isto poderia levar à repressão, a qual Sigmund Freud ligou ao desenvolvimento de terror mórbido.[133] Jones conjecturou que neste caso o desejo original por um reencontro (de natureza sexual) poderia ser dramaticamente alterado: O desejo era substituído pelo medo; o amor pelo sadismo; e o objecto ou ente amado substituído por uma entidade desconhecida. O aspecto sexual poderá ou não estar presente.[134] Alguns críticos modernos têm proposto uma teoria semelhante: As pessoas identificam-se com os vampiros imortais porque, ao fazê-lo, ultrapassam - ou ao menos escapam temporariamente - o medo da morte.[135]
A sexualidade inata do acto de sugar o sangue pode ser vista na sua relação intrínseca com o canibalismo, e a ligação da tradição popular com comportamentos semelhntes aos de Incubus. Muitas lendas relatam vários seres que extraem outros fluídos das vítimas, denotando uma clara associação inconsciente com o sémen. Finalmente, Jones constata que quando aspectos mais normais da sexualidade são reprimidos, formas regressivas podem se expressar, em particular o sadismo; Jones supôs osadismo oral como parte integral do comportamento vampírico.[136]

[editar]Interpretação política


Gravura política de 1882 representando os proprietários deSão Francisco como vampiros
A reinvenção do mito do vampiro na era moderna não ocorreu sem uma certa dimensão política.[137] O aristocrático Conde Drácula, sozinho no seu castelo com alguns poucos serviçais dementes, surgindo apenas durante a noite para alimentar-se dos seus súbditos camponeses, é simbólico da natureza parasitária do Ancien régimeWerner Herzog, na sua obra Nosferatu the Vampyre, fornece a esta interpretação política uma faceta irónica adicional quando o protagonistaJonathon Harker, um solicitador da classe média, torna-se o vampiro seguinte; desta maneira oburguês capitalista tornava-se na próxima classe de parasitas.[138]
Em Portugal o termo vampiro é usado com conotação política desde pelo menos 1823, quando o Abade de Medrões dele se socorre para atacar os inimigos da Constituição: "esses vampiros desatinados, que pertendem restabelecer о antigo absolutismo, e tolher os nossos legítimos direitos."[139] Durante todo o século XIX o termo foi amplamente usado neste contexto em textos políticos da época, descrevendo desde a influência castelhana em Portugal até a situação da Índia Portuguesa como sorvedouro dafazenda pública. Em 1963 o cantor e compositor de intervenção português Zeca Afonso, no tema "Os Vampiros", usou a mesma acepção de vampiro ao clamar contra a opressão do capitalismo, sendo a canção consequentemente banida pela censura.[140]

[editar]Psicopatologia

Alguns criminosos têm efectuado aparentes rituais vampíricos sobre as suas vítimas. Os assassinos em série Peter Kürten eRichard Trenton Chase foram ambos apelidados de "vampiros" pela imprensa de tabloide após ter sido descoberto que bebiam o sangue das pessoas que assassinavam. Do mesmo modo, em 1932, um caso de crime não resolvido em EstocolmoSuécia, foi alcunhado de "Crime vampírico", devido Às circunstâncias em que a vítima morreu.[141] Elizabeth Báthory, condessa húngara e assassina em série dos finais do século XVI, tornou-se particularmente famosa em obras de séculos posteriores, que a representavam banhando-se no sangue das suas vítimas por forma a conseguir reter a beleza ou juventude.[142]

[editar]Subculturas vampíricas modernas

estilo de vida vampírico é um termo usado para definir uma subcultura contemporânea, largamente inserida na subcultura Gótica, na qual se consome o sangue dos outros como passatempo; inspirada pela fértil história recente da cultura popular relacionada ao simbolismo dos cultos, aos filmes de terror, às obras de ficção de Anne Rice, e aos estilos da Inglaterra vitoriana.[143] Manifestações activas de vampirismo real dentro das subculturas vampíricas incluem tanto vampirismo relacionado com sangue, geralmente referido como vampirismo sanguíneo, e vampirismo psíquico, ou o suposto acto de se alimentar de energia pranica.[144]

[editar]Morcegos-vampiros


Desmodus rotundus, o morcego-vampiro comum
Embora muitas culturas tenham lendas sobre os morcegos-vampiros, apenas recentemente estes se tornaram parte integrante das tradições populares sobre vampiros, quando foram descobertos na América do Sul continental no século XVI.[145] Embora não existam morcegos vampiros na Europa, os morcegos nocturnos e corujas há muito que são associados com presságios e o sobrenatural, embora isso se deva fundamentalmente aos seus hábitos nocturnos,[145][146] e na tradição heráldica inglesa moderna o morcego significa "estar ciente dos poderes das trevas e do caos".[147]
Todas as três espécies de verdadeiros morcegos-vampiros são endémicas da América Latina, e não há nenhuma evidência que sugira que alguma vez tenham tido parentes noVelho Mundo tanto quanto a memória humana conseguiu registar. Por este motivo é impossível que que o vampiro da tradição popular represente uma versão distorcida ou memória longínqua do morcego-vampiro. Estes morcegos foram nomeados deste modo devido ao vampiro folclórico, e não o inverso; oOxford English Dictionary regista a sua presença na tradição popular em Inglaterra a partir de 1734, muito antes da presença zoológica, que apenas ocorreu em 1774. Embora a dentada do morcego-vampiro não seja geralmente perigosa para o ser humano, estes morcegos têm sido conhecidos por se alimentarem activamente de sangue humano, e presas de grande porte como gado, deixando muitas vezes a sua imagem de marca na pele da vítima, a marca de dentada de dois dentes afiados.[145]
Um artigo sobre vampiros datado de 1842 e publicado no semanário português Archivo Popular estabelece um paralelo entre o vampiro da tradição eslava e as lendas sobre ataques de morcegos-vampiros na América meridional - que seriam em grande quantidade, chegando a ser fatais - divulgadas por Pedro MártirLa Condamine e outros, considerando ambas invenções fantasiosas e dignas de pouco crédito.[148]
Drácula da literatura transforma-se em morcego muitas vezes no romance, e os próprios morcegos-vampiros são aí mencionados por duas vezes. A produção teatral de 1927 Dracula seguiu os passos do romance ao representar a transformação de Drácula em morcego, assim como o filme do mesmo nome, onde Béla Lugosi também se transforma em morcego.[145] A cena da transformação em morcego seria novamente usada por Lon Chaney Jr. no filme de 1943 Son of Dracula.[149]

[editar]Na ficção moderna

O vampiro tem hoje lugar cativo na ficção popular. Esta ficção teve início na poesia do século XVIII, continuando depois nos contos do século XIX o primeiro e mais influente dos quais foi The Vampyre (1819), de John Polidori, apresentando o vampiro Lord Ruthven. As façanhas de Lord Ruthven foram continuadas numa série de peças de teatro sobre vampiros, nas quais era oanti-herói. O tema do vampiro continuou uma série de publicações literárias de terror conhecidas por penny dreadful, como Varney the Vampire (1847), culminando com o romance de vampiros mais proeminente de sempre: Drácula de Bram Stoker, publicado em 1897.[150] Na ficção moderna, o vampiro tende a ser representado como um vilão delicado e carismático.[31]Ao longo do tempo, alguns atributos hoje vistos como parte integrante do vampiro, foram sendo incorporados no seu perfil: os dentes pontiagudos e a vulnerabilidade à luz solar surgiram durante o século XIX, com Varney o Vampiro e o Conde Drácula apresentando ambos dentes proeminentes,[151] e Nosferatu(1922), de Murnau, temendo a luz do dia.[152] A capa surgiu em produções teatrais dos anos 1920, acrescentada de uma gola alta pelo dramaturgo Hamilton Deane por forma a ajudar Drácula a 'desaparecer' em cena.[153] Lord Ruthven e Varney eram capazes de curar-se usando o luar, embora não exista qualquer menção a essa característica nas tradições populares sobre vampiros.[154] A imortalidade, implícita embora não explicitamente documentada no folclore vampírico, é uma característica com forte presença no cinema e literatura sobre vampiros, com constantes alusões ao preço da vida eterna, nomeadamente a necessidade incessante pelo sangue daqueles de quem já foi um igual.[155]

Frontispício de Varney the Vampire, 1847

[editar]Literatura

O vampiro ou morto-vivo fez a sua primeira aparição no campo da literatura em poemas como The Vampire (1748) de Heinrich August Ossenfelder, e Lenore (1773) de Gottfried August BürgerDie Braut von Corinth (A Noiva de Corinto (1797) de Johann Wolfgang von Goethe, no inacabado poema de Samuel Taylor ColeridgeChristabel e emThe Giaour(1813) de Lord Byron.[156] Byron foi ainda creditado como responsável pela primeira peça de ficção em prosa sobre vampiros, The Vampyre (1819), embora esta tenha sido escrita na realidade pelo médico pessoal de Byron, John Polidori, que adaptou um uma história enigmática e fragmentária que lhe foi contada pelo seu ilustre paciente.[29][150] A própria personalidade dominante de Byron, temperada pela sua amante Lady Caroline Lamb no pouco elogioso roman-a-clefGlenarvon (um fantasia gótica baseada na vida desregrada de Byron), foi usada como modelo para o morto-vivo protagonista do romance de Polidori, Lord RuthvenThe Vampyre foi um grande sucesso, e a obra sobre vampiros mais influente do início do século XIX.[9]
Varney the Vampire de James Malcolm Rymer (também atribuído a Thomas Preskett Prest) constituiu-se como um marco na literatura gótica de terror de meados da era vitoriana, surgindo inicialmente entre 1845 e 1847 numa série de panfletos geralmente referidos comopenny dreadfuls, devido ao baixo preço e ao conteúdo tipicamente macabro, sendo publicado como livro em 1847. Varney the Vampiresegue um claro estilo de suspense, usando uma intensa imagística para descrever as horrendas façanhas de Varney.[154] A história delesbianismo vampírico de Sheridan Le FanuCarmilla (1871), foi outra importante contribuição para o género. Tal como Varney antes dela, a vampira Carmilla é retratada de um modo algo compreensivo quando a compulsão inerente à sua condição é abordada.[157]
Nenhuma tentativa de representação de vampiros na ficção popular foi tão influente ou tão definitiva como o romance Dráculade Bram Stoker (1897).[158] O retrato que faz do vampirismo enquanto doença de possessão demoníaca contagiosa, com os seus matizes de sexo, sangue e morte, sensibilizou a Europa vitoriana onde a tuberculose e a sífilis eram comuns. As características vampíricas descritas na obra de Stoker fundiram-se a tradição popular e dominaram-na, acabando por evoluir para o vampiro da ficção moderna. Inspirado em trabalhos anteriores como The Vampyre e "Carmilla", Stoker começou a pesquisa para o seu novo livro em finais do século XIX, lendo obras como The Land Beyond the Forest (1888) de Emily Gerard e outros livros sobre a Transilvânia e vampiros. Em Londres um colega referiu-lhe a história de Vlad Ţepeş, o "Drácula da vida real", e Stoker imediatamente incorporou essa história no seu livro. O primeiro capítulo do livro foi omitido quando este foi publicado em 1897, editado em 1914 como Dracula's Guest.[159]
Um dos primeiros romances "científicos" sobre vampiros foi I Am Legend (1954), de Richard Matheson, usado depois como base para os filmes The Last Man on Earth em 1964, The Omega Man em 1971, e Eu Sou a Lenda em 2007.[carece de fontes]

Capa do livro Entrevista com o Vampiro, de Anne Rice
O século XXI trouxe mais exemplos de ficção vampírica, como a série Black Dagger Brotherhood, deJ.R. Ward, e outros livros de vampiros de grande popularidade e apelando ao público adolescente e jovem adulto. Estes romances paranormais versando sobre vampiros e os géneros associados dechick-lit vampírico e detective do oculto são actualmente um notável fenómeno de popularidade e em constante expansão, com novas obras sobre o tema sendo publicadas a todo o momento.[160] The Vampire Huntress Legend Series de Leslie Esdaile Banks, a série erótica Anita Blake: Vampire Hunterde Laurell K. Hamilton, e a série The Hollows de Kim Harrison, retratam o vampiro numa série de novas perspectivas, algumas delas sem qualquer relação com as lendas originais.
O final do século XX assistiu a um recrudescimento nos épicos de vários volumes sobre vampiros. O primeiro destes foi a série Barnabas Collins (1966-71), da romancista gótica Marilyn Ross, vagamente baseado na série de televisão americana contemporânea Dark Shadows. Esta obra definiu ainda a tendência para representar os vampiros como heróis trágicos poéticos, ao invés das representações mais tradicionais de símbolos do mal. Esta fórmula foi seguida pela romancista Anne Rice na série de grande sucesso e influência Vampire Chronicles (1976-2003).[161] Os vampiros da série Twilight (2005-2008), de Stephenie Meyer, não são afectados por alho ou crucifixos, nem pela luz solar.[162] Richelle Meaddesvia-se ainda mais do vampiro tradicional na série Vampire Academy (2007-presente), baseando os romances em lendas romenas com duas raças de vampiros, uma boa e outra má, assim como semi-vampiros.[163]
No Brasil o vampiro marcou presença nos anos 1970 na literatura de banda desenhada com o personagem Zé Vampir de Mauricio de Sousa. Mais recentemente, em 2000, o escritor brasileiro André Vianco produziu uma série de histórias de vampiros de sucesso, comoOs SeteSétimo e O Vampiro Rei.

[editar]Cinema e televisão


Bela Lugosi como Drácula na versão de 1931
Considerada uma das figuras proeminentes do cinema clássico de terror, o vampiro demonstrou ser uma proveitosa fonte de inspiração para as indústrias cinematográfica e dos jogos de vídeo. Drácula desempenha um papel principal em mais filmes que qualquer outro personagem excepto Sherlock Holmes, e muitos filmes do início do cinema foram ou baseados no romance Drácula, ou derivados a partir deste com poucas adaptações. Entre estes incluem-se o emblemático filme mudo alemão de 1922, Nosferatu, realizado por F. W. Murnau e apresentando a primeira representação cinematográfica de Drácula - embora os nomes e personagens imitavam intencionalmente os de Drácula, Murnau não conseguiu obter permissão da viúva de Stoker para o fazer, e foi obrigado a alterar muitos aspectos do filme. Além deste filme houve ainda Dracula (1931), da Universal, com Béla Lugosi no papel do Conde, no que foi o primeiro filme sonoro representando Drácula. Nesta década surgiram muitos outros filmes de vampiros, sendo o mais notável A Filha de Drácula em 1936.[164]
A lenda do vampiro cimentou-se na indústria cinematográfica quando Drácula reencarnou para olhos de uma nova geração com a celebrada série de filmes de terror Hammer Horror, com Christopher Lee protagonizando o Conde. O sucesso do filme de 1958 Dracula, protagonizado por Lee, foi seguido de sete sequelas. Lee retornou como Drácula em todas excepto duas, ficando bem conhecido por esse papel.[165] Na década de 1970 os vampiros diversificaram-se no cinema, com trabalhos como Count Yorga, Vampire (1970), um conde africano, no filme de 1972 Blacula, a produção da BBC Conde Drácula, com o actor francês Louis Jourdan como Drácula e Frank Finlay no papel de Abraham Van Helsing, e um vampiro ao estilo de Nosferatu na mini-série televisiva de 1979 Salem's Lot, e uma reedição do próprio Nosferatu, intitulada Nosferatu the Vampyre com Klaus Kinski, no mesmo ano. Muitos filmes apresentaram vampiros femininos como antagonistas, muitas vezes lésbicos, como em The Vampire Lovers da série Hammer Horror, produzido em 1970 e baseado em Carmilla, embora o argumento ainda gire em torno de um vampiro maléfico como personagem central.[165]
O argumento do episódio piloto da série televisiva de 1972 de Dan Curtis Kolchak: The Night Stalker girava em torno do repórter Carl Kolchak numa caçada ao vampiro em Las Vegas. Filmes posteriores mostraram uma maior diversidade de argumentos, tendo alguns se focado no caçador de vampiros, como Blade na série de filmes da Marvel Comics Blade, e o filme Buffy the Vampire SlayerBuffy, estreado em 1992, pressagiou a presença vampírica na televisão, com uma adaptação para a série de sucesso do mesmo nome, e do seu spin-off Angel. Outros ainda apresentaram o vampiro como protagonista, como o filme de 1983 The Hunger, em 1994 Entrevista com o Vampiro e a que pode ser considerada uma sua sequela indirecta, rainha dos Condenados, e a série de 2007 MoonlightDrácula de Bram Stoker foi um notável filme de 1992, tornando-se o filme de vampiros mais repulsivo até então produzido.[166] Este aumento de interesse em argumentos vampíricos levou à representação do vampiro em filmes como Underworld e Van Helsing, e o filme russo Night Watch e da reedição da mini-série televisiva 'Salem's Lot, ambos de 2004. A série Blood Ties estreou na Lifetime Television em 2007, apresentando um personagem representado como Henry Fitzroy, filho ilegítimo do rei Henrique VIII de Inglaterra tornado vampiro, naToronto actual, com uma ex-detective de Toronto como protagonista. A série de 2008 da HBO, intitulada True Blood, usa uma aproximação sulista ao tema vampírico.[162] Outro programa popular sobre vampiros é The Vampire Diaries da CW. A continuada popularidade do vampiro foi atribuída a dois factores: a representação da sexualidade e o medo perpétuo da mortalidade.[167]
Rede Globo, no Brasil, exibiu duas telenovelas abordando o tema: Vamp em 1991,[168] e O Beijo do Vampiro em 2002.[169] Na novela Caminhos do Coração da Rede Record um dos personagens é um vampiro.[170]
Em Portugal surgiram em 2010 duas séries televisivas sobre vampiros: Lua Vermelha, da SIC, em formato de série juvenil e actualmente (2011) em exibição,[171] e Destino Imortal, uma mini-série de seis episódios da TVI.[172]

[editar]Jogos de vídeo

A imensa popularidade da plataforma Apple iOS como plataforma de jogos levou à adopção de jogos como Vampire Rush pela audiência de jogadores ocasionais.[173] O jogo de role-playing Vampire: the Masquerade teve grande influência sobre a ficção vampírica moderna e elementos da sua terminologia, como embrace e sire, passaram a ser largamente usados. entre os jogos de vídeo sobre vampiros mais populares contam-se Castlevania, uma extensão do romance original de Bram Stoker Drácula, e Legacy of Kain.[174] Os vampiros aparecem ainda esporadicamente em outros jogos, incluindo The Elder Scrolls IV: Oblivion, onde uma personagem pode ficar afectada por porfíria.[175] uma aproximação diferente aos tema vampírico ocorre em num outro jogo da Bethesda, Fallout 3, com "The Family". Aqui são representados como alguém que sofre de desejos canibais, mas contentou-se com o sangue de modo a não se afundar numa insanidade mental ainda maior.[176]